JANEIRO DE 2008: começa com o anuncio do casamento do presidente Sarkozy e Fidel deixa de falar em público, já não tem mais forças. Tudo parecia que Hilary desbancaria Obama.
FEVERIEO DE 2008: O mês de fevereiro começou com a ministra Matilde Ribeiro pedindo demissão; Milhares protestam contra as FARC´s. A Beija - Flor vence o carnaval carioca. Na vergonha NAcional está a garota, menor de idade, presa com homens no interior de Goiás. Terremoto no interior do Ceará (meus amigos de Sobral passaram um maior susto). Neste mês, a Petrobrás deixou-se ser roubada. Fidel renuncia ao cargo. O Flamengo é campeão da Taça Guanabara.
MARÇO DE 2008: a arrancada Obama começa por Missisipi. Prostituta brasileira derruba o governador de Nova Iorque, Eliot Spitzer. No Tibete, monges cortam os pulsos em protestos. Detectada a primeira molécula orgânica em planeta fora do Sistema Solar. Hilary continua na frente de Obama. Caos no Rio coma a dengue. Arqueólogos descobrem estátua de rainha do Egito. TSE começa a cassar os infiéis.
ABRIL DE 2008: O caso Isabella e deflagrado. A tocha roda o mundo. Austríaco prende filha em porão por mais de 20 anos. Travesti acusa Ronaldo.
MAIO DE 2008: Rússia envia mais soldados para região da Geórgia. a mesma forma que aconteceu na conquista da Taça Guanabara e no primeiro confronto da final do Campeonato Carioca, no último final de semana, a dupla de ataque reserva do Flamengo, formada por Diego Tardelli e Obina, saiu do banco de reservas neste domingo e garantiu o bicampeonato estadual ao marcar os gols da vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo, no Maracanã. Absolvido fazendeiro acusado de mandar matar Doroth Stang. O Hezbollah e seus aliados decidiram colocar um fim à sua presença armada em Beirute depois que o exército libanês revogou medidas do governo contra a organização. Desvendado mistério do buraco negro da Via Láctea. Terremoto derruba escola em Sichuan e mata várias crianças (China). Ministra Marina Silva pede demissão do cargo. Governo confirma Minc como ministro do Meio Ambiente. Morre a escritora Zélia Gattai. ETA explode um carro-bomba no norte da Espanha. DIA 29, MEU ANIVERSÁRIO. STF libera pesquisa com células-tronco embrionárias.
JUNHO DE 2008: Obama afirma que será o candidato democrata. Sob vaias, Brasil perde pela primeira vez para Venezuela. Hillary abandona campanha e declara apoio a Obama. Sport bate Corinthians e leva Copa do Brasil. Técnico corta ala Iziane da Seleção de basquete. Morre o sambista Jamelão aos 95 anos. Operação na bolsa transforma Eike Batista no mais rico do Brasil. O sargento Fernando Alcântara de Figueiredo, companheiro do sargento Laci Marinho de Araújo, é solto após oito dias de prisão, em Brasília. Os dois sargentos assumiram publicamente um relacionamento homossexual.12 bebês morrem em hospital no fim de semana no Pará. Morre a ex-primeira-dama Ruth Cardoso. Bill Gates se despede de chefia executiva da Microsoft.
JULHO DE 2008: Policiais do caso Jean Charles ganham direito a anonimato. Após seis anos, Ingrid Betancourt é resgatada. Príncipe de Mônaco autoriza extradição de Cacciola. Príncipe de Mônaco autoriza extradição de Cacciola. Angelina Jolie dá à luz casal de gêmeos. Morre aos 101 anos a atriz Dercy Gonçalves. Corpó do padre Adelir de Carli é achado no mar. Gilberto Gil deixa o ministério da Cultura.
AGOSTO DE 2008: Missa por João Roberto reúne vítimas da violência. STF libera candidatura de políticos com 'ficha suja'. STF decide coibir abusos em uso de algemas. China abre Jogos com espetáculo de tecnologia e luzes. Rússia ataca cidade da Geórgia fora da Ossétia.Caos reina em cidade da Geórgia depois de batalha. Judoca ganha 1ª medalha do Brasil. Cielo conquista primeiro ouro do Brasil em Pequim. Morre o compositor Dorival Caymmi aos 94 anos. STF proíbe nepotismo em todo o serviço público. Obama anuncia oficialmente Joseph Biden como vice. Morre Olavo Setubal, presidente do conselho do banco Itaú.
SETEMBRO DE 2008: Portabilidade numérica entra em vigor no País. Lula sanciona licença-maternidade de 6 meses com restrições. Acelerador de partículas é inaugurado com sucesso. China lança nave que fará missão espacial.
OUTUBRO DE 2008: Nasa comemora 50 anos de atividades espaciais. Eleitores queimam urnas e TRE-MA cancela votação em cidade. Eleição é definida no primeiro turno em 15 capitais. Ex-presidente da Finlândia é o Nobel da Paz 2008. O investidor bilionário Warren Buffett retoma o posto de homem mais rico dos EUA que era do co-fundador da Microsoft, Bill Gates. Milhões de pessoas vão ao Círio de Nazaré (PA). Casal Clinton vai a comício de apoio a Obama. Fim trágico: jovem e a amiga Nayara deixaram o local de maca e Lindemberg é preso.
NOVEMBRO DE 2008: Obama é eleito o primeiro presidente negro dos EUA. O ex-presidiário Jorge Luiz Pedroso Cunha, 52 anos, é detido em Itajaí (SC), suspeito do assassinato da menina Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, 9 anos. Ela foi encontrada morta dentro de uma mala na rodoferroviária. Banco do Brasil acerta compra da Nossa Caixa por R$ 5,3 bi. Bolsa dos EUA: índice atinge menor valor desde 1997. Hillary aceitará cargo de secretária de Estado. Santa Catarina sofre com as chuvas.
DEZEMBRO DE 2008: Inter marca na prorrogação e leva Sul-Americana. Japão aprova pacote de US$ 54 bilhões contra a crise. Obama reforça plano de reativação econômica para criar 3 milhões de empregos. Pela primeira vez em 10 anos Rússia terá déficit orçamentário. Suspensa a cassação de Jackson Lago. Papa reclama solidaridade frente à crise econômica e diálogo no Oriente Médio. Fed aprova pedido da GM para transformar braço financeiro em banco comercial. Israel ataca Hamas em Gaza e provoca mais de 400 mortes.
Deus é maior!!!!!!!!!!!!!!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
A ELEIÇÃO PARA ESCOLHA DA NOVA DIRETORIA DO SINPROESEMMMA,VEM AÍ!
RECEBI ESTE E-MAIL E ACHEI MUITO IMPORTANTE DIVULGAR:
LEIAM COM ATENÇÃO.
Eleição DA DIRETORIA DO SINPROESEMMA SERÁ EM FEVEREIRO.
3° Congresso do Sinproesemma já tem data definida
Por: SINPROESEMMA
Data de Publicação: 13 de novembro de 2008
A diretoria do SINPROESEMMA definiu os dias em que será realizado o 3° Congresso dos Trabalhadores em Educação Básica e Pública do Estado do Maranhão (CONTEMA). O evento será nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro de 2009 em São Luís.
Realizado de quatro em quatro anos, o CONTEMA avalia a situação da educação, discute o Estatuto do Sindicