No site do extra - Rio de Janeiro encontrei essa maravilhosa notícia. Abram seus olhos. Nossos deputados estão na mesma prática. Tem pessoas que chegam pra mim e me dizem que professores da rede estadual, como eu, não trabalham. Todos os dias vou ao serviço, se fazemos alguma greve é para melhorar a vida de nossos alunos e familiares. Mas e o deputado? o que diser. Isso me revolta.
Leia na integra a reportagem do EXTRA - RIO.
Deputados em campanha mentem para garantir salário de R$ 13 mil
Antero Gomes e Marcos Nunes - Extra
RIO - Na busca por votos, alguns dos 23 deputados estaduais do Rio que brigam, nas próximas eleições, por uma vaga de prefeito ou de vice-prefeito trocaram o plenário da Assembléia Legislativa, de onde recebem salários de R$ 13 mil, por carreatas, passeatas e eventos. Enquanto com uma mão cumprimentam os eleitores nas ruas, assinam com a outra ofícios, pedindo à Alerj que suas faltas no Legislativo sejam abonadas ( conhece algum caso de político gazeteiro? Denuncie! ).
Aos cidadãos que os elegeram e que pagam, indiretamente, os seus salários na Alerj, estes candidatos dão justificativas para as ausências que, no mínimo, não condizem exatamente com a verdade. Publicados no Diário Oficial do Legislativo, os argumentos vão desde a necessidade de participar de atividades externas em outros municípios a compromissos para resolver "os interesses da comunidade local".
O fato é que tais justificativas de deputados-candidatos como Rodrigo Neves (PT), Marcelo Simão (PHS) e Alessandro Calazans (PMN) - três exemplos claros da prática (ou da não prática) legislativa - vão por água abaixo, quando confrontadas com fotos e matérias jornalísticas em que aparecem com expressões de "vote em mim", nas ruas das cidades que pretendem governar.
Mesmo acostumados ao esconde-esconde das votações secretas da Alerj, tais políticos sequer omitiram as próprias agendas de prefeitáveis dos seus sites oficiais de candidatos na internet. Lá, eles aparecem em plena campanha.
O cidadão de Nilópolis que quis, por exemplo, falar com Alessandro Calazans em 6 de agosto não precisou ir à Alerj, aguardá-lo nos corredores da casa. Segundo o site de campanha "Alessandro Calazans, Novas Idéias, Nova Nilópolis", o deputado fez caminhada naquela tarde pela Rua João Máximo Soares, em Olinda. No Diário Oficial (DO) do Legislativo, de 29 de agosto, consta o pedido de abono. O argumento: ele estava em Nilópolis resolvendo questões de interesse da comunidade local.
- Desde que começaram os questionamentos em relação às faltas de deputados que estão em campanha política em seus municípios de origem, pedi o desabonamento (sic) das faltas e o devido desconto dos dias em que não estive presente nas sessões. Estou em campanha para a Prefeitura de Nilópolis, mas não pedi afastamento das minhas funções como deputado estadual - disse Calazans.
Assessoria é culpada, diz candidato
O candidato a prefeito de São João de Meriti Marcelo Simão pediu abono para faltas nos dias 7, 20, 26 e 27 de agosto. Em todas as datas, alegou, no Diário Oficial, que estava em compromissos no interior do estado.
No site do candidato ( clique aqui para acessar ), a versão é outra. Simão estava em caminhadas: no dia 7, no bairro Vila Jurandir; no dia 20, em Vila Rosali; no dia 26, em Vila Norma; e, no dia 27, em Vilar dos Teles.
Procurado pelo EXTRA, Simão informou que os pedidos de abono foram uma falha da sua assessoria. Alegou ter autorizado apenas a justificativa às faltas. Ele informou ainda ter pedido licença não remunerada entre 1 e 5 de setembro e entre 25 do mesmo mês e 5 de outubro.
Em Niterói, Rodrigo Neves (PT) também mantém uma agenda intensa de candidato, como mostra seu site ( clique aqui para acessar ). Embora tenha pedido abono em nove sessões nos últimos dois meses, justificando que encontrava-se em atividades externas, Neves estava, na maior parte destes dias, apertando a mão de eleitores ou recebendo apoios.
- Até então, tenho conciliado a agenda parlamentar com a eleitoral, indo à maioria das sessões na Alerj - disse.
Matemática diferente
Apesar de ter apresentado quatro pedidos de abono para faltas nos dias 6, 7, 13 e 20 de agosto, Alessandro Calazans teve anotada pela Alerj, no mesmo mês, apenas duas faltas.
Ele não foi o único a ter um número menor de faltas anotado. De acordo com o Diário Oficial, o deputado Alcides Rolim (PT), por exemplo, pediu abono para sete faltas, em agosto, e teve apena três anotadas pela Casa Legislativa.
O presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, explicou a discrepância entre as faltas admitidas e as anotadas na lista de presença. Segundo Picciani, os pedidos de abono de um mesmo parlamentar são julgados separadamente.
Enquanto isso não acontece, aparecem na lista apenas as faltas, já julgadas como injustificáveis. Outras faltas que forem julgadas injustificáveis serão descontadas na folha de setembro, com previsão de pagamento em outubro.
Falta é o que não falta na Assembléia
Com deputados estaduais em campanha, a Assembléia Legislativa ficou, nos últimos dois meses, praticamente às moscas. Entre agosto e o dia 24 de setembro, das 23 sessões previstas, só cinco foram realizadas. O restante das sessões foi suspenso por falta de quórum.
O festival de faltas começou no dia 7 de agosto. Às 16h, 40 deputados registraram presença, no início da sessão. Misteriosamente, pouco depois, boa parte dos parlamentares sumiu do plenário.
A debandada dos deputados deixou a deputada Cidinha Campos (PDT) enfurecida. Ela pediu verificação de quórum e constatou que só 17 parlamentares estavam na Casa.
Resultado: por falta do quórum mínimo de 36 parlamentares, o projeto que proíbe a classificação de menores infratores em abrigos, por números e facção, não foi votado naquele dia na Alerj.
Integrante da turma dos parlamentares mais assíduos na Casa, Wagner Montes (PDT) foi um dos deputados que também criticou os colegas gazeteiros.
- Eles deveriam pedir licença sem vencimento para se dedicar à campanha eleitoral. Apóio cinco candidatos a vereador e nunca faltei às sessões aqui na Assembléia - garantiu o parlamentar.
No plenário, protestos dos colegas
A falta de quórum na Alerj, na sessão do dia 23, deixou alguns parlamentares revoltados. Irritado com os seguidos cancelamentos de sessões, Marcelo Freixo (PSOL) disse que os deputados não faltosos fazem papel de idiota.
- Honestamente, senhor presidente (coronel Jairo presidia à sessão), fico pensando no papel de idiota que aqueles que aqui estão sistematicamente fazem. Como é que pode um deputado não aparecer aqui há um mês? - questionou.
Inconformado com as seguidas faltas dos gazeteiros, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) também protestou, perguntando ao presidente da sessão como os deputados que não queriam faltar poderiam fazer para trabalhar. A resposta foi imediata.
- Sua dúvida talvez seja a mesma minha. Para trabalhar tem que vir para a Alerj, mas cada um é responsável por si - disse o coronel Jairo.
Deus é maior!!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
CONVITE
A mestre Goretti envia esse convite.
Oração a Santa Teresinha
Santa Teresinha,
tu és a santa de minha particular devoção.
Tua vida escondida na Carmelo,
teu zelo pelas coisas de Deus,
teu coração pequeno e humilde,
fazem com que eu tenha
confiança de chegar
mais perto de ti.
Nada existe de extraordinário
em tua vida:
tu fostes a santa das coisas
pequenas, és padroeira
dos missionários.
Venho pedir agora tua
intercessão
para que eu possa fazer
em perfeição
todas as coisas que tenho
que fazer
no dia-a-dia de minha vida
Amém.
Oração a Santa Teresinha
Santa Teresinha,
tu és a santa de minha particular devoção.
Tua vida escondida na Carmelo,
teu zelo pelas coisas de Deus,
teu coração pequeno e humilde,
fazem com que eu tenha
confiança de chegar
mais perto de ti.
Nada existe de extraordinário
em tua vida:
tu fostes a santa das coisas
pequenas, és padroeira
dos missionários.
Venho pedir agora tua
intercessão
para que eu possa fazer
em perfeição
todas as coisas que tenho
que fazer
no dia-a-dia de minha vida
Amém.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
A P.M. - quem deve entrar na corporação
Temos que tocar num assunto que tem sido crucial para o Maranhão: a segurança. Para quem não sabe a a Senhora Eurídice Vidigal ocupa a pasta de Secretária desta. Desde que assumiu os casos de torturas, assassinatos e vandalismo aumentaram no Estado. O aparato de segurança virou um verdadeiro caos. O governo tenta esconder. Não adianta, pois a população ver, analisa e critica. Para piorar a situação há divergências constantes entre os "chefes" da corporação. Tanto na PM (Polícia Militar) quanto na PC (Polícia Civil).
Agora, o que tem se mostrado são os inumeros envolvimentos de PM/PC em sequestros, assassinatos, roubos e muito mais. Será que são mal remunerados? A corporação não forma bem seus integrantes? O que há?
Citamos o caso do Jovem Ivanildo Junior, assassinado por dois delinqüentes denominados policiais, são eles Smailly Carvalho da Silva e Antonio Ribeiro Abreu em Imperatriz (Ma).
O soldado Smailly Carvalho da Silva, natural de Teresina (PI), e 24 anos, que ingressou na Polícia Militar do Maranhão em 2007. O soldado é casado e pai de menino, segundo o portal ZILL era tido como um jovem exibicionista e com fama de "problemático".
Se já era problemático, se era exibicionista, se tinha problemas por que entrou na Polícia Militar do Maranhão? A Polícia não foi capaz de detectar tais problemas e resolvê-los? Ou pelo menos não permitir sua entrada na corporação?
Temos que melhorar a qualificação de nossos agentes. A máquina do Estado tem que se equipar e evitar tais situações que tiram vidas.
O referido policial já tinha ocorrências por agressão. Foi punido? No interior do estado (e também na capital) existem milhares de casos, inclusive registrado, de agressãoes gratuitas de policiais. Até os seguranças do Governador já realizaram agressões a cidadãos, como é o caso de um candidato a vice-prefeito em Santa Rita (informação do Blog de Mario Carvalho).
Eu tenho medo de sair de casa.Um absurdo.
Agora, o que tem se mostrado são os inumeros envolvimentos de PM/PC em sequestros, assassinatos, roubos e muito mais. Será que são mal remunerados? A corporação não forma bem seus integrantes? O que há?
Citamos o caso do Jovem Ivanildo Junior, assassinado por dois delinqüentes denominados policiais, são eles Smailly Carvalho da Silva e Antonio Ribeiro Abreu em Imperatriz (Ma).
O soldado Smailly Carvalho da Silva, natural de Teresina (PI), e 24 anos, que ingressou na Polícia Militar do Maranhão em 2007. O soldado é casado e pai de menino, segundo o portal ZILL era tido como um jovem exibicionista e com fama de "problemático".
Se já era problemático, se era exibicionista, se tinha problemas por que entrou na Polícia Militar do Maranhão? A Polícia não foi capaz de detectar tais problemas e resolvê-los? Ou pelo menos não permitir sua entrada na corporação?
Temos que melhorar a qualificação de nossos agentes. A máquina do Estado tem que se equipar e evitar tais situações que tiram vidas.
O referido policial já tinha ocorrências por agressão. Foi punido? No interior do estado (e também na capital) existem milhares de casos, inclusive registrado, de agressãoes gratuitas de policiais. Até os seguranças do Governador já realizaram agressões a cidadãos, como é o caso de um candidato a vice-prefeito em Santa Rita (informação do Blog de Mario Carvalho).
Eu tenho medo de sair de casa.Um absurdo.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Agricultura no Brasil (parte I)
Estrutura agrária e estrutura fundiária
A relação entre os proprietários, os agricultores e a terra utilizada é conceituada, pelos estudiosos, como estrutura agrária e estrutura fundiária. A expressão estrutura agrária é usada em sentido amplo, significando a forma de acesso à propriedade da terra e à exploração da mesma, indicando as relações entre os proprietários e os não proprietários, a forma como as culturas se distribuem pela superfície da Terra (morfologia agrária) e como a população se distribui e se relaciona aos meios de transportes e comunicações (habitat rural).
A expressão estrutura agrária corresponde apenas ao estudo das formas de acesso à propriedade da terra e à maneira como esta é explorada, tendo assim grande importância as relações existentes entre proprietários e trabalhadores agrícolas não proprietários. A estrutura fundiária é apenas a forma de acesso à propriedade da terra e a explicação da distribuição da propriedade, sendo seu estudo de grande importância, porque dela vai depender a melhor compreensão da estrutura agrária e dos fatores que presidem a formação da morfologia agrária e do habitat rural.
As relações jurídicas entre os proprietários e a terra e entre os proprietários e os trabalhadores variam de acordo com a legislação de cada país. No Brasil, o indivíduo pode obter a propriedade da terra pela compra, por herança ou pela concessão de terras devolutas. De acordo com a nossa legislação, morto o proprietário, a terra é dividida entre os herdeiros, o que favorece, em tese, a divisão da propriedade. Sabemos, entretanto, que, se em algumas áreas a sucessão hereditária vem provocando a divisão da propriedade, em outras, principalmente naquelas produtoras de artigos de grande valor comercial, isto não se observa; ao contrário, há uma concentração cada vez maior da propriedade, criando o problema do monopólio da terra e do latifúndio. Isto dificulta o acesso do agricultor à terra, provoca a proletarização do mesmo e cria áreas de atrito e de tensão social. Daí os problemas de reforma agrária e de colonização. A expressão reforma agrária, hoje de uso generalizado, consistia na aplicação de uma série de medidas visando modificar a estrutura fundiária – sistema de propriedade através de redistribuição das terras apropriadas ou da redistribuição dos produtos da atividade agrícola. No primeiro caso, teríamos a formação de uma nova estrutura, pela substituição das grandes propriedades por uma série de pequenas propriedades familiares. No segundo caso, teríamos a substituição das grandes propriedades privadas pelas grandes propriedades comunitárias e cooperativas. A colonização não visa a uma modificação da estrutura fundiária existente, mas à ocupação de áreas novas, não apropriadas, como ocorre no momento no Brasil, com as terras cortadas pela Transamazônica, ou com as áreas novas conquistadas ao mar na Holanda, ou a divisão de alguns grandes latifúndios mal explorados, para atenuar tensões sociais existentes em áreas de povoamento antigo, como ocorre na área açucareira do Nordeste -. Convém salientar, porém, que na Amazônia, ao lado das colônias agrícolas, vêm sendo implantados grandes latifúndios dedicados à pecuária e à exploração madeireira.
Classificação das Propriedades Rurais
A noção de grande, de média e de pequena propriedade não é, porém, numérica, estatística, não se podendo estabelecer pelo número de hectares se uma propriedade é grande ou pequena. Em áreas pouco povoadas ou de condições climáticas e edáficas desfavoráveis – Amazônia, Nordeste semi-árido do Brasil, por exemplo -, a propriedade pode ter centenas ou milhares de hectares e não possuir condições de sustentar, em níveis de vida razoáveis, uma família, enquanto que, em zonas onde há irrigação e onde a proximidade dos centros consumidores de produto de alto preço permite o desenvolvimento de uma rendosa agricultura de legumes e frutas, esta mesma propriedade seria considerada grande.
O Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (Ibra), hoje transformado em Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), realizou em 1965 o nosso primeiro cadastro fundiário e classificou as propriedades existentes, de acordo com os artigos 41 e 46 do Estatuto da Terra, em:
a) módulo rural, o imóvel rural "que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalho com ajuda de terceiros";
b) empresa rural, o imóvel que, tendo a extensão correspondente de um até seiscentos módulos, seja explorado "econômica e racionalmente", tendo cerca de 50% de sua área aproveitada;
c) latifúndio por exploração é o imóvel que, tendo as dimensões equivalentes a de um até seiscentos módulos, "seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja, deficiente ou inadequadamente explorado";
d) latifúndio por dimensão é o imóvel que, explorado, racionalmente ou não, possui dimensão superior a 600 módulos da região em que se situa;
e) minifúndio é o imóvel de extensão inferior a um módulo.
A análise dos resultados do cadastro realizado em 1992 indica que o Brasil é um país onde domina a grande propriedade, conforme podemos observar na Tabela abaixo.
Distribuição da propriedade no Brasil
Propriedades ------------Número------------Área ocupada
Grandes propriedades-----87.594------------187.762.627
Médias propriedades-----249.423-----------65.963.185
Pequenas propriedades---893.440-----------52.453.538
Minifúndios-------------1.939.441-----------26.184.660
Fonte: Atlas Brasileiro, 1996.
Merecem ser mencionados os seguintes produtos da agricultura comercial brasileira:
- café: durante muito tempo, manteve-se circunscrito ao Paraná e a São Paulo, produzindo pelo regime de parceria. Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo conservam a dianteira da produção. Bahia e Rondônia surgiram como novas áreas produtoras, com uma particularidade: são cultivadas, principalmente, por paranaenses, antigos produtores do norte do Paraná. O Paraná tem aumentado em grande quantidade sua produção de café nos últimos anos, pela introdução de espécies novas (café adensado), desenvolvidas pelo IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná);
- soja: expandiu-se com maior vigor no país, durante os anos 70, notadamente nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. Cultura típica de exportação, está cada vez mais voltada para o mercado interno em razão do crescente consumo de margarinas e óleos na alimentação do brasileiro. Atualmente, verifica-se sua expansão nas áreas do cerrado, sobretudo nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Bahia;
- cana-de-açúcar: apesar de ser cultivada no Brasil desde o século XVI, sua produção foi estimulada, a partir de 1975, com a criação do Proálcool. O Estado de São Paulo detém mais da metade da produção nacional, mas também é encontrada em Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, além de estados nordestinos (Zona da Mata);
- laranja: produto largamente cultivado para atender à demanda da indústria de sucos, tem no estado de São Paulo seu principal produtor. Paraná e Minas Gerais estão se convertendo em novas e importantes áreas de produção. O Brasil é um grande exportador de suco concentrado, principalmente para os EUA;
- arroz: o Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de arroz irrigado. Outros estados se destacam na produção dessa cultura alimentar básica: Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e São Paulo.
Outros produtos de destaque são: o trigo, apesar de ser insuficiente para abastecer o mercado interno; o algodão, fortemente controlado pela indústria têxtil e de alimentos (óleo). O cacau, cultura ecológica, encontra-se em crise, notadamente na Bahia, seu maior produtor.
Volume de produção dos produtos agrícolas segundo as regiões (1990)
Produtos(ton.)-BRASIL--Norte(%)--Nordeste(%)--Sudeste(%)--Sul(%)--Centro-Oeste(%)
Arroz---------7.418.527--8,1---------11,5---------13,9------54,2---------12,3
Café ---------2.926.184 --7,8------ 4,3---------- 73,5------ 10,7-------- 3,7
Cana-de-açúcar-262.617.733-0,3------ 27,2--------- 61,9 ------5,2-------- 5,4
Feijão -------2.230.322 ---5,0 -------26,0--------- 29,1 ----31,5 -------8,4
Laranja ------87.531.484- 0,9 -------7,5 ----------88,0------3,2--------- 0,4
Mandioca ------24.211.024-- 17,8----- 48,6 --------8,3 -------20,9 -------4,4
Milho-------- 21.341.195 ---2,5 ------3,0 --------24,6 ------55,3------- 14,6
Soja --------19.887.642 ----0,2 ------1,1 --------8,5 -------57,8 -------32,4
Trigo -------3.093.485 ----- -------------------- 7,0------- 86,4 --------6,6
Fonte: IBGE
A relação entre os proprietários, os agricultores e a terra utilizada é conceituada, pelos estudiosos, como estrutura agrária e estrutura fundiária. A expressão estrutura agrária é usada em sentido amplo, significando a forma de acesso à propriedade da terra e à exploração da mesma, indicando as relações entre os proprietários e os não proprietários, a forma como as culturas se distribuem pela superfície da Terra (morfologia agrária) e como a população se distribui e se relaciona aos meios de transportes e comunicações (habitat rural).
A expressão estrutura agrária corresponde apenas ao estudo das formas de acesso à propriedade da terra e à maneira como esta é explorada, tendo assim grande importância as relações existentes entre proprietários e trabalhadores agrícolas não proprietários. A estrutura fundiária é apenas a forma de acesso à propriedade da terra e a explicação da distribuição da propriedade, sendo seu estudo de grande importância, porque dela vai depender a melhor compreensão da estrutura agrária e dos fatores que presidem a formação da morfologia agrária e do habitat rural.
As relações jurídicas entre os proprietários e a terra e entre os proprietários e os trabalhadores variam de acordo com a legislação de cada país. No Brasil, o indivíduo pode obter a propriedade da terra pela compra, por herança ou pela concessão de terras devolutas. De acordo com a nossa legislação, morto o proprietário, a terra é dividida entre os herdeiros, o que favorece, em tese, a divisão da propriedade. Sabemos, entretanto, que, se em algumas áreas a sucessão hereditária vem provocando a divisão da propriedade, em outras, principalmente naquelas produtoras de artigos de grande valor comercial, isto não se observa; ao contrário, há uma concentração cada vez maior da propriedade, criando o problema do monopólio da terra e do latifúndio. Isto dificulta o acesso do agricultor à terra, provoca a proletarização do mesmo e cria áreas de atrito e de tensão social. Daí os problemas de reforma agrária e de colonização. A expressão reforma agrária, hoje de uso generalizado, consistia na aplicação de uma série de medidas visando modificar a estrutura fundiária – sistema de propriedade através de redistribuição das terras apropriadas ou da redistribuição dos produtos da atividade agrícola. No primeiro caso, teríamos a formação de uma nova estrutura, pela substituição das grandes propriedades por uma série de pequenas propriedades familiares. No segundo caso, teríamos a substituição das grandes propriedades privadas pelas grandes propriedades comunitárias e cooperativas. A colonização não visa a uma modificação da estrutura fundiária existente, mas à ocupação de áreas novas, não apropriadas, como ocorre no momento no Brasil, com as terras cortadas pela Transamazônica, ou com as áreas novas conquistadas ao mar na Holanda, ou a divisão de alguns grandes latifúndios mal explorados, para atenuar tensões sociais existentes em áreas de povoamento antigo, como ocorre na área açucareira do Nordeste -. Convém salientar, porém, que na Amazônia, ao lado das colônias agrícolas, vêm sendo implantados grandes latifúndios dedicados à pecuária e à exploração madeireira.
Classificação das Propriedades Rurais
A noção de grande, de média e de pequena propriedade não é, porém, numérica, estatística, não se podendo estabelecer pelo número de hectares se uma propriedade é grande ou pequena. Em áreas pouco povoadas ou de condições climáticas e edáficas desfavoráveis – Amazônia, Nordeste semi-árido do Brasil, por exemplo -, a propriedade pode ter centenas ou milhares de hectares e não possuir condições de sustentar, em níveis de vida razoáveis, uma família, enquanto que, em zonas onde há irrigação e onde a proximidade dos centros consumidores de produto de alto preço permite o desenvolvimento de uma rendosa agricultura de legumes e frutas, esta mesma propriedade seria considerada grande.
O Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (Ibra), hoje transformado em Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), realizou em 1965 o nosso primeiro cadastro fundiário e classificou as propriedades existentes, de acordo com os artigos 41 e 46 do Estatuto da Terra, em:
a) módulo rural, o imóvel rural "que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalho com ajuda de terceiros";
b) empresa rural, o imóvel que, tendo a extensão correspondente de um até seiscentos módulos, seja explorado "econômica e racionalmente", tendo cerca de 50% de sua área aproveitada;
c) latifúndio por exploração é o imóvel que, tendo as dimensões equivalentes a de um até seiscentos módulos, "seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja, deficiente ou inadequadamente explorado";
d) latifúndio por dimensão é o imóvel que, explorado, racionalmente ou não, possui dimensão superior a 600 módulos da região em que se situa;
e) minifúndio é o imóvel de extensão inferior a um módulo.
A análise dos resultados do cadastro realizado em 1992 indica que o Brasil é um país onde domina a grande propriedade, conforme podemos observar na Tabela abaixo.
Distribuição da propriedade no Brasil
Propriedades ------------Número------------Área ocupada
Grandes propriedades-----87.594------------187.762.627
Médias propriedades-----249.423-----------65.963.185
Pequenas propriedades---893.440-----------52.453.538
Minifúndios-------------1.939.441-----------26.184.660
Fonte: Atlas Brasileiro, 1996.
Merecem ser mencionados os seguintes produtos da agricultura comercial brasileira:
- café: durante muito tempo, manteve-se circunscrito ao Paraná e a São Paulo, produzindo pelo regime de parceria. Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo conservam a dianteira da produção. Bahia e Rondônia surgiram como novas áreas produtoras, com uma particularidade: são cultivadas, principalmente, por paranaenses, antigos produtores do norte do Paraná. O Paraná tem aumentado em grande quantidade sua produção de café nos últimos anos, pela introdução de espécies novas (café adensado), desenvolvidas pelo IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná);
- soja: expandiu-se com maior vigor no país, durante os anos 70, notadamente nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. Cultura típica de exportação, está cada vez mais voltada para o mercado interno em razão do crescente consumo de margarinas e óleos na alimentação do brasileiro. Atualmente, verifica-se sua expansão nas áreas do cerrado, sobretudo nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Bahia;
- cana-de-açúcar: apesar de ser cultivada no Brasil desde o século XVI, sua produção foi estimulada, a partir de 1975, com a criação do Proálcool. O Estado de São Paulo detém mais da metade da produção nacional, mas também é encontrada em Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, além de estados nordestinos (Zona da Mata);
- laranja: produto largamente cultivado para atender à demanda da indústria de sucos, tem no estado de São Paulo seu principal produtor. Paraná e Minas Gerais estão se convertendo em novas e importantes áreas de produção. O Brasil é um grande exportador de suco concentrado, principalmente para os EUA;
- arroz: o Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de arroz irrigado. Outros estados se destacam na produção dessa cultura alimentar básica: Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e São Paulo.
Outros produtos de destaque são: o trigo, apesar de ser insuficiente para abastecer o mercado interno; o algodão, fortemente controlado pela indústria têxtil e de alimentos (óleo). O cacau, cultura ecológica, encontra-se em crise, notadamente na Bahia, seu maior produtor.
Volume de produção dos produtos agrícolas segundo as regiões (1990)
Produtos(ton.)-BRASIL--Norte(%)--Nordeste(%)--Sudeste(%)--Sul(%)--Centro-Oeste(%)
Arroz---------7.418.527--8,1---------11,5---------13,9------54,2---------12,3
Café ---------2.926.184 --7,8------ 4,3---------- 73,5------ 10,7-------- 3,7
Cana-de-açúcar-262.617.733-0,3------ 27,2--------- 61,9 ------5,2-------- 5,4
Feijão -------2.230.322 ---5,0 -------26,0--------- 29,1 ----31,5 -------8,4
Laranja ------87.531.484- 0,9 -------7,5 ----------88,0------3,2--------- 0,4
Mandioca ------24.211.024-- 17,8----- 48,6 --------8,3 -------20,9 -------4,4
Milho-------- 21.341.195 ---2,5 ------3,0 --------24,6 ------55,3------- 14,6
Soja --------19.887.642 ----0,2 ------1,1 --------8,5 -------57,8 -------32,4
Trigo -------3.093.485 ----- -------------------- 7,0------- 86,4 --------6,6
Fonte: IBGE
Agricultura no Brasil (parte II) e Maranhão
CARACTERÍSTICAS DA AGRICULTURA DO BRASIL
A incidência desigual da modernização agropecuária no território brasileiro criou uma diferenciação espacial onde é possível reconhecer:
a) A existência de uma porção relativamente pequena do território nacional com elevado nível de modernização e responsável pela maior parte da produção agropecuária do país. Essa porção inclui as regiões Sudeste e Sul, e áreas restritas do Centro-Oeste (sudeste de Goiás e centro-sul do Mato Grosso do Sul) e do Nordeste (Zona da Mata). As principais características dessa porção do país são as seguintes:
I. Forte penetração de capitais na agropecuária e estreita vinculação entre industria e agropecuária;
II. Agricultura direcionada para os produtos de exportação e matérias-primas industriais. Soja, cana, café e laranja são os principais produtos;
III. Elevado preço da terra e altos índices de ocupação dos estabelecimentos (baixa ociosidade das terras);
b) A existência de uma vasta porção do país (cerca de 70% do território) com baixo nível de modernização e responsável por uma pequena parte da produção agropecuária do país. Essa porção inclui a Amazônia, a maior parte do Nordeste e o norte do Estado de Minas Gerais. As principais características dessa porção do país estão relacionadas a seguir:
I. Predomínio da agropecuária extensiva (tradicional) com baixos rendimentos e voltada para o mercado interno;
II. Preço da terra relativamente baixo e elevado índice de ociosidade da terra;
III. Predomínio da finalidade especulativa sobre a finalidade produtiva da terra;
IV. Baixo nível de integração indústria-agricultura.
EXPLORAÇÃO DA TERRA
A) Direta
a) Quando as terras são exploradas pelo próprio proprietário e seus herdeiros
b) A maior parte das propriedades, no Brasil, são exploradas pelos proprietários.
B) Indireta
Quando a terra é explorada por não-proprietários.
Posseiros ou ocupantes
parceiros
Exemplos morador ou agregado
Arrendatários
C) Personagens do Meio Rural
-posseiro (ocupante): invasor da terra sem título de propriedade;
parceiro: paga pelo uso da terra de acordo com a produção – metade, terça parte etc;
Exploração indireta
-arrendatários: paga um valor fixado pelo uso da terra;
da terra
-agregado: morador da terra do proprietário que presta alguns dias de serviços para o dono da terra, recebendo menos que o trabalhador que vem de fora.
-Grileiros: se apossa das terras usando falsos títulos de propriedade;
-Bóia-fria: trabalhador diarista, sem vínculo empregatício, que trabalha na época da colheita;
-Peão: espécie de escravidão em função da dívida que foi contraída.
– AGRICULTURA DO MARANHÃO
No MA predomina a agricultura extensiva com a presença de técnicas agrárias arcaicas, rotação de terra, baixa produtividade e voltada para a subsistência. Como uma das exceções a situação predominante temos o cultivo da soja, no cerrado maranhense (centro-sul do Estado).
ARROZ
Produto muito cultivado nos vales fluviais dos rios Itapecuru, Mearim, Pindaré etc. A safra brasileira de arroz está concentrada sobretudo nos estados do Rio Grande do Sul, Goiás e Maranhão, sendo este último o principal produtor da Região Nordeste, tendo a nível nacional expressiva participação em torno de 12 a 16%.
Apesar desse fato, a produtividade média do Maranhão é uma das mais baixas do país, apenas 1.362 kg/ha, o que caracteriza o sistema de cultivo rudimentar de arroz de sequeiro predominante no Estado. Disseminado em todo o Estado do Maranhão, o cultivo do arroz é feito normalmente em consórcio com outras culturas em especial com as do milho e feijão. As maiores produções estão concentradas nas microrregiões Pindaré, Alto Mearim e Presidente Dutra. Os municípios tradicionalmente mais produtivos são: Santa Luzia, Imperatriz, Balsas, Grajaú, Tasso Fragoso, Barra do Corda e João Lisboa.
SOJA
Principal produto agrícola de exportação do Maranhão. É muito cultivado no centro-sul do Estado em área de cerrado, onde se utiliza técnicas agrícolas mais modernas, com um certo grau de mecanização. O solo do cerrado é muito ácido, sendo corrigido através do método da calagem: adição de calcário ao solo para a perda da acidez. É uma das culturas de destaque para a economia do país pela posição que atualmente representa na pauta de exportação de produtos agrícolas nacionais.
Alem de oferecer matéria-prima para a fabricação de óleo, a soja é utilizada no consumo humano, entrando na composição de vários produtos alimentícios, como macarrão, Pães, bebidas, entre outros. Os Estados de maior produção de soja são Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
No Maranhão a cultura está concentrada principalmente nas microrregiões – Gerais de Balsas (responsável por 61,04% da produção estadual) e chapadas das mangabeiras com 37,98% de participação. Os municípios que concorrem com as maiores produções são: Tasso fragoso, Balsas, São Raimundo das Mangabeiras, Riachão e Sambaíba.
Gado
Localizado em todo o Estado. Porém no vale de Itapecuru, Mearim e Pindaré são criados com técnicas modernas.
A incidência desigual da modernização agropecuária no território brasileiro criou uma diferenciação espacial onde é possível reconhecer:
a) A existência de uma porção relativamente pequena do território nacional com elevado nível de modernização e responsável pela maior parte da produção agropecuária do país. Essa porção inclui as regiões Sudeste e Sul, e áreas restritas do Centro-Oeste (sudeste de Goiás e centro-sul do Mato Grosso do Sul) e do Nordeste (Zona da Mata). As principais características dessa porção do país são as seguintes:
I. Forte penetração de capitais na agropecuária e estreita vinculação entre industria e agropecuária;
II. Agricultura direcionada para os produtos de exportação e matérias-primas industriais. Soja, cana, café e laranja são os principais produtos;
III. Elevado preço da terra e altos índices de ocupação dos estabelecimentos (baixa ociosidade das terras);
b) A existência de uma vasta porção do país (cerca de 70% do território) com baixo nível de modernização e responsável por uma pequena parte da produção agropecuária do país. Essa porção inclui a Amazônia, a maior parte do Nordeste e o norte do Estado de Minas Gerais. As principais características dessa porção do país estão relacionadas a seguir:
I. Predomínio da agropecuária extensiva (tradicional) com baixos rendimentos e voltada para o mercado interno;
II. Preço da terra relativamente baixo e elevado índice de ociosidade da terra;
III. Predomínio da finalidade especulativa sobre a finalidade produtiva da terra;
IV. Baixo nível de integração indústria-agricultura.
EXPLORAÇÃO DA TERRA
A) Direta
a) Quando as terras são exploradas pelo próprio proprietário e seus herdeiros
b) A maior parte das propriedades, no Brasil, são exploradas pelos proprietários.
B) Indireta
Quando a terra é explorada por não-proprietários.
Posseiros ou ocupantes
parceiros
Exemplos morador ou agregado
Arrendatários
C) Personagens do Meio Rural
-posseiro (ocupante): invasor da terra sem título de propriedade;
parceiro: paga pelo uso da terra de acordo com a produção – metade, terça parte etc;
Exploração indireta
-arrendatários: paga um valor fixado pelo uso da terra;
da terra
-agregado: morador da terra do proprietário que presta alguns dias de serviços para o dono da terra, recebendo menos que o trabalhador que vem de fora.
-Grileiros: se apossa das terras usando falsos títulos de propriedade;
-Bóia-fria: trabalhador diarista, sem vínculo empregatício, que trabalha na época da colheita;
-Peão: espécie de escravidão em função da dívida que foi contraída.
– AGRICULTURA DO MARANHÃO
No MA predomina a agricultura extensiva com a presença de técnicas agrárias arcaicas, rotação de terra, baixa produtividade e voltada para a subsistência. Como uma das exceções a situação predominante temos o cultivo da soja, no cerrado maranhense (centro-sul do Estado).
ARROZ
Produto muito cultivado nos vales fluviais dos rios Itapecuru, Mearim, Pindaré etc. A safra brasileira de arroz está concentrada sobretudo nos estados do Rio Grande do Sul, Goiás e Maranhão, sendo este último o principal produtor da Região Nordeste, tendo a nível nacional expressiva participação em torno de 12 a 16%.
Apesar desse fato, a produtividade média do Maranhão é uma das mais baixas do país, apenas 1.362 kg/ha, o que caracteriza o sistema de cultivo rudimentar de arroz de sequeiro predominante no Estado. Disseminado em todo o Estado do Maranhão, o cultivo do arroz é feito normalmente em consórcio com outras culturas em especial com as do milho e feijão. As maiores produções estão concentradas nas microrregiões Pindaré, Alto Mearim e Presidente Dutra. Os municípios tradicionalmente mais produtivos são: Santa Luzia, Imperatriz, Balsas, Grajaú, Tasso Fragoso, Barra do Corda e João Lisboa.
SOJA
Principal produto agrícola de exportação do Maranhão. É muito cultivado no centro-sul do Estado em área de cerrado, onde se utiliza técnicas agrícolas mais modernas, com um certo grau de mecanização. O solo do cerrado é muito ácido, sendo corrigido através do método da calagem: adição de calcário ao solo para a perda da acidez. É uma das culturas de destaque para a economia do país pela posição que atualmente representa na pauta de exportação de produtos agrícolas nacionais.
Alem de oferecer matéria-prima para a fabricação de óleo, a soja é utilizada no consumo humano, entrando na composição de vários produtos alimentícios, como macarrão, Pães, bebidas, entre outros. Os Estados de maior produção de soja são Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
No Maranhão a cultura está concentrada principalmente nas microrregiões – Gerais de Balsas (responsável por 61,04% da produção estadual) e chapadas das mangabeiras com 37,98% de participação. Os municípios que concorrem com as maiores produções são: Tasso fragoso, Balsas, São Raimundo das Mangabeiras, Riachão e Sambaíba.
Gado
Localizado em todo o Estado. Porém no vale de Itapecuru, Mearim e Pindaré são criados com técnicas modernas.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Escoliose
O que é a escoliose?
A escoliose é um desvio tridimensional (nas três dimensões) da coluna o que significa que a coluna para além de desviar para um dos lados também faz rotação e inclinação.
Causas da escoliose?
Inúmeras vezes não se conhecem as causas ou razões da escoliose e nesses casos diz-se que a escoliose é idiopática ou seja não tem causas conhecidas. A escoliose pode ter inúmeras causas, contrariamente ao que vulgarmente se costuma afirmar:
* Má postura fetal
* Parto difícil ou traumatizante
* Problemas emocionais dos pais aquando da gestação ou do crescimento do bebê, criança ou adolescente.
* Perna curta
* Bacia desnivelada
* Problemas viscerais
* Quistos energéticos
* Desequilíbrios ou problemas musculares
* Somatizações de problemas afectivos ou emocionais.
* Más posturas.
* Peso excessivo das mochilas.
Tratamentos:
O que há a fazer é conseguir determinar exatamente o que se passa e como o corrigir e para isso há que usar soluções que resultem, sobretudo soluções que resolvam as causas.
A solução passa por desmemorizar os tecidos e por os libertar das tensões e emoções que eles contêm. No fundo, libertar os tecidos das memórias que os levam a provocar este estado ou condição.
A alteração do tecido conectivo (fáscia) é a base para as alterações das tensões e alterações musculares, viscerais e outras.
é a alteração do tecido conectivo que leva à formação da escoliose e só quando se se normaliza esse tecido conectivo (fáscia) se consegue que as alterações permaneçam e que os resultados aconteçam.
A fáscia e as técnicas miofasciais são assuntos recentes e ainda pouco divulgados. Apesar de algumas das técnicas miofasciais já serem faladas e usadas há muitos anos, só nos últimos anos surgiram técnicas mais rápidas e eficazes para inúmeros problemas desde a fibromialgia, dores crónicas, dores miofasciais, escoliose e numerosos outros problemas.
A solução para a escoliose e para muitos outros problemas passa pela desmemorização celular, pela libertação de energia nervosa, pela alteração da fáscia, pela Libertação Miofascial, por Manipulação Visceral, por correcção da bacia ou da perna curta se for caso disso e por muitas outras abordagens, consoante o caso e a situação.
EVOLUÇÃO
A importância em detectar precocemente a escoliose reside no fato de que o tratamento, mesmo nas escolioses leves, pode ser iniciado com o objetivo de, pelo menos observar a evolução do quadro ou indicar tratamentos não operatórios, embora estes nem sempre apresentem bons resultados. Sem intervenção, a curvatura progride entre o tempo de detecção e o tempo de maturidade esquelética; o risco de progressão aumenta assim que o grau de curvatura aumenta (ROWE et al.,1997).
O diagnóstico precoce pode levar à revelação da escoliose precoce mínima, e o encaminhamento precoce ao tratamento, havendo menos necessidade da realização de uma cirurgia. Além disso, a descoberta da escoliose antes de ocorrer uma rotação significativa, resultará na prevenção de anormalidades estéticas significativas, dor e complicações cardiopulmonares (CAILLIET, 1977).
A evolução da escoliose na criança é possível enquanto houver crescimento vertebral remanescente na coluna. Quando o crescimento for completo, de acordo com o indicado pelas epífises “fechadas e fundidas”, termina a assimetria do corpo vertebral, levando à escoliose estrutural. O aumento da curvatura escoliótica no adulto é conseqüência de alterações no disco intervertebral com um aumento na compressão no lado côncavo da curvatura, o que geralmente ocorre em curvas com ângulo de Cobb maior que 50o (CAILLIET, 1977).
STOKES (1997), constatou que a causa da progressão da escoliose é primariamente biomecânica. De acordo com sua tese, a curvatura lateral altera a geometria muscular e vertebral e o padrão de ativação muscular, causando uma assimetria na força da musculatura vertebral. Seu estudo confirmou que a força mecânica influencia o crescimento e, portanto, a forma vertebral em crianças.
A escoliose é um desvio tridimensional (nas três dimensões) da coluna o que significa que a coluna para além de desviar para um dos lados também faz rotação e inclinação.
Causas da escoliose?
Inúmeras vezes não se conhecem as causas ou razões da escoliose e nesses casos diz-se que a escoliose é idiopática ou seja não tem causas conhecidas. A escoliose pode ter inúmeras causas, contrariamente ao que vulgarmente se costuma afirmar:
* Má postura fetal
* Parto difícil ou traumatizante
* Problemas emocionais dos pais aquando da gestação ou do crescimento do bebê, criança ou adolescente.
* Perna curta
* Bacia desnivelada
* Problemas viscerais
* Quistos energéticos
* Desequilíbrios ou problemas musculares
* Somatizações de problemas afectivos ou emocionais.
* Más posturas.
* Peso excessivo das mochilas.
Tratamentos:
O que há a fazer é conseguir determinar exatamente o que se passa e como o corrigir e para isso há que usar soluções que resultem, sobretudo soluções que resolvam as causas.
A solução passa por desmemorizar os tecidos e por os libertar das tensões e emoções que eles contêm. No fundo, libertar os tecidos das memórias que os levam a provocar este estado ou condição.
A alteração do tecido conectivo (fáscia) é a base para as alterações das tensões e alterações musculares, viscerais e outras.
é a alteração do tecido conectivo que leva à formação da escoliose e só quando se se normaliza esse tecido conectivo (fáscia) se consegue que as alterações permaneçam e que os resultados aconteçam.
A fáscia e as técnicas miofasciais são assuntos recentes e ainda pouco divulgados. Apesar de algumas das técnicas miofasciais já serem faladas e usadas há muitos anos, só nos últimos anos surgiram técnicas mais rápidas e eficazes para inúmeros problemas desde a fibromialgia, dores crónicas, dores miofasciais, escoliose e numerosos outros problemas.
A solução para a escoliose e para muitos outros problemas passa pela desmemorização celular, pela libertação de energia nervosa, pela alteração da fáscia, pela Libertação Miofascial, por Manipulação Visceral, por correcção da bacia ou da perna curta se for caso disso e por muitas outras abordagens, consoante o caso e a situação.
EVOLUÇÃO
A importância em detectar precocemente a escoliose reside no fato de que o tratamento, mesmo nas escolioses leves, pode ser iniciado com o objetivo de, pelo menos observar a evolução do quadro ou indicar tratamentos não operatórios, embora estes nem sempre apresentem bons resultados. Sem intervenção, a curvatura progride entre o tempo de detecção e o tempo de maturidade esquelética; o risco de progressão aumenta assim que o grau de curvatura aumenta (ROWE et al.,1997).
O diagnóstico precoce pode levar à revelação da escoliose precoce mínima, e o encaminhamento precoce ao tratamento, havendo menos necessidade da realização de uma cirurgia. Além disso, a descoberta da escoliose antes de ocorrer uma rotação significativa, resultará na prevenção de anormalidades estéticas significativas, dor e complicações cardiopulmonares (CAILLIET, 1977).
A evolução da escoliose na criança é possível enquanto houver crescimento vertebral remanescente na coluna. Quando o crescimento for completo, de acordo com o indicado pelas epífises “fechadas e fundidas”, termina a assimetria do corpo vertebral, levando à escoliose estrutural. O aumento da curvatura escoliótica no adulto é conseqüência de alterações no disco intervertebral com um aumento na compressão no lado côncavo da curvatura, o que geralmente ocorre em curvas com ângulo de Cobb maior que 50o (CAILLIET, 1977).
STOKES (1997), constatou que a causa da progressão da escoliose é primariamente biomecânica. De acordo com sua tese, a curvatura lateral altera a geometria muscular e vertebral e o padrão de ativação muscular, causando uma assimetria na força da musculatura vertebral. Seu estudo confirmou que a força mecânica influencia o crescimento e, portanto, a forma vertebral em crianças.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
MIGRAÇÕES NO BRASIL: Externas e Internas
Galerinha do 2º Ano, segue abaixo o resumo das aulas sobre migrações. Lembre-se, este é apenas um resumo. Não esqueçam de realizar uma boa leitura no livro didático e revisar as aulas dadas.
A imigração no Brasil pode ser dividido em três períodos principais
1) O primeiro período (de 1808 a 1850) foi marcado pela chegada da família real, em 1808, o que ocasionou a vinda dos primeiros casais de imigrantes açorianos para serem proprietários de terras no país. Devido ao receio do europeu de fixar-se num país de economia colonial e escravocrata, nesse período houve uma imigração muito pequena.
2) O segundo período (de 1850 a 1930) foi marcado pela proibição do tráfico de escravos. Foi a época mais importante para a nossa imigração, devido ao grande crescimento da atividade monocultora (café) e aos incentivos governamentais dados ao imigrante. Em 1888, com a abolição da escravidão, estimulou-se ainda mais o fluxo imigratório, tendo o Brasil recebido, nessa época, praticamente 80% dos imigrantes entrados no país.
3) O terceiro período (de 1930 até os dias de hoje) é caracterizado por uma sensível redução na imigração, devido, inicialmente, à crise econômica de 1929, ocasionada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, com o conseqüente abalo da cafeicultura brasileira. Além disso, contribuiu também a crise política interna no país, decorrente da Revolução de 1930, e a criação de uma lei sobre imigração, através da Constituição de 1934. Essa lei restringia a entrada de imigrantes, estipulando que, anualmente não poderia entrar no país mais que 2% do total de imigrantes de cada nacionalidade entrados nos últimos 50 anos. Determinava ainda que 80% dos imigrantes deveriam dedicar-se à agricultura.
PRINCIPAIS GRUPOS DE IMIGRANTES:
a) Os PORTUGUESES representam o maior contingente de imigrantes entrados no Brasil. Calcula-se que devam viver atualmente, no país, 213.203 portugueses, concentrados nos grandes centros urbanos, com destaque especial para o Rio de Janeiro e São Paulo.
b) Os primeiros ITALIANOS chegaram ao Brasil em 1875, estabelecendo-se no Rio Grande do Sul, na região serrana e também em Santa Catarina, onde o clima era mais ameno, assemelhando-se um pouco com as regiões de onde vieram. Logo após essa época, São Paulo tornou-se o maior pólo receptor de italianos, que inicialmente se encaminharam para as zonas cafeicultoras do interior. Em pouco tempo, entretanto, acabaram por migrar para a capital, vindo a se constituir em importante mão-de-obra para a indústria que então se iniciava. Os italianos deixaram suas marcas em cidades e bairros, influenciando hábitos alimentares e lingüísticos das regiões onde se estabeleceram.
c) As primeiras levas de imigrantes ALEMÃES chegaram em 1824 e, desde então, deram preferência à região Sul do Brasil, onde fundaram a colônia de São Leopoldo (RS). A partir de 1850, foram se instalando em Santa Catarina, sobretudo no vale do Itajaí, onde surgiram Brusque, Joinville e Blumenau, cidades de marcantes características alemãs. Atualmente, a cidade de São Paulo e, sobretudo em Santo Amaro, e os três estados sulinos abrigam quase a totalidade dos imigrantes alemães e seus descendentes brasileiros.
d) A imigração JAPONESA teve início em 1908, quando aportou no Brasil o navio Kasato Maru, com 165 famílias a bordo. Estabeleceram-se inicialmente em São Paulo e depois no Pará, onde se desenvolve importante núcleo produtor de pimenta-do-reino. Na cidade de São Paulo, foram se concentrando no bairro da Liberdade, que adquiriu características de sua cultura, perceptíveis principalmente nas ruas e cartazes.
MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL
As migrações internas também sempre foram muito intensas, como por exemplo a de habitantes do Nordeste que migraram em massa para o Centro-Sul do Brasil com o declínio da cana de açúcar e o desenvolvimento da mineração, ou a de nordestinos que migraram para a Amazônia no chamado “boom da borracha" no final do século XlX.
Com a industrialização nas décadas de 60 e 70, passamos a viver de forma mais intensa migrações internas no território nacional, como a de nordestinos em direção das grandes metrópoles brasileiras, Rio e São Paulo, e o intenso êxodo rural, que fez o Brasil se tornar um país predominantemente urbano em um espaço de menos de 30 anos. Na década de 70 os fluxos migratórios se direcionaram para a Amazônia, fruto da política de ocupação do território nacional imposta pelos militares, chamada "integrar para não entregar".
Atualmente, as antigas metrópoles industriais não são mais os locais preferidos por migrantes, por conta do processo de desconcentração industrial, novas áreas do país passam a ser pólo de atração desses cidadãos, como o interior de S. Paulo, do Paraná, etc. As migrações continuam a ser muito comuns no Brasil, tanto do campo para a cidade, assim como as urbano-urbano. São comuns também nas grandes metrópoles brasileiras, as migrações pendulares, assim como a migração sazonal em regiões como o Nordeste.
Êxodo Rural: Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor.
Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).
O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).
Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.
Êxodo Urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.
Migração urbano-urbano: tipo de migração, que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
Migração sazonal: tipo de migração que se caracteriza por estar ligada as estações do ano. É uma migração temporária onde o migrante sai de um determinado local em um determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano, é a chamada transumância. É o que acontece por exemplo com os sertanejos do Nordeste brasileiro.
Migração diária ou pendular: tipo de migração característico de grandes cidades, no qual milhões de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa em direção do seu trabalho, e retornam no final do dia. Os momentos de maior aglomeração de pessoas são chamados de rush. Isso se dá em virtude da periferização dos trabalhadores que muitas vezes moram a vários quilômetros de distância de seu trabalho, em alguns casos até mesmo em outras cidades que passam a ser chamadas de cidades dormitório.
A imigração no Brasil pode ser dividido em três períodos principais
1) O primeiro período (de 1808 a 1850) foi marcado pela chegada da família real, em 1808, o que ocasionou a vinda dos primeiros casais de imigrantes açorianos para serem proprietários de terras no país. Devido ao receio do europeu de fixar-se num país de economia colonial e escravocrata, nesse período houve uma imigração muito pequena.
2) O segundo período (de 1850 a 1930) foi marcado pela proibição do tráfico de escravos. Foi a época mais importante para a nossa imigração, devido ao grande crescimento da atividade monocultora (café) e aos incentivos governamentais dados ao imigrante. Em 1888, com a abolição da escravidão, estimulou-se ainda mais o fluxo imigratório, tendo o Brasil recebido, nessa época, praticamente 80% dos imigrantes entrados no país.
3) O terceiro período (de 1930 até os dias de hoje) é caracterizado por uma sensível redução na imigração, devido, inicialmente, à crise econômica de 1929, ocasionada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, com o conseqüente abalo da cafeicultura brasileira. Além disso, contribuiu também a crise política interna no país, decorrente da Revolução de 1930, e a criação de uma lei sobre imigração, através da Constituição de 1934. Essa lei restringia a entrada de imigrantes, estipulando que, anualmente não poderia entrar no país mais que 2% do total de imigrantes de cada nacionalidade entrados nos últimos 50 anos. Determinava ainda que 80% dos imigrantes deveriam dedicar-se à agricultura.
PRINCIPAIS GRUPOS DE IMIGRANTES:
a) Os PORTUGUESES representam o maior contingente de imigrantes entrados no Brasil. Calcula-se que devam viver atualmente, no país, 213.203 portugueses, concentrados nos grandes centros urbanos, com destaque especial para o Rio de Janeiro e São Paulo.
b) Os primeiros ITALIANOS chegaram ao Brasil em 1875, estabelecendo-se no Rio Grande do Sul, na região serrana e também em Santa Catarina, onde o clima era mais ameno, assemelhando-se um pouco com as regiões de onde vieram. Logo após essa época, São Paulo tornou-se o maior pólo receptor de italianos, que inicialmente se encaminharam para as zonas cafeicultoras do interior. Em pouco tempo, entretanto, acabaram por migrar para a capital, vindo a se constituir em importante mão-de-obra para a indústria que então se iniciava. Os italianos deixaram suas marcas em cidades e bairros, influenciando hábitos alimentares e lingüísticos das regiões onde se estabeleceram.
c) As primeiras levas de imigrantes ALEMÃES chegaram em 1824 e, desde então, deram preferência à região Sul do Brasil, onde fundaram a colônia de São Leopoldo (RS). A partir de 1850, foram se instalando em Santa Catarina, sobretudo no vale do Itajaí, onde surgiram Brusque, Joinville e Blumenau, cidades de marcantes características alemãs. Atualmente, a cidade de São Paulo e, sobretudo em Santo Amaro, e os três estados sulinos abrigam quase a totalidade dos imigrantes alemães e seus descendentes brasileiros.
d) A imigração JAPONESA teve início em 1908, quando aportou no Brasil o navio Kasato Maru, com 165 famílias a bordo. Estabeleceram-se inicialmente em São Paulo e depois no Pará, onde se desenvolve importante núcleo produtor de pimenta-do-reino. Na cidade de São Paulo, foram se concentrando no bairro da Liberdade, que adquiriu características de sua cultura, perceptíveis principalmente nas ruas e cartazes.
MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL
As migrações internas também sempre foram muito intensas, como por exemplo a de habitantes do Nordeste que migraram em massa para o Centro-Sul do Brasil com o declínio da cana de açúcar e o desenvolvimento da mineração, ou a de nordestinos que migraram para a Amazônia no chamado “boom da borracha" no final do século XlX.
Com a industrialização nas décadas de 60 e 70, passamos a viver de forma mais intensa migrações internas no território nacional, como a de nordestinos em direção das grandes metrópoles brasileiras, Rio e São Paulo, e o intenso êxodo rural, que fez o Brasil se tornar um país predominantemente urbano em um espaço de menos de 30 anos. Na década de 70 os fluxos migratórios se direcionaram para a Amazônia, fruto da política de ocupação do território nacional imposta pelos militares, chamada "integrar para não entregar".
Atualmente, as antigas metrópoles industriais não são mais os locais preferidos por migrantes, por conta do processo de desconcentração industrial, novas áreas do país passam a ser pólo de atração desses cidadãos, como o interior de S. Paulo, do Paraná, etc. As migrações continuam a ser muito comuns no Brasil, tanto do campo para a cidade, assim como as urbano-urbano. São comuns também nas grandes metrópoles brasileiras, as migrações pendulares, assim como a migração sazonal em regiões como o Nordeste.
Êxodo Rural: Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor.
Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).
O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).
Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.
Êxodo Urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.
Migração urbano-urbano: tipo de migração, que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
Migração sazonal: tipo de migração que se caracteriza por estar ligada as estações do ano. É uma migração temporária onde o migrante sai de um determinado local em um determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano, é a chamada transumância. É o que acontece por exemplo com os sertanejos do Nordeste brasileiro.
Migração diária ou pendular: tipo de migração característico de grandes cidades, no qual milhões de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa em direção do seu trabalho, e retornam no final do dia. Os momentos de maior aglomeração de pessoas são chamados de rush. Isso se dá em virtude da periferização dos trabalhadores que muitas vezes moram a vários quilômetros de distância de seu trabalho, em alguns casos até mesmo em outras cidades que passam a ser chamadas de cidades dormitório.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
BOA DICA
Advogado de Defesa. A REPÓRTER BRUNA RIBEIRO DO JORNAL DA TARDE DÁ UMA BOA DICA SOBRE AQUELES CARAS CHATOS QUE FICAM QUERENDO TE VENDER REVISTAS E DIZEM QUE VOCÊ GANHOU UMA ASSINATURA. NO MÊS SEGUINTE CHEGA A FATURA, COM A CONTA. LEIA A REPORTAGEM.
Você já foi abordado por algum representante de editoras perguntando se quer ganhar assinatura de revistas? Se um dia isso acontecer, tome cuidado: o que é oferecido como cortesia (entrega gratuita) por um período se transforma em assinatura, com débito em conta corrente ou débito em cartão de crédito, sem autorização. A maioria das reclamações na coluna Advogado de Defesa, do JT, e no Procon-SP recaem sobre as editoras Peixes Três.
Os representantes ficam, geralmente, em lugares movimentados, como em portas de universidades, aeroportos e ruas conhecidas.
“Eu sempre soube que deveria haver algo de errado nisso, mas nunca prestei atenção. Fui abordada na porta de minha faculdade. Os poucos segundos em que mostrei o meu cartão de crédito foram suficientes para o representante da Editora Peixes copiar os dígitos e fazer assinatura de revistas, no valor de R$ 756, em seis vezes no cartão de crédito. Nunca quis assinar aquelas revistas”, conta Tatiana Moura, 24 anos.
O que pode parecer mais um problema das relações de consumo é, na verdade, uma prática que, de acordo com o artigo 171, do Código Penal, configura estelionato.
Apesar de ser um crime, Márcia Cristina Oliveira, técnica do Procon-SP, conta que o problema é bastante freqüente. “Muitos representantes dizem que é preciso o número do cartão para que seja feita apenas a cobrança das despesas do correio. Há casos, ainda, que o consultor, por representar mais de uma editora, ‘empurra’ várias revistas”.
Muitos representantes aplicam o golpe também por telefone. Fabiana Nunes Magalhães dos Santos recebeu um telefonema de um funcionário de call center apresentado-se como representante da Editora Três. Ele lhe ofereceu o envio de uma revista gratuitamente, por seis meses, justificando a promoção com um suposto Programa de Incentivo à Leitura, no qual a editora estaria implantando.
O atendente confirmou os dados de Fabiana e debitou o valor em conta concorrente sem que ela autorizasse.
Segundo a advogada Kássia Correa, da Associação Nacional dos Usuários de Cartão de Crédito (Anucc), o consumidor que é vítima de um golpe deve requerer o cancelamento do valor cobrado diretamente com a administradora do cartão de crédito, informando que não autorizou o débito.
No Procon-SP, foram registradas 22 reclamações contra a Editora Peixes em 2007. Uma delas foi de lançamento não reconhecido de fatura, quatro de venda enganosa, três de cobranças indevidas e dez de problemas com contrato, pedido ou orçamento.
Também em 2007 há 26 registros de reclamações contra a Editora Três, sendo cinco foram de cobranças indevidas, duas de publicidade enganosa, uma de venda enganosa e 17 de problemas com contrato, pedido ou orçamento.
Segundo a Editora Peixes, os vendedores contratados são treinados e orientados a respeito do método de abordagem dos consumidores e eventual concretização de assinatura. Dessa forma, nesses casos, antes mesmo de averiguar o caso, eles solicitam o cancelamento da assinatura, levando em conta a boa fé do reclamante.
Em seguida, solicitam ao representante a cópia do contrato. Já Editora Três informa que costuma providenciar o cancelamento do contrato de assinatura e solicita o estorno junto à administradora do cartão de crédito.
(Advogado de Defesa)
Você já foi abordado por algum representante de editoras perguntando se quer ganhar assinatura de revistas? Se um dia isso acontecer, tome cuidado: o que é oferecido como cortesia (entrega gratuita) por um período se transforma em assinatura, com débito em conta corrente ou débito em cartão de crédito, sem autorização. A maioria das reclamações na coluna Advogado de Defesa, do JT, e no Procon-SP recaem sobre as editoras Peixes Três.
Os representantes ficam, geralmente, em lugares movimentados, como em portas de universidades, aeroportos e ruas conhecidas.
“Eu sempre soube que deveria haver algo de errado nisso, mas nunca prestei atenção. Fui abordada na porta de minha faculdade. Os poucos segundos em que mostrei o meu cartão de crédito foram suficientes para o representante da Editora Peixes copiar os dígitos e fazer assinatura de revistas, no valor de R$ 756, em seis vezes no cartão de crédito. Nunca quis assinar aquelas revistas”, conta Tatiana Moura, 24 anos.
O que pode parecer mais um problema das relações de consumo é, na verdade, uma prática que, de acordo com o artigo 171, do Código Penal, configura estelionato.
Apesar de ser um crime, Márcia Cristina Oliveira, técnica do Procon-SP, conta que o problema é bastante freqüente. “Muitos representantes dizem que é preciso o número do cartão para que seja feita apenas a cobrança das despesas do correio. Há casos, ainda, que o consultor, por representar mais de uma editora, ‘empurra’ várias revistas”.
Muitos representantes aplicam o golpe também por telefone. Fabiana Nunes Magalhães dos Santos recebeu um telefonema de um funcionário de call center apresentado-se como representante da Editora Três. Ele lhe ofereceu o envio de uma revista gratuitamente, por seis meses, justificando a promoção com um suposto Programa de Incentivo à Leitura, no qual a editora estaria implantando.
O atendente confirmou os dados de Fabiana e debitou o valor em conta concorrente sem que ela autorizasse.
Segundo a advogada Kássia Correa, da Associação Nacional dos Usuários de Cartão de Crédito (Anucc), o consumidor que é vítima de um golpe deve requerer o cancelamento do valor cobrado diretamente com a administradora do cartão de crédito, informando que não autorizou o débito.
No Procon-SP, foram registradas 22 reclamações contra a Editora Peixes em 2007. Uma delas foi de lançamento não reconhecido de fatura, quatro de venda enganosa, três de cobranças indevidas e dez de problemas com contrato, pedido ou orçamento.
Também em 2007 há 26 registros de reclamações contra a Editora Três, sendo cinco foram de cobranças indevidas, duas de publicidade enganosa, uma de venda enganosa e 17 de problemas com contrato, pedido ou orçamento.
Segundo a Editora Peixes, os vendedores contratados são treinados e orientados a respeito do método de abordagem dos consumidores e eventual concretização de assinatura. Dessa forma, nesses casos, antes mesmo de averiguar o caso, eles solicitam o cancelamento da assinatura, levando em conta a boa fé do reclamante.
Em seguida, solicitam ao representante a cópia do contrato. Já Editora Três informa que costuma providenciar o cancelamento do contrato de assinatura e solicita o estorno junto à administradora do cartão de crédito.
(Advogado de Defesa)
Por quê Bush continua solto? Falta Bush no banco dos réus!!!!!!!!!!!!!
No blog do Bourdoukan tem um post sobre a Guerra da Sérvia e o total consentimento dos EUA. A pergunta acima é feita todos os dias: Por quê Bush continua solto? Vamos prender Bush. Leia o post abaixo e depois façam uma visita ao blog do Bourdoukan.
Falta Bush no banco dos réus*
O Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, está julgando o ex-líder sérvio Radovan Karadznik por crimes contra a humanidade.
Kardznik já declarou que não fez nada sem o conhecimento e apoio dos Estados Unidos. E teme ser assassinado na prisão.
Um dos documentos em poder do TPI relata:
Crianças muçulmanas bósnias de seis anos foram violadas na frente de seus familiares. Três moças muçulmanas foram estupradas por soldados sérvios durante três dias. Depois de satisfeitos, os soldados empaparam os corpos das moças com gasolina e tocaram fogo.
O documento informa ainda que observadores da própria ONU relataram que um avô foi forçado pelos milicianos sérvios a comer o fígado do neto.
Em Broko, cidade capturada pelos sérvios, os mortos eram retirados das valas e levados a um frigorífico, onde eram transformados em comida para os animais.
Antes de Karadzik, o ex-presidente da Sérvia Slobodan Milosevic, havia sido preso pelo mesmo tribunal e sob a mesma acusação. Ele foi morto na prsião sob circunstâncias misteriosas enquanto aguardava a sentença.
Por quê Bush continua solto?
Seymour Hersh, do New Yorker, o primeiro jornalista a denunciar as torturas praticadas pelos soldados americanos na prisão de Abu Ghraib, Iraque, afirmou, durante palestra, que assistiu a tapes “onde podíamos ver as crianças sendo sodomizadas.
O pior de tudo era ouvir seus gritos”.
O circo de horrores em que se transformou o Iraque, sob o patrocínio de Bush e asseclas, vai entrar para a história como o exemplo do que há de pior no instinto humano.
Cinco militares estadunidenses confessaram: estupraram a adolescente Abir Kassem Hamza al-Janabi de 14 anos em sua casa e depois, não satisfeitos, fuzilaram seus pais Kassem Hamza Rachid al-Janabi e Fakhriya Taha Mohsine al-Janabi e a irmã da adolescente, Hadil Kassem Hamza al-Janabi de apenas seis anos.
Em seguida, atearam fogo aos corpos.
O crime ocorreu na cidade de Mahmudiya, sul de Bagdá. O advogado William Cassara, defensor de um dos assassinos, o sargento Paul Cortez, disse que o seu cliente resolveu confessar e denunciar os demais porque assim teria sua pena reduzida.
Vinte anos atrás, visitei o museu da Inquisição em Toledo, Espanha. Diante dos horrores, saí dali com a convicção de que, se um dia a humanidade desaparecer, o Universo não sentirá falta.
* publicado em Caros Amigos de setembro
Falta Bush no banco dos réus*
O Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, está julgando o ex-líder sérvio Radovan Karadznik por crimes contra a humanidade.
Kardznik já declarou que não fez nada sem o conhecimento e apoio dos Estados Unidos. E teme ser assassinado na prisão.
Um dos documentos em poder do TPI relata:
Crianças muçulmanas bósnias de seis anos foram violadas na frente de seus familiares. Três moças muçulmanas foram estupradas por soldados sérvios durante três dias. Depois de satisfeitos, os soldados empaparam os corpos das moças com gasolina e tocaram fogo.
O documento informa ainda que observadores da própria ONU relataram que um avô foi forçado pelos milicianos sérvios a comer o fígado do neto.
Em Broko, cidade capturada pelos sérvios, os mortos eram retirados das valas e levados a um frigorífico, onde eram transformados em comida para os animais.
Antes de Karadzik, o ex-presidente da Sérvia Slobodan Milosevic, havia sido preso pelo mesmo tribunal e sob a mesma acusação. Ele foi morto na prsião sob circunstâncias misteriosas enquanto aguardava a sentença.
Por quê Bush continua solto?
Seymour Hersh, do New Yorker, o primeiro jornalista a denunciar as torturas praticadas pelos soldados americanos na prisão de Abu Ghraib, Iraque, afirmou, durante palestra, que assistiu a tapes “onde podíamos ver as crianças sendo sodomizadas.
O pior de tudo era ouvir seus gritos”.
O circo de horrores em que se transformou o Iraque, sob o patrocínio de Bush e asseclas, vai entrar para a história como o exemplo do que há de pior no instinto humano.
Cinco militares estadunidenses confessaram: estupraram a adolescente Abir Kassem Hamza al-Janabi de 14 anos em sua casa e depois, não satisfeitos, fuzilaram seus pais Kassem Hamza Rachid al-Janabi e Fakhriya Taha Mohsine al-Janabi e a irmã da adolescente, Hadil Kassem Hamza al-Janabi de apenas seis anos.
Em seguida, atearam fogo aos corpos.
O crime ocorreu na cidade de Mahmudiya, sul de Bagdá. O advogado William Cassara, defensor de um dos assassinos, o sargento Paul Cortez, disse que o seu cliente resolveu confessar e denunciar os demais porque assim teria sua pena reduzida.
Vinte anos atrás, visitei o museu da Inquisição em Toledo, Espanha. Diante dos horrores, saí dali com a convicção de que, se um dia a humanidade desaparecer, o Universo não sentirá falta.
* publicado em Caros Amigos de setembro
TEORIAS DEMOGRÁFICAS
TEORIA DE MALTHUS
1º) caso não seja detida por obstáculos (guerras e epidemias), a população mundial tende a crescer segundo uma progressão geométrica, duplicando a cada 25 milhões de anos.
2º) os meios de subsistência, na melhor das hipóteses, só podem aumentar segundo uma progressão aritmética.
Ao considerar esses dois postulados, Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar (PG x PA). Previa ainda que um dia estariam esgotadas as possibilidades de aumento de área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. A conseqüência seria a fome, a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta. Para evitar esse flagelo, Malthus, um pastor da Igreja Anglicana contrário aos métodos anticoncepcionais, propunha a sujeição moral, ou seja, que as pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis para poder alimentá-los, prática da castidade, casamentos tardios, abstinência sexual etc.
Hoje, sabe-se que suas previsões não concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico. Mesmo que se considere uma área fixa de cultivo, a produção (quantidade produzida) aumenta, já que a produtividade (quantidade produzida por área – toneladas de arroz por hectare, por exemplo) também vem aumentando sem parar.
Essa teoria, quando foi elaborada, parecia muito consistente. Os erros de previsão estão ligados principalmente às limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões a partir da observação do comportamento demográfico em uma região limitada, com população predominantemente rural, e as considerou válidas para todo o planeta no transcorrer da história. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado à agricultura.
Desde que Malthus apresentou sua teoria, são comuns os discursos que relacionam de forma simplista a ocorrência da fome no planeta ao crescimento populacional. A fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado de má distribuição, e não da carência na produção de alimentos. A atual produção agropecuária mundial é suficiente para alimentar cerca de 9 bilhões de pessoas, enquanto a população do planeta agora que atingiu a cifra de 6 bilhões. A fome existe porque as pessoas não possuem o dinheiro necessário para suprir suas necessidades básicas, fato facilmente observável no Brasil: apesar do enorme volume de alimentos exportados, as prateleiras estão sempre lotadas e a panela de muitos operários e bóias-frias, sempre vazias.
a) A teoria malthusiana é de tendência religiosa e é antinatalista.
b) LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES – quando Malthus tratou o problema de que a produção de alimentos não acompanha o crescimento populacional, baseou-se na lei dos rendimentos decrescentes. Essa lei, utilizada pelos economistas clássicos desde o século XVIII, sustenta que o rendimento do solo não cresce em proporção à intensificação progressiva do trabalho ou ao aumento de trabalho.
Malthus baseava-se no fato de que a área de terras cultiváveis é limitada, ocorrendo um aumento da população (fator variável), chegar-se-ia a um ponto-limite onde ocorreria uma renda decrescente, isto é, não haveria um aumento populacional de rendimento da terra ou em relação à quantidade de trabalho e capital empregado.
TEORIA NEOMALTHUSIANA
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, foi realizada uma conferência de paz em 1945, em São Francisco, que deu origem à Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, foram discutidas estratégias de desenvolvimento, visando a evitar a eclosão de um novo conflito militar em escala mundial. Havia apenas um ponto de consenso entre os participantes: a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto, da diminuição das desigualdades econômicas no planeta. Agora, como explicar e, a partir daí, enfrentar a questão da miséria nos países subdesenvolvidos?
Esses países buscaram a raiz de seus problemas na colonização do tipo exploração implantada em seus territórios e nas condições de desigualdade das relações comerciais que caracterizam o colonialismo e o imperialismo. Passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, em escala planetária, que, é óbvio, diminuíram as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção ao caixa dos países desenvolvidos.
Nesse contexto histórico, foi criada a teoria demográfica neomalthusiana, uma tentativa de explicar a ocorrência da fome nos países subdesenvolvidos. Ela é defendida pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos, para se esquivarem das questões econômicas.
Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, resultante das elevadas taxas de natalidade verificadas em quase todos os países subdesenvolvidos, necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os investimentos produtivos nos setores agrícola e industrial, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população. Ainda segundo os neomalthusianos, quanto maior o número de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos. Verifica-se que essa teoria, embora com postulados totalmente diferentes daqueles utilizados por Malthus, chega a mesma conclusão: o crescimento populacional é responsável pela ocorrência da miséria. Ela passa, então, a propor programas de controle da natalidade nos países subdesenvolvidos e a disseminação da utilização de métodos anticoncepcionais. É uma tentativa de enfrentar problemas socioeconômicos exclusivamente a partir de posições contrárias a natalidade, de acobertar os efeitos devastadores dos baixos salários e das péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos a partir de uma argumentação demográfica. Dizer que os países subdesenvolvidos desviaram dinheiro do setor produtivo para os investimentos sociais é, no mínimo, hipocrisia.
a) A Teoria Malthusiana é de tendência político-econômica e é antinatalista, pois depende do uso de métodos anticoncepcionais para o controle da natalidade.
b) A argumentação neomalthusiana é refutada por muitos economistas, sociólogos e outros especialistas, principalmente no mundo subdesenvolvido. As divergências podem ser resumidas da forma que segue:
Não aceitam a noção de que desenvolvimento econômico seja o aumento da renda per capita, pois se sabe que a mesma é uma média aritmética e, assim sendo, não retrata as reais condições de renda da população segundo as classes sociais. Entendem que desenvolvimento econômico é um processo bem mais amplo, que consiste em mudanças sociais e mentais de uma população.
Existem interesses de grupos fabricantes de pílulas anticoncepcionais, juntamente com alguns governos de países desenvolvidos, em controlar a natalidade de muitos novos. Isso implica maior venda dos laboratórios farmacêuticos que comercializam as pílulas ou os ingredientes para a sua fabricação.
c) Os neomalthusianos acusam o crescimento demográfico acelerado como uma das mais importantes causas da:
escassez de investimentos para a expansão da economia dos países subdesenvolvidos, pois, segundo os neomalthusianos, grande parte desses investimentos são direcionados, obrigatoriamente, ao atendimento social dos novos contigentes populacionais que surgem a cada ano;
existência, nos países subdesenvolvidos, de enormes bolsões de pobreza e, consequentemente, de um clima permanente de instabilidade política, manifestada pela eclosão de freqüentes rebeliões internas;
expansão desenfreada e predatória da exploração dos recursos disponíveis nos países subdesenvolvidos, atitude que estaria repercutindo no contexto ambiental do planeta.
TEORIA REFORMISTA (OTIMISTA OU MARXISTA)
Em resposta aos neomalthusianos, foi elaborada a teoria reformista, que inverte a conclusão das duas teorias demográficas anteriores.
Uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é a causa, mas a conseqüência do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos onde o padrão de vida da população é elevado, o controle da natalidade ocorreu paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra. Uma população jovem numerosa só se tornou empecilho ao desenvolvimento das atividades econômicas nos países subdesenvolvidos porque não foram realizados investimentos sociais, principalmente em educação e saúde. Essa situação gerou um enorme contingente de mão-de-obra desqualificada ingressando anualmente no mercado de trabalho. Essa realidade tende a rebaixar o nível médio de produtividade por trabalhador e a continuar a empobrecer enormes parcelas da população desse país. É necessário o enfrentamento em primeiro lugar, das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.
Para os defensores dessa corrente, a tendência de controle espontâneo da natalidade é facilmente verificável ao se comparar a taxa de natalidade entre as famílias brasileiras de classe baixa e as de classe média. À medida que as famílias obtêm condições dignas de vida, tendem a diminuir o número de filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.
Quando o cotidiano familiar transcorre em condições miseráveis e as pessoas não têm consciência das determinações econômicas e sociais, vivem de subempregos, em submoradias e subalimentadas, como esperar que elas estejam preocupadas em gerar menos filhos?
Essa teoria, enfim, é mais realista, por analisar os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva, partindo de situações mais do dia-a-dia das pessoas.
a) A teoria reformista é de tendência político-econômica e é antimiséria, antipobreza e antisubdesenvolvimento.
b) Segundo os reformistas, que são os analistas contrários às idéias neolmalthusianas, o caráter predatório da ocupação dos espaços naturais no mundo subdesenvolvido tem muito mais a ver com o processo de expansão dos grandes capitais internacionais do que com as necessidades geradas pelo crescimento demográfico acelerado das populações que o integram. Um acontecimento cada vez mais comum no cerrado brasileiro apoia essa tese: o uso indiscriminado da queimada, tendo em vista a implantação de culturas comerciais de grande valor no mercado externo.
c) A polêmica entre os neomalthusianos e os reformistas ganha outros contornos nos dias atuais, pois está ocorrendo um fato que não estava previsto nas duas análises: embora ainda estejam elevadas, tem havido uma retração nas taxas de crescimento da população mundial, provocada por um expressivo declínio da natalidade.
1º) caso não seja detida por obstáculos (guerras e epidemias), a população mundial tende a crescer segundo uma progressão geométrica, duplicando a cada 25 milhões de anos.
2º) os meios de subsistência, na melhor das hipóteses, só podem aumentar segundo uma progressão aritmética.
Ao considerar esses dois postulados, Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar (PG x PA). Previa ainda que um dia estariam esgotadas as possibilidades de aumento de área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. A conseqüência seria a fome, a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta. Para evitar esse flagelo, Malthus, um pastor da Igreja Anglicana contrário aos métodos anticoncepcionais, propunha a sujeição moral, ou seja, que as pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis para poder alimentá-los, prática da castidade, casamentos tardios, abstinência sexual etc.
Hoje, sabe-se que suas previsões não concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico. Mesmo que se considere uma área fixa de cultivo, a produção (quantidade produzida) aumenta, já que a produtividade (quantidade produzida por área – toneladas de arroz por hectare, por exemplo) também vem aumentando sem parar.
Essa teoria, quando foi elaborada, parecia muito consistente. Os erros de previsão estão ligados principalmente às limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões a partir da observação do comportamento demográfico em uma região limitada, com população predominantemente rural, e as considerou válidas para todo o planeta no transcorrer da história. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado à agricultura.
Desde que Malthus apresentou sua teoria, são comuns os discursos que relacionam de forma simplista a ocorrência da fome no planeta ao crescimento populacional. A fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado de má distribuição, e não da carência na produção de alimentos. A atual produção agropecuária mundial é suficiente para alimentar cerca de 9 bilhões de pessoas, enquanto a população do planeta agora que atingiu a cifra de 6 bilhões. A fome existe porque as pessoas não possuem o dinheiro necessário para suprir suas necessidades básicas, fato facilmente observável no Brasil: apesar do enorme volume de alimentos exportados, as prateleiras estão sempre lotadas e a panela de muitos operários e bóias-frias, sempre vazias.
a) A teoria malthusiana é de tendência religiosa e é antinatalista.
b) LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES – quando Malthus tratou o problema de que a produção de alimentos não acompanha o crescimento populacional, baseou-se na lei dos rendimentos decrescentes. Essa lei, utilizada pelos economistas clássicos desde o século XVIII, sustenta que o rendimento do solo não cresce em proporção à intensificação progressiva do trabalho ou ao aumento de trabalho.
Malthus baseava-se no fato de que a área de terras cultiváveis é limitada, ocorrendo um aumento da população (fator variável), chegar-se-ia a um ponto-limite onde ocorreria uma renda decrescente, isto é, não haveria um aumento populacional de rendimento da terra ou em relação à quantidade de trabalho e capital empregado.
TEORIA NEOMALTHUSIANA
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, foi realizada uma conferência de paz em 1945, em São Francisco, que deu origem à Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, foram discutidas estratégias de desenvolvimento, visando a evitar a eclosão de um novo conflito militar em escala mundial. Havia apenas um ponto de consenso entre os participantes: a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto, da diminuição das desigualdades econômicas no planeta. Agora, como explicar e, a partir daí, enfrentar a questão da miséria nos países subdesenvolvidos?
Esses países buscaram a raiz de seus problemas na colonização do tipo exploração implantada em seus territórios e nas condições de desigualdade das relações comerciais que caracterizam o colonialismo e o imperialismo. Passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, em escala planetária, que, é óbvio, diminuíram as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção ao caixa dos países desenvolvidos.
Nesse contexto histórico, foi criada a teoria demográfica neomalthusiana, uma tentativa de explicar a ocorrência da fome nos países subdesenvolvidos. Ela é defendida pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos, para se esquivarem das questões econômicas.
Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, resultante das elevadas taxas de natalidade verificadas em quase todos os países subdesenvolvidos, necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os investimentos produtivos nos setores agrícola e industrial, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população. Ainda segundo os neomalthusianos, quanto maior o número de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos. Verifica-se que essa teoria, embora com postulados totalmente diferentes daqueles utilizados por Malthus, chega a mesma conclusão: o crescimento populacional é responsável pela ocorrência da miséria. Ela passa, então, a propor programas de controle da natalidade nos países subdesenvolvidos e a disseminação da utilização de métodos anticoncepcionais. É uma tentativa de enfrentar problemas socioeconômicos exclusivamente a partir de posições contrárias a natalidade, de acobertar os efeitos devastadores dos baixos salários e das péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos a partir de uma argumentação demográfica. Dizer que os países subdesenvolvidos desviaram dinheiro do setor produtivo para os investimentos sociais é, no mínimo, hipocrisia.
a) A Teoria Malthusiana é de tendência político-econômica e é antinatalista, pois depende do uso de métodos anticoncepcionais para o controle da natalidade.
b) A argumentação neomalthusiana é refutada por muitos economistas, sociólogos e outros especialistas, principalmente no mundo subdesenvolvido. As divergências podem ser resumidas da forma que segue:
Não aceitam a noção de que desenvolvimento econômico seja o aumento da renda per capita, pois se sabe que a mesma é uma média aritmética e, assim sendo, não retrata as reais condições de renda da população segundo as classes sociais. Entendem que desenvolvimento econômico é um processo bem mais amplo, que consiste em mudanças sociais e mentais de uma população.
Existem interesses de grupos fabricantes de pílulas anticoncepcionais, juntamente com alguns governos de países desenvolvidos, em controlar a natalidade de muitos novos. Isso implica maior venda dos laboratórios farmacêuticos que comercializam as pílulas ou os ingredientes para a sua fabricação.
c) Os neomalthusianos acusam o crescimento demográfico acelerado como uma das mais importantes causas da:
escassez de investimentos para a expansão da economia dos países subdesenvolvidos, pois, segundo os neomalthusianos, grande parte desses investimentos são direcionados, obrigatoriamente, ao atendimento social dos novos contigentes populacionais que surgem a cada ano;
existência, nos países subdesenvolvidos, de enormes bolsões de pobreza e, consequentemente, de um clima permanente de instabilidade política, manifestada pela eclosão de freqüentes rebeliões internas;
expansão desenfreada e predatória da exploração dos recursos disponíveis nos países subdesenvolvidos, atitude que estaria repercutindo no contexto ambiental do planeta.
TEORIA REFORMISTA (OTIMISTA OU MARXISTA)
Em resposta aos neomalthusianos, foi elaborada a teoria reformista, que inverte a conclusão das duas teorias demográficas anteriores.
Uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é a causa, mas a conseqüência do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos onde o padrão de vida da população é elevado, o controle da natalidade ocorreu paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra. Uma população jovem numerosa só se tornou empecilho ao desenvolvimento das atividades econômicas nos países subdesenvolvidos porque não foram realizados investimentos sociais, principalmente em educação e saúde. Essa situação gerou um enorme contingente de mão-de-obra desqualificada ingressando anualmente no mercado de trabalho. Essa realidade tende a rebaixar o nível médio de produtividade por trabalhador e a continuar a empobrecer enormes parcelas da população desse país. É necessário o enfrentamento em primeiro lugar, das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.
Para os defensores dessa corrente, a tendência de controle espontâneo da natalidade é facilmente verificável ao se comparar a taxa de natalidade entre as famílias brasileiras de classe baixa e as de classe média. À medida que as famílias obtêm condições dignas de vida, tendem a diminuir o número de filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.
Quando o cotidiano familiar transcorre em condições miseráveis e as pessoas não têm consciência das determinações econômicas e sociais, vivem de subempregos, em submoradias e subalimentadas, como esperar que elas estejam preocupadas em gerar menos filhos?
Essa teoria, enfim, é mais realista, por analisar os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva, partindo de situações mais do dia-a-dia das pessoas.
a) A teoria reformista é de tendência político-econômica e é antimiséria, antipobreza e antisubdesenvolvimento.
b) Segundo os reformistas, que são os analistas contrários às idéias neolmalthusianas, o caráter predatório da ocupação dos espaços naturais no mundo subdesenvolvido tem muito mais a ver com o processo de expansão dos grandes capitais internacionais do que com as necessidades geradas pelo crescimento demográfico acelerado das populações que o integram. Um acontecimento cada vez mais comum no cerrado brasileiro apoia essa tese: o uso indiscriminado da queimada, tendo em vista a implantação de culturas comerciais de grande valor no mercado externo.
c) A polêmica entre os neomalthusianos e os reformistas ganha outros contornos nos dias atuais, pois está ocorrendo um fato que não estava previsto nas duas análises: embora ainda estejam elevadas, tem havido uma retração nas taxas de crescimento da população mundial, provocada por um expressivo declínio da natalidade.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
SOBRAL
Tipos de Ventos
Me perguntaram sobre ventos. Resolvi buscar no meu arquivo pessoal algo sobre o tema. Achei algumas coisas. Espero que resolva sua pesquisa.
VENTO: a denominação mais comum é "o ar em movimento".
Temos os seguintes tipos de ventos:
>Planetários ou regulares
Alísios: Sopram dos trópicos para oeste devido à rotação da terra. No Hemisfério Norte, são denominados,alísios de nordeste; no hemisfério sul, alísios de sudeste
Contra-alísios: Quando os alísios chegam ao Equador, aquecem-se e sobem, esfriando e retornando aos trópicos,denominam-se contra- alísios.
Polares:São ventos que sopram dos pólos para as latitudes médias.
>Continentais ou periódicos
Monções:São ventos que ocorrem na Ásia. Durante o inverno, os ventos frios e secos sopram do continente para o Oceano Indico (monções de inverno). Durante o verão, sopram do Oceano Indico para o continente Asiático, formando as monções de verão, que propiciam abundantes chuvas, favorecendo à rizicultura.
Brisas: São ventos que, durante o dia, sopram do mar para o continente (terra=baixa pressão, água baixa=pressão). No primeiro caso temos a brisa marítima ou marinha e no segundo caso , brisa terrestre ou continental.
Ciclônicos Furacão Denominação de ciclones que ocorrem na América Central e do Norte principalmente.
Tufão: Denominação dos ciclones que ocorrem na Ásia.
Tornado: Denominação do ciclone que apresenta tamanho reduzido.
>Locais
Mistral: Vento frio e seco que sopra no sentido Norte-Noroeste, no Sul da França.
Bora: Vento frio e seco que sopra no sentido Norte- nordeste,no litoral da Iugoslávia.
Simum: Vento quente e seco que sopra no Saara, no sentido Sul norte.
Foehn: Vento quente, seco e violento que sopra nas regiões alpinas.
Chinook: Sopra nas montanhas Rochosas, oriundas do leste.
Pampeiro: Sopra nos pampas argentinos e no rio grande do Sul(onde se denomina Minuano. E´oriundo do hemisfério Sul.
Harmatã: Sopra do Saara para África Ocidental. È quente e seco.
Siroco: Sopro do Saara para o sul da Europa. E seco e quente.
VENTO: a denominação mais comum é "o ar em movimento".
Temos os seguintes tipos de ventos:
>Planetários ou regulares
Alísios: Sopram dos trópicos para oeste devido à rotação da terra. No Hemisfério Norte, são denominados,alísios de nordeste; no hemisfério sul, alísios de sudeste
Contra-alísios: Quando os alísios chegam ao Equador, aquecem-se e sobem, esfriando e retornando aos trópicos,denominam-se contra- alísios.
Polares:São ventos que sopram dos pólos para as latitudes médias.
>Continentais ou periódicos
Monções:São ventos que ocorrem na Ásia. Durante o inverno, os ventos frios e secos sopram do continente para o Oceano Indico (monções de inverno). Durante o verão, sopram do Oceano Indico para o continente Asiático, formando as monções de verão, que propiciam abundantes chuvas, favorecendo à rizicultura.
Brisas: São ventos que, durante o dia, sopram do mar para o continente (terra=baixa pressão, água baixa=pressão). No primeiro caso temos a brisa marítima ou marinha e no segundo caso , brisa terrestre ou continental.
Ciclônicos Furacão Denominação de ciclones que ocorrem na América Central e do Norte principalmente.
Tufão: Denominação dos ciclones que ocorrem na Ásia.
Tornado: Denominação do ciclone que apresenta tamanho reduzido.
>Locais
Mistral: Vento frio e seco que sopra no sentido Norte-Noroeste, no Sul da França.
Bora: Vento frio e seco que sopra no sentido Norte- nordeste,no litoral da Iugoslávia.
Simum: Vento quente e seco que sopra no Saara, no sentido Sul norte.
Foehn: Vento quente, seco e violento que sopra nas regiões alpinas.
Chinook: Sopra nas montanhas Rochosas, oriundas do leste.
Pampeiro: Sopra nos pampas argentinos e no rio grande do Sul(onde se denomina Minuano. E´oriundo do hemisfério Sul.
Harmatã: Sopra do Saara para África Ocidental. È quente e seco.
Siroco: Sopro do Saara para o sul da Europa. E seco e quente.
UM Convite da MAZÉ....
ESTAMOS NO MÊS DA BÍBLIA E NO ANO PAULINO.
VOCÊ quer aprofundar seus conhecimentos BÍBLICOS sobre as cartas de SÃO PAULO?
VENHA PARTICIPAR DO CURSO BÍBLICO sobre as cartas de S.PAULO;
LOCAL: PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - BEQUIMÃO
DIAS: 16, 18 e 19/09 (terça, quinta e sexta-feira)
às 19 horas
Ministrante: Pe. Flávio, biblista (estudou em Jerusalém).
TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 3,00.
Este Curso pode nos ajudar em nossa espiritualidade para chegar mais perto de DEUS e ser mais firme em nossa vocação.
um abraço
Mazé
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LOCAL: PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - BEQUIMÃO
DIAS: 16, 18 e 19/09 (terça, quinta e sexta-feira)
às 19 horas
Ministrante: Pe. Flávio, biblista (estudou em Jerusalém).
TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 3,00.
Este Curso pode nos ajudar em nossa espiritualidade para chegar mais perto de DEUS e ser mais firme em nossa vocação.
um abraço
Mazé
Classe de Terceiro Ano - volta a alfabetização
Tá vendo essa imagem acima, pois é...tá pensando que está vendo uma sala de terceiro ano? Que nada? Oitava série? Que nada? Essa galera estuda? Que nada? ahahahahahahahaha
hahahahahahahahahahahahahahhaha
hahahahahahahahahahahahah!!!!!!!
Essa galera tá na pré-escola!!!!!!
hahahahahahahahahahahahahahahahah.
Ou pensam que está.
Tá publicado. A pedidos.
Agora vamos estudar pra valer.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Acidente
MIGRAÇÕES
Desde o surgimento do homem a milhares de anos no continente africano, a busca por melhores condições de vida sempre foi uma das metas a serem alcançadas. Por conta disso, as primeiras sociedades eram nômades, pois migravam sempre em busca daquilo que havia se esgotado por onde já haviam passado, a sedentarização do homem só vai se dar com a chamada Revolução do Neolítico, quando o homem passa domesticar as plantas e animais, e a partir daí desenvolver a agricultura e a pecuária.
A mobilidade espacial das populações humanas, ou seja, as migrações, são motivadas por vários fatores, que podem ser: políticos, religiosos, naturais, culturais, mas sem sombra de dúvidas o fator que historicamente tem sido predominante é o econômico.
Hoje na chamada era da globalização mais do que nunca as migrações se dão por conta do fator econômico, é a busca por emprego, por melhores salários, por melhores condições de vida, etc. Com isso, verificamos uma ampliação dos fluxos de pessoas em especial, se dirigindo em direção dos países mais desenvolvidos, são principalmente pessoas oriundas de países subdesenvolvidos, o que tem gerado graves problemas políticos que ressurgem no mundo atual, como por exemplo a volta do nazismo na Europa, na figura dos chamados neonazistas, ou as barreiras impostas pela União européia e os EUA para imigrantes.
TIPOS DE MIGRAÇÃO
Entende-se por migração, qualquer mobilidade espacial feita por sociedades humanas.
A migração é um movimento que de um lado se configura em emigração, quando o movimento é de saída de um determinado país; e imigração, quando o movimento é de entrada em um determinado país.
Com isso temos países que são considerados países de emigração (aqueles onde predomina a saída de pessoas), e países de imigração (aqueles onde predomina a entrada de pessoas).
As migrações podem ser de vários tipos.
Se considerarmos o espaço de deslocamento temos
a)Migração internacional ou externa: aquela que se realiza de um país para o outro.
b)Migração nacional ou interna: aquela que se realiza dentro do mesmo país. Essa se subdivide em :
b.1) Migração inter-regional: aquela que se realiza de uma região para outra.
b.2) Migração intra-regional: aquela que se realiza dentro da mesmo região.
Se levarmos em consideração o tempo de permanência do migrante temos:
a)Migração definitiva: quando a migração se dá sem que o migrante saia mais do local para onde foi, ou que não voltei mais para o local de onde saiu.
b)Migração temporária: quando a migração se dá por um tempo que pode ser determinado ou indeterminado.
Se considerarmos a forma como se deu a migração temos:
a)Migração espontânea: quando ela se dá por vontade própria do migrante.
b)Migração forçada: quando ela se dá por uma vontade externa ao interesse do migrante.
c)Migração planejada: quando ela se dá de forma planejada afim de cumprir um determinado objetivo.
ALGUNS TIPOS DE MIGRAÇÕES INTERNAS
Dentre as migrações internas temos os seguintes movimentos:
a)Êxodo rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações rurais para o espaço urbano. Esse tipo de migração em geral tende a ser definitivo. As principais causas dele são: a industrialização, a expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura.
O êxodo rural está diretamente ligado ao processo de Urbanização.
b)Êxodo urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.
c)Migração urbano-urbano: tipo de migração, que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
d)Migração sazonal: tipo de migração que se caracteriza por estar ligada as estações do ano. É uma migração temporária onde o migrante sai de um determinado local em um determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano, é a chamada transumância. É o que acontece por exemplo com os sertanejos do Nordeste brasileiro.
e)Migração diária ou pendular: tipo de migração característico de grandes cidades, no qual milhões de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa em direção do seu trabalho, e retornam no final do dia. Os momentos de maior aglomeração de pessoas são chamados de rush Isso se dá em virtude da periferização dos trabalhadores que muitas vezes moram a vários quilômetros de distância de seu trabalho, em alguns casos até mesmo em outras cidades que passam a ser chamadas de cidades dormitório. Nesse tipo de migração está incluído o commuting, movimentação diária de pessoas que moram em um país e trabalham ou vão buscar serviços em outro, os chamados transfronteiriços ou commuters.
f)Nomadismo: tipo de migração, que se caracteriza pelo deslocamento constante de populações em busca de alimentos, abrigo, etc. Esse tipo de migração é típico de sociedades primitivas e por conta disso se encontra em extinção.
CONSEQÜÊNCIAS DAS MIGRAÇÕES
Várias são as conseqüências das migrações, segundo COELHO e TERRA (2001), podemos destacar as seguintes:
a)Contribuição e influência no processo de ocupação e povoamento, na distribuição geográfica da população e, é claro, no próprio desenvolvimento econômico;
b)Contribuição no processo de miscigenação étnica e na ampliação e difusão cultural entre povos;
c)Quando a emigração significa perda de mão de obra qualificada (fuga de cérebros), os prejuízos para o país emigratório são enormes, ao passo que para o país imigratório as vantagens são muito grandes.
d)Podem acarretar mudanças de costumes, concorrência à mão de obra local e problemas políticos ideológicos, raciais, etc.
e)Vantagens econômicas para os países que não tem condições de atender as necessidades básicas de suas populações.
A mobilidade espacial das populações humanas, ou seja, as migrações, são motivadas por vários fatores, que podem ser: políticos, religiosos, naturais, culturais, mas sem sombra de dúvidas o fator que historicamente tem sido predominante é o econômico.
Hoje na chamada era da globalização mais do que nunca as migrações se dão por conta do fator econômico, é a busca por emprego, por melhores salários, por melhores condições de vida, etc. Com isso, verificamos uma ampliação dos fluxos de pessoas em especial, se dirigindo em direção dos países mais desenvolvidos, são principalmente pessoas oriundas de países subdesenvolvidos, o que tem gerado graves problemas políticos que ressurgem no mundo atual, como por exemplo a volta do nazismo na Europa, na figura dos chamados neonazistas, ou as barreiras impostas pela União européia e os EUA para imigrantes.
TIPOS DE MIGRAÇÃO
Entende-se por migração, qualquer mobilidade espacial feita por sociedades humanas.
A migração é um movimento que de um lado se configura em emigração, quando o movimento é de saída de um determinado país; e imigração, quando o movimento é de entrada em um determinado país.
Com isso temos países que são considerados países de emigração (aqueles onde predomina a saída de pessoas), e países de imigração (aqueles onde predomina a entrada de pessoas).
As migrações podem ser de vários tipos.
Se considerarmos o espaço de deslocamento temos
a)Migração internacional ou externa: aquela que se realiza de um país para o outro.
b)Migração nacional ou interna: aquela que se realiza dentro do mesmo país. Essa se subdivide em :
b.1) Migração inter-regional: aquela que se realiza de uma região para outra.
b.2) Migração intra-regional: aquela que se realiza dentro da mesmo região.
Se levarmos em consideração o tempo de permanência do migrante temos:
a)Migração definitiva: quando a migração se dá sem que o migrante saia mais do local para onde foi, ou que não voltei mais para o local de onde saiu.
b)Migração temporária: quando a migração se dá por um tempo que pode ser determinado ou indeterminado.
Se considerarmos a forma como se deu a migração temos:
a)Migração espontânea: quando ela se dá por vontade própria do migrante.
b)Migração forçada: quando ela se dá por uma vontade externa ao interesse do migrante.
c)Migração planejada: quando ela se dá de forma planejada afim de cumprir um determinado objetivo.
ALGUNS TIPOS DE MIGRAÇÕES INTERNAS
Dentre as migrações internas temos os seguintes movimentos:
a)Êxodo rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações rurais para o espaço urbano. Esse tipo de migração em geral tende a ser definitivo. As principais causas dele são: a industrialização, a expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura.
O êxodo rural está diretamente ligado ao processo de Urbanização.
b)Êxodo urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.
c)Migração urbano-urbano: tipo de migração, que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
d)Migração sazonal: tipo de migração que se caracteriza por estar ligada as estações do ano. É uma migração temporária onde o migrante sai de um determinado local em um determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano, é a chamada transumância. É o que acontece por exemplo com os sertanejos do Nordeste brasileiro.
e)Migração diária ou pendular: tipo de migração característico de grandes cidades, no qual milhões de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa em direção do seu trabalho, e retornam no final do dia. Os momentos de maior aglomeração de pessoas são chamados de rush Isso se dá em virtude da periferização dos trabalhadores que muitas vezes moram a vários quilômetros de distância de seu trabalho, em alguns casos até mesmo em outras cidades que passam a ser chamadas de cidades dormitório. Nesse tipo de migração está incluído o commuting, movimentação diária de pessoas que moram em um país e trabalham ou vão buscar serviços em outro, os chamados transfronteiriços ou commuters.
f)Nomadismo: tipo de migração, que se caracteriza pelo deslocamento constante de populações em busca de alimentos, abrigo, etc. Esse tipo de migração é típico de sociedades primitivas e por conta disso se encontra em extinção.
CONSEQÜÊNCIAS DAS MIGRAÇÕES
Várias são as conseqüências das migrações, segundo COELHO e TERRA (2001), podemos destacar as seguintes:
a)Contribuição e influência no processo de ocupação e povoamento, na distribuição geográfica da população e, é claro, no próprio desenvolvimento econômico;
b)Contribuição no processo de miscigenação étnica e na ampliação e difusão cultural entre povos;
c)Quando a emigração significa perda de mão de obra qualificada (fuga de cérebros), os prejuízos para o país emigratório são enormes, ao passo que para o país imigratório as vantagens são muito grandes.
d)Podem acarretar mudanças de costumes, concorrência à mão de obra local e problemas políticos ideológicos, raciais, etc.
e)Vantagens econômicas para os países que não tem condições de atender as necessidades básicas de suas populações.
domingo, 14 de setembro de 2008
Qual o jeito correto de pronunciar Roraima?
Qual o jeito correto de pronunciar Roraima? Essa alíngua portuguesa.hummmmmmm!!!!!
POR MARINA BESSA da revista Superinteressante da editora abril dá a dica certa, veja.
"Roráima ou Rorâima", como você preferir. É que, segundo os lingüistas, as regras fônicas de uma palavra são regidas pela língua falada. Portanto, não há certo ou errado. Há apenas a maneira como as pessoas falam.
O que se observa na língua portuguesa falada no Brasil é que sílabas tônicas que vêm antes de consoantes nasalizadas (como "m" ou "n") também se nasalizam (aperte o seu nariz e repita a palavra cama. Sentiu os ossinhos vibrarem? É a tal nasalização). Por isso, a gente diz "cãma" - o "ca" é a sílaba tônica e o um" é nasalizado. Se a sílaba que vier antes dessa mesma consoante não for uma sílaba tônica, a pronúncia passa a ser opcional: você escolhe - "bánana" ou "bãnana".
No caso de Roraima, a sílaba problemática ("ra") é tônica e vem antes do "m". Mas aí entra em cena o "i", que acaba com qualquer regra. A mesma coisa acontece com o nome próprio Jaime: tem gente que nasaliza, tem gente que não.
Então, fique tranqüilo: se você sempre falou "Rorâima", siga em frente - ninguém pode corrigi-lo por isso. No máximo, você vai pagar de turista se resolver dar umas voltas por lá - os moradores do estado, não adianta, são unânimes em falar "Roráima".
Da superinteressante do mês de agosto/08 (ed. nº 255)
POR MARINA BESSA da revista Superinteressante da editora abril dá a dica certa, veja.
"Roráima ou Rorâima", como você preferir. É que, segundo os lingüistas, as regras fônicas de uma palavra são regidas pela língua falada. Portanto, não há certo ou errado. Há apenas a maneira como as pessoas falam.
O que se observa na língua portuguesa falada no Brasil é que sílabas tônicas que vêm antes de consoantes nasalizadas (como "m" ou "n") também se nasalizam (aperte o seu nariz e repita a palavra cama. Sentiu os ossinhos vibrarem? É a tal nasalização). Por isso, a gente diz "cãma" - o "ca" é a sílaba tônica e o um" é nasalizado. Se a sílaba que vier antes dessa mesma consoante não for uma sílaba tônica, a pronúncia passa a ser opcional: você escolhe - "bánana" ou "bãnana".
No caso de Roraima, a sílaba problemática ("ra") é tônica e vem antes do "m". Mas aí entra em cena o "i", que acaba com qualquer regra. A mesma coisa acontece com o nome próprio Jaime: tem gente que nasaliza, tem gente que não.
Então, fique tranqüilo: se você sempre falou "Rorâima", siga em frente - ninguém pode corrigi-lo por isso. No máximo, você vai pagar de turista se resolver dar umas voltas por lá - os moradores do estado, não adianta, são unânimes em falar "Roráima".
Da superinteressante do mês de agosto/08 (ed. nº 255)
Para silenciar
Nas horas de tensão, faça apenas silêncio. Frei Ignácio Larrañaga ensina que para buscar Deus é preciso silenciar a mente, o corpo e o coração. Existe um silenciamento, que não é nenhuma técnica oriental, apenas silêncio, chamado de Estátua de Pedra.
Consiste no seguinte:
Estátua de Pedra
Sente-se comodamente, os braços e mãos soltos e relaxados, apoiados sobre as coxas ... a respiração calma, não forçada ... siga com atenção o movimento pulmonar ... respirando profundamente ... serenamente. (pausa)
Solte-se de um golpe, de cima abaixo, todo inteiro, solte todos os freios ... (pausa), o máximo de tranqüilidade ... deixe cair as pál-
pebras, sinta-as pesadas solte o queixo, afrouxe-o ... relaxe os
olhos, solte-os, afrouxe-os como se estivesse dormindo ... (pausa)
Imagine ser uma estátua ... sinta-se pesado como uma pedra, como uma pedra que não pensa, nem sente ... nada ... (diga o que segue muito lentamente). Sinta os braços pesados, as pernas peesadas, muito pesadas ... todo o corpo relaxado ... pesado, muito peesado, como uma estátua de pedra ... (pausa) Fique com o cérebro
vazio sem sentir, sem pensar, sem imaginar ... todo vazio ...
nada sinta-se como uma estátua de pedra que não pensa, não se
emociona, não sente ... nada ... (longa pausa).
FAça e seu dia será melhor!
Um abraço!
Consiste no seguinte:
Estátua de Pedra
Sente-se comodamente, os braços e mãos soltos e relaxados, apoiados sobre as coxas ... a respiração calma, não forçada ... siga com atenção o movimento pulmonar ... respirando profundamente ... serenamente. (pausa)
Solte-se de um golpe, de cima abaixo, todo inteiro, solte todos os freios ... (pausa), o máximo de tranqüilidade ... deixe cair as pál-
pebras, sinta-as pesadas solte o queixo, afrouxe-o ... relaxe os
olhos, solte-os, afrouxe-os como se estivesse dormindo ... (pausa)
Imagine ser uma estátua ... sinta-se pesado como uma pedra, como uma pedra que não pensa, nem sente ... nada ... (diga o que segue muito lentamente). Sinta os braços pesados, as pernas peesadas, muito pesadas ... todo o corpo relaxado ... pesado, muito peesado, como uma estátua de pedra ... (pausa) Fique com o cérebro
vazio sem sentir, sem pensar, sem imaginar ... todo vazio ...
nada sinta-se como uma estátua de pedra que não pensa, não se
emociona, não sente ... nada ... (longa pausa).
FAça e seu dia será melhor!
Um abraço!
Doenças do Fígado, enxaqueca, etc...
Neste últimos dias não me sentir muito bem. Tive um mal estar referente a doença hepática. Fui por duas vezes ao hospital e apenas administram alicações. Tô relativamente bem. Mas a curiosidade me fez ir mais longe e começei a pesquisar algumas coisinhas sobre doenças hepáticas, achei coisas muito boas, como é o caso do site da Dra. Eloiza Quintela. Segue um breve resumo do que tem por lá.
O fígado e suas funções
O fígado é o maior órgão do corpo humano, está localizado no lado superior direito do abdômen, protegido pelas costelas.
É a mais volumosa de todas as víceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto e na mulher adulta, entre 1,2 e 1,4 kg. Tem a cor vermelha- amarronzada, é friável e frágil, tem a superfície lisa; produz a grande maioria de substâncias essenciais para o resto do corpo e remove as substâncias prejudiciais ao organismo. Produz a bile que é levada ao intestino delgado para se juntar ao processo de digestão. Também produz hormônios, proteínas e enzimas que mantêm o corpo funcionando normalmente. Tem participação na produção de substâncias que ajudam o sangue a coagular. Tem papel importante na decomposição do colesterol, manutenção do açúcar no sangue, e também na composição de medicamentos.
Funções do Fígado
1. Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;
2. Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;
3. Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
4. Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
5. Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;
6. Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
Também no site enxaqueca.com encontrei muita coisa valiosa sobre essa doença.
O que é enxaqueca
A enxaqueca é um desequilíbrio químico no cérebro, envolvendo hormônios e substâncias denominadas peptídeos. Esse desequilíbrio resulta de uma série de outros desequilíbrios neuroquímicos e hormonais, decorrentes do estilo de vida e hábitos do portador da doença, e também de uma predisposição genética. O resultado é uma série de sintomas, que podem ir muito além da dor de cabeça. Por sinal, existem casos de crises de enxaqueca sem, ou com muito pouca dor. Geralmente porém, a dor de cabeça é o sintoma mais dramático da enxaqueca e sua intensidade, apesar de variável, na maioria dos casos é moderada a severa.
A dor pode ser latejante (pulsátil), em peso, ou uma sensação de "pressão para fora", como se a cabeça fosse explodir.
A localização da dor podde variar de crise para crise; raramente dói sempre no mesmo lugar. A dor pode ocorrer em qualquer lugar da cabeça, inclusive na região dos dentes, dos seios da face e da nuca, dando origem à confusão com problemas dentários, de sinusite e de coluna.
Os demais sintomas da enxaqueca compreendem náuseas (enjôo), vômitos, aversão à claridade, ao barulho, aos cheiros, hipersensibilidade do couro cabeludo, visão embaçada, irritabilidade, flutuações do humor, ansiedade, depressão (mesmo fora das crises) e lacrimejamento. Um indivíduo não precisa apresentar todos estes sintomas para tr enxaqueca. Normalmente apresenta alguns deles, em graus variados.
A duração de uma crise de enxaqueca é, tipicamente, de 3 horas a 3 dias, seguida de um período variável sem nenhuma dor. Pode ser precedida por uma alteração do humor (euforia em alguns casos, depressão e irritabilidade em outros) e do apetite (vontade de comer doces, ou então perda de apetite), visão embaçada, visão dupla, escurecimento da visão (cegueira parcial) de um ou ambos os olhos, e sensação de estar vendo pontos brilhantes, como se fossem vaga-lumes. Entre outros sintomas estão incluidos diminuição da força muscular de um lado do corpo, formigamentos, tonturas, diarréia, podendo também ocorrer as manifestações visuais já descritas.
A freqüência da dor é muito variável, podendo ser desde uma vez na vida, até todos os dias, e até várias vezes ao dia, no caso da cefaléia em salvas.
A cefaléia em salvas é uma variante rara da enxaqueca, que acomete muito mais os homens.
A dor pode ser muito forte, a ponto de impedir o indivíduo de exercer qualque atividade, obrigando-o a ficar deitado, num quarto escuro, em silêncio, durante horas ou dias. O paciente torna-se muito irritável, preferindo ser deixado sozinho.
Boa parte das crises terminam com o sono, ou então quando a pessoa vomita (principalmente as crianças). Ao fim de uma crise, o paciente sente-se como que de ressaca, apresentando, por mais de um dia, tolerância limitada para atividade física e mental.
O fígado e suas funções
O fígado é o maior órgão do corpo humano, está localizado no lado superior direito do abdômen, protegido pelas costelas.
É a mais volumosa de todas as víceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto e na mulher adulta, entre 1,2 e 1,4 kg. Tem a cor vermelha- amarronzada, é friável e frágil, tem a superfície lisa; produz a grande maioria de substâncias essenciais para o resto do corpo e remove as substâncias prejudiciais ao organismo. Produz a bile que é levada ao intestino delgado para se juntar ao processo de digestão. Também produz hormônios, proteínas e enzimas que mantêm o corpo funcionando normalmente. Tem participação na produção de substâncias que ajudam o sangue a coagular. Tem papel importante na decomposição do colesterol, manutenção do açúcar no sangue, e também na composição de medicamentos.
Funções do Fígado
1. Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;
2. Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;
3. Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
4. Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
5. Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;
6. Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.
Também no site enxaqueca.com encontrei muita coisa valiosa sobre essa doença.
O que é enxaqueca
A enxaqueca é um desequilíbrio químico no cérebro, envolvendo hormônios e substâncias denominadas peptídeos. Esse desequilíbrio resulta de uma série de outros desequilíbrios neuroquímicos e hormonais, decorrentes do estilo de vida e hábitos do portador da doença, e também de uma predisposição genética. O resultado é uma série de sintomas, que podem ir muito além da dor de cabeça. Por sinal, existem casos de crises de enxaqueca sem, ou com muito pouca dor. Geralmente porém, a dor de cabeça é o sintoma mais dramático da enxaqueca e sua intensidade, apesar de variável, na maioria dos casos é moderada a severa.
A dor pode ser latejante (pulsátil), em peso, ou uma sensação de "pressão para fora", como se a cabeça fosse explodir.
A localização da dor podde variar de crise para crise; raramente dói sempre no mesmo lugar. A dor pode ocorrer em qualquer lugar da cabeça, inclusive na região dos dentes, dos seios da face e da nuca, dando origem à confusão com problemas dentários, de sinusite e de coluna.
Os demais sintomas da enxaqueca compreendem náuseas (enjôo), vômitos, aversão à claridade, ao barulho, aos cheiros, hipersensibilidade do couro cabeludo, visão embaçada, irritabilidade, flutuações do humor, ansiedade, depressão (mesmo fora das crises) e lacrimejamento. Um indivíduo não precisa apresentar todos estes sintomas para tr enxaqueca. Normalmente apresenta alguns deles, em graus variados.
A duração de uma crise de enxaqueca é, tipicamente, de 3 horas a 3 dias, seguida de um período variável sem nenhuma dor. Pode ser precedida por uma alteração do humor (euforia em alguns casos, depressão e irritabilidade em outros) e do apetite (vontade de comer doces, ou então perda de apetite), visão embaçada, visão dupla, escurecimento da visão (cegueira parcial) de um ou ambos os olhos, e sensação de estar vendo pontos brilhantes, como se fossem vaga-lumes. Entre outros sintomas estão incluidos diminuição da força muscular de um lado do corpo, formigamentos, tonturas, diarréia, podendo também ocorrer as manifestações visuais já descritas.
A freqüência da dor é muito variável, podendo ser desde uma vez na vida, até todos os dias, e até várias vezes ao dia, no caso da cefaléia em salvas.
A cefaléia em salvas é uma variante rara da enxaqueca, que acomete muito mais os homens.
A dor pode ser muito forte, a ponto de impedir o indivíduo de exercer qualque atividade, obrigando-o a ficar deitado, num quarto escuro, em silêncio, durante horas ou dias. O paciente torna-se muito irritável, preferindo ser deixado sozinho.
Boa parte das crises terminam com o sono, ou então quando a pessoa vomita (principalmente as crianças). Ao fim de uma crise, o paciente sente-se como que de ressaca, apresentando, por mais de um dia, tolerância limitada para atividade física e mental.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
NA HORA
Não deu tempo de postar essa, mas tem hora que só Deus mesmo para nos ajudar.
Semana passada eu passei por um maior sufoco. Sair do serviço às 12h30 minutos e seguir direto para casa, para pelo menos 13h30min estar no aeroporto e pegar vôo para Fortaleza. Foi que começou uma grande algazarra. Logo no início da ponte Bandeira Tribuzzi peguei um baita engarrafamento. Pois optei seguir pela Jerônimo de Alburquerque, acahando que estaria livre. Me ferrei. Foram 20 minutos de angustias. Para piorar para um motoqueiro do meu lado e diz: -acho que a oda do seu carro está torta! Eu repsondi: - não deve ser a colota e seguir viagem. Mas como todo cuidado é pouco fiquei incucado com aquilo e passai a dirigir com muito cuidado. Não tinha tempo para parar e olhar. Cheguei em casa perto das 13 horas. Tomei banho "the flash" e apenas engolir o almoço. Minha cunhada foi me deixar no aeroporto. Ela dirigi muito devagar. Minha impaciencia era tão grande que deu tempo tirar a foto abaixo. Ao chegar no aeroporto fui fazer o check in (no guichê rápido). Para meu desespero o agente disse que minha passagem tinha sido marcada para o Rio de Janeiro e não para Fortaleza. Procurei o papel da passagem, com o código identificador..........xiiiiiiiiiiiii ficou em casa. E agora? liguei para meu sobrinho deixar no aeroporto. Antes dele chegar fiz o ceck in, o cara tinha errado. Ufa que alívio. Que nada, o vôo tava com over book (?). Pensei que ficaria. Me aliviou quando a comissária me disse que eu ia viajar. Quanto estresse. Fiquei apertado!!!!!!!!!!!!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Essa é boa...PLANETA BIZARRO DO G1.
Lendo o G1 encontrei essa.
Casal oficializa união em funerária de Michigan
Noivo trabalha no local e noiva aprovou a escolha.
Eles garantiram aos convidados que não haveria caixões ou corpos.
O jovem casal Jason e Rachael Storm, de Saint Joseph Township (Michigan, EUA) oficializou sua união no último sábado (30) em um local insólito: na funerária onde ele trabalha como diretor. A recepção, com jantar e dança, foi realizada no mesmo local.
Jason, 24, afirma não haver muita diferença entre ser casado em uma igreja ou em uma funerária. “Quantos caixões já passaram pelo corredor da mesma igreja onde as pessoas se casam?”, perguntou o noivo. Rachel, 24, afirmou que o ambiente da funerária não a assusta. “Estou muito acostumada com o trabalho dele e gosto de ser única.”
O reverendo Greg Prather, que celebrou o casamento, aprovou a escolha do casal. “Essa sala é geralmente cheia de tristeza e contemplação, mas hoje está cheia de alegria e celebração”, disse ao iniciar a cerimônia.
Mas nem todos foram da mesma opinião. Rachel disse que, inicialmente, alguns dos convidados se recusaram a participar do evento. No entanto, isso mudou quando o casal garantiu à família e aos amigos que não haveria caixões ou corpos no local.
Casal oficializa união em funerária de Michigan
Noivo trabalha no local e noiva aprovou a escolha.
Eles garantiram aos convidados que não haveria caixões ou corpos.
O jovem casal Jason e Rachael Storm, de Saint Joseph Township (Michigan, EUA) oficializou sua união no último sábado (30) em um local insólito: na funerária onde ele trabalha como diretor. A recepção, com jantar e dança, foi realizada no mesmo local.
Jason, 24, afirma não haver muita diferença entre ser casado em uma igreja ou em uma funerária. “Quantos caixões já passaram pelo corredor da mesma igreja onde as pessoas se casam?”, perguntou o noivo. Rachel, 24, afirmou que o ambiente da funerária não a assusta. “Estou muito acostumada com o trabalho dele e gosto de ser única.”
O reverendo Greg Prather, que celebrou o casamento, aprovou a escolha do casal. “Essa sala é geralmente cheia de tristeza e contemplação, mas hoje está cheia de alegria e celebração”, disse ao iniciar a cerimônia.
Mas nem todos foram da mesma opinião. Rachel disse que, inicialmente, alguns dos convidados se recusaram a participar do evento. No entanto, isso mudou quando o casal garantiu à família e aos amigos que não haveria caixões ou corpos no local.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
ESTIVE EM FORTALEZA
No último final de semana estive em Fortaleza, a serviço de Deus, pelas Oficinas de Oração e Vida. Foi realizada a VII Assmbléia Nacional Brasil Leste - 6, que engloba o Pará, Maranhão, Piauí e Ceará e mais a área de expansão do Amapá. Foram três dias maravilhosos, um verdeiro encontro com Deus, onde foram discutidos e delineados novas ações para os Tov da ANBL 6 para 2008/2009. Na sexta a abertura e no domingo o encerramento. Como dia 08/09 era feriado em São Luís aproveitei a segunda para dar mais uma voltinha por Fortaleza. Indiscutivelmente, FORTALEZA se preparou para receber, e bem, o turista. São inúmeras atrações todos os dias. Tem lugar para ir toda hora. Tem onde sae comer, do bom, do ruim, do caro, do barato. Tem gosto para tudo. O cearense é audacioso neste ponto. Vai buscar os últimos recursos e ganha seu pão de cada dia. Foi bom.
Quer aprender sobre FOTALEZA, vai no wikipédia
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
POPULAÇÃO - Resumo
ESTUDOS DEMOGRÁFICOS: CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
a) População absoluta: nº total de habitantes de um determinado lugar.
b) População relativa ou densidade demográfica: nº de habitantes em km2.
c) Populoso e povoado: nos estudos de geografia das populações são muito utilizados
os conceitos de populoso e povoado. O primeiro se refere à população absoluta e o segundo diz respeito à população relativa de um lugar. Assim, enquanto a Ásia é o continente mais populoso e mais povoado do mundo, a Oceania é o continente menos populoso e menos povoado. Mas lembre-se: um país populoso não é, necessariamente, um país muito povoado.
d) Superpopulação (sentido geoconômico): quando a área possui uma estrutura econômica que não permite absorver a mão-de-obra.
e) Superpovoado: o fato de uma área ser densamente povoada não significa que seja superpovoada, isso porque o conceito de superpovoamento não se limita ao simples resultado numérico da relação entre população absoluta e área (densidade). Além dessa relação, interessa também, e de forma fundamental, o nível de desenvolvimento sócio-econômico e tecnológico resultante da relação população-área.
f) RECENSEAMENTO: contagem direta da população ou avaliação dos setores de atividade econômica, realizada periodicamente por instituições governamentais e órgãos de pesquisa. Em geral as contagens são decenais.
g) PROJEÇÕES: estimativas da evolução futura de uma população, cidade ou economia, baseada no seu histórico e nos dados disponíveis no momento em que são realizadas.
h) Crescimento vegetativo natural: diferença ente TN e a TM.
i) TAXA DE NATALIDADE (TN): relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e o número de habitantes.
j) TAXA DE MORTALIDADE (TM): relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e o número de habitantes.
l) CRESCIMENTO MIGRATÓRIO: diferença entre a imigração (entrada) e a emigração (saída).
CM= Imi-Emi
m) CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: Para verificar o crescimento demográfico de um país, é necessário considerar os fluxos de entrada (imigração) e saída (emigração) da população. O crescimento demográfico (CD) é:
CD=CV+CM
n) TOTAL DA POPULAÇÃO AO FINAL DE UM CERTO PERÍODO: para se ter o total da população (TP) de um país no final de um determinado período, é preciso somar a população inicial (Po) com o crescimento demográfico (CD) do ano em questão:
TP=Po+CD
o) TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL: número de crianças que morrem antes de completar o 1º ano de vida, para cada 1000 crianças abaixo de 1 ano. É importante indicador sócio-econômico para um país.
p) TAXA DE FECUNDIDADE: é a relação entre o número de crianças com menos de 5 anos de idade e o número de mulheres com idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos).
a) População absoluta: nº total de habitantes de um determinado lugar.
b) População relativa ou densidade demográfica: nº de habitantes em km2.
c) Populoso e povoado: nos estudos de geografia das populações são muito utilizados
os conceitos de populoso e povoado. O primeiro se refere à população absoluta e o segundo diz respeito à população relativa de um lugar. Assim, enquanto a Ásia é o continente mais populoso e mais povoado do mundo, a Oceania é o continente menos populoso e menos povoado. Mas lembre-se: um país populoso não é, necessariamente, um país muito povoado.
d) Superpopulação (sentido geoconômico): quando a área possui uma estrutura econômica que não permite absorver a mão-de-obra.
e) Superpovoado: o fato de uma área ser densamente povoada não significa que seja superpovoada, isso porque o conceito de superpovoamento não se limita ao simples resultado numérico da relação entre população absoluta e área (densidade). Além dessa relação, interessa também, e de forma fundamental, o nível de desenvolvimento sócio-econômico e tecnológico resultante da relação população-área.
f) RECENSEAMENTO: contagem direta da população ou avaliação dos setores de atividade econômica, realizada periodicamente por instituições governamentais e órgãos de pesquisa. Em geral as contagens são decenais.
g) PROJEÇÕES: estimativas da evolução futura de uma população, cidade ou economia, baseada no seu histórico e nos dados disponíveis no momento em que são realizadas.
h) Crescimento vegetativo natural: diferença ente TN e a TM.
i) TAXA DE NATALIDADE (TN): relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e o número de habitantes.
j) TAXA DE MORTALIDADE (TM): relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e o número de habitantes.
l) CRESCIMENTO MIGRATÓRIO: diferença entre a imigração (entrada) e a emigração (saída).
CM= Imi-Emi
m) CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: Para verificar o crescimento demográfico de um país, é necessário considerar os fluxos de entrada (imigração) e saída (emigração) da população. O crescimento demográfico (CD) é:
CD=CV+CM
n) TOTAL DA POPULAÇÃO AO FINAL DE UM CERTO PERÍODO: para se ter o total da população (TP) de um país no final de um determinado período, é preciso somar a população inicial (Po) com o crescimento demográfico (CD) do ano em questão:
TP=Po+CD
o) TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL: número de crianças que morrem antes de completar o 1º ano de vida, para cada 1000 crianças abaixo de 1 ano. É importante indicador sócio-econômico para um país.
p) TAXA DE FECUNDIDADE: é a relação entre o número de crianças com menos de 5 anos de idade e o número de mulheres com idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos).
POPULAçÃO BRASILEIRA - Resumo
A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Fases do Crescimento:
1ª fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e mortalidade, originando baixo crescimento populacional, o Brasil abandonou essa fase no início do século XX.
2ª fase: caracterizadas por elevadas taxas de natalidade e declínio das taxas de mortalidade, gerando elevado crescimento populacional. Os países desenvolvidos concluíram essa fase nas primeiras décadas do século XX. O Brasil atingiu o auge dessa fase na década de 50, quando as taxas de crescimento populacional se aproximaram de 3% ao ano.
3ª fase: caracterizada por baixas taxas de natalidade e de mortalidade, gerando baixíssimo crescimento populacional, estagnação e até mesmo taxas negativas de crescimento. O Brasil só deverá ingressar nessa fase do início do século XXI. Por volta do ano 2050, o Brasil estará completando o seu ciclo demográfico.
CRESCIMENTO POPULACIONAL DO BRASIL
O RITMO DE CRESCIMENTO POPULACIONAL
ANO -----------POPULAÇÃO-----------CRESCIMENTO NO PERÍODO (%)
1872-----------9.930.478------------44,3
1890-----------14.333.915-----------21,6
1900-----------17.438.434-----------75,6
1920-----------30.635.605-----------34,6
1940-----------41.236.315-----------25,9
1950-----------51.944.397-----------35,1
1960-----------70.191.370-----------32,7
1970-----------93.139.037-----------27,8
1980-----------119.002.706----------23,4
1991-----------146.825.475----------12,8
2000-----------165.714.400----------11,0
2010-----------184.157.000----------8,7
DINÂMICA DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO – 1872-2020 (EM %)
BRASIL: TAXAS DE NATALIDADE, DE MORTALIDADE E DE CRESCIMENTO VEGETATIVO DA POPULAÇÃO (por 1.000 habitantes)
TAXA DE NATALIDADE
>>apresentou uma redução a partir de 1960, mas ainda continua muito elevada;
>>semelhante aos países subdesenvolvidos;
>>causas da redução: o processo de urbanização e suas implicações.
TAXA DE MORTALIDADE
>>teve grande redução, principalmente no período de 1940/1970;
>>semelhante a dois países desenvolvidos;
>>já está mais baixa que a taxa de natalidade;
>>causas da redução:
Um fato a ser analisado é que o declínio nos índices de mortalidade tem um limite: cerca de 6%, quando ele se estabiliza e começa depois de um certo tempo, pelo envelhecimento da população, a subir novamente até um patamar de 9%. É provável, dessa forma, que essa queda nas taxas de mortalidade do Brasil tenha alcançado seu limite – ou quase – e que fique relativamente estagnada nesta e talvez na próxima década, começando depois a subir um pouco pelo aumento da proporção de idosos na população total. A natalidade ainda tem um espaço para declinar vários pontos nos próximos anos, enquanto a mortalidade quase já não tem mais o que cair.
No período 91/96 as regiões Norte e Centro-Oeste continuavam tendo as maiores taxas de crescimento populacional do Brasil, devido ainda a expansão da fronteira agrícola (migrações internas no Nordeste – concentração fundiária; Sudeste e Sul – concentração fundiária e mecanização agrícola) e atração exercida por Brasília e Goiânia.
Fases do Crescimento:
1ª fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e mortalidade, originando baixo crescimento populacional, o Brasil abandonou essa fase no início do século XX.
2ª fase: caracterizadas por elevadas taxas de natalidade e declínio das taxas de mortalidade, gerando elevado crescimento populacional. Os países desenvolvidos concluíram essa fase nas primeiras décadas do século XX. O Brasil atingiu o auge dessa fase na década de 50, quando as taxas de crescimento populacional se aproximaram de 3% ao ano.
3ª fase: caracterizada por baixas taxas de natalidade e de mortalidade, gerando baixíssimo crescimento populacional, estagnação e até mesmo taxas negativas de crescimento. O Brasil só deverá ingressar nessa fase do início do século XXI. Por volta do ano 2050, o Brasil estará completando o seu ciclo demográfico.
CRESCIMENTO POPULACIONAL DO BRASIL
O RITMO DE CRESCIMENTO POPULACIONAL
ANO -----------POPULAÇÃO-----------CRESCIMENTO NO PERÍODO (%)
1872-----------9.930.478------------44,3
1890-----------14.333.915-----------21,6
1900-----------17.438.434-----------75,6
1920-----------30.635.605-----------34,6
1940-----------41.236.315-----------25,9
1950-----------51.944.397-----------35,1
1960-----------70.191.370-----------32,7
1970-----------93.139.037-----------27,8
1980-----------119.002.706----------23,4
1991-----------146.825.475----------12,8
2000-----------165.714.400----------11,0
2010-----------184.157.000----------8,7
DINÂMICA DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO – 1872-2020 (EM %)
BRASIL: TAXAS DE NATALIDADE, DE MORTALIDADE E DE CRESCIMENTO VEGETATIVO DA POPULAÇÃO (por 1.000 habitantes)
TAXA DE NATALIDADE
>>apresentou uma redução a partir de 1960, mas ainda continua muito elevada;
>>semelhante aos países subdesenvolvidos;
>>causas da redução: o processo de urbanização e suas implicações.
TAXA DE MORTALIDADE
>>teve grande redução, principalmente no período de 1940/1970;
>>semelhante a dois países desenvolvidos;
>>já está mais baixa que a taxa de natalidade;
>>causas da redução:
Um fato a ser analisado é que o declínio nos índices de mortalidade tem um limite: cerca de 6%, quando ele se estabiliza e começa depois de um certo tempo, pelo envelhecimento da população, a subir novamente até um patamar de 9%. É provável, dessa forma, que essa queda nas taxas de mortalidade do Brasil tenha alcançado seu limite – ou quase – e que fique relativamente estagnada nesta e talvez na próxima década, começando depois a subir um pouco pelo aumento da proporção de idosos na população total. A natalidade ainda tem um espaço para declinar vários pontos nos próximos anos, enquanto a mortalidade quase já não tem mais o que cair.
No período 91/96 as regiões Norte e Centro-Oeste continuavam tendo as maiores taxas de crescimento populacional do Brasil, devido ainda a expansão da fronteira agrícola (migrações internas no Nordeste – concentração fundiária; Sudeste e Sul – concentração fundiária e mecanização agrícola) e atração exercida por Brasília e Goiânia.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Leia
“Eis o que diz o Amém, a Testemunha fiel e verdadeira, o Princípio da criação de Deus. Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.” Ap 3,14-16
“O amor é dinamite. Não somos santos porque não experimentamos a ternura de Deus. O amor é a única força explosiva. Convençam-se de que sejam o que forem, façam o que façam, Deus os ama - e serão santos! ” (Frei Inácio Larrañaga)
“Que mais queres, ó alma, e que mais buscas fora de ti, se encontras em teu próprio ser a riqueza, a satisfação, a fartura e o reino, que é teu Amado a quem procuras e desejas?” (São João da Cruz)
“O amor é dinamite. Não somos santos porque não experimentamos a ternura de Deus. O amor é a única força explosiva. Convençam-se de que sejam o que forem, façam o que façam, Deus os ama - e serão santos! ” (Frei Inácio Larrañaga)
“Que mais queres, ó alma, e que mais buscas fora de ti, se encontras em teu próprio ser a riqueza, a satisfação, a fartura e o reino, que é teu Amado a quem procuras e desejas?” (São João da Cruz)
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Sementes da Paz
Destruir as muralhas do egoísmo, criar um coração novo, trocar os motivos e critérios do homem, trabalhar pelos demais com o mesmo interesse que se trabalha por si mesmo, despreocupar-se de si mesmo para se preocupar com os demais, adquirir a capacidade de perdoar, compreender... Tudo isso é tarefa de séculos e milênios. Essa é a grande revolução de Jesus Cristo.
Senhor, cria em mim um coração novo, de tal maneira que eu consiga neste dia perdoar e compreender, aproximar-me com afeto do que menos me agrada, despreocupar-me de mim mesmo para preocupar-me com os demais e assim chegue a ser uma imagem de Cristo Jesus. Amém.
Senhor, cria em mim um coração novo, de tal maneira que eu consiga neste dia perdoar e compreender, aproximar-me com afeto do que menos me agrada, despreocupar-me de mim mesmo para preocupar-me com os demais e assim chegue a ser uma imagem de Cristo Jesus. Amém.
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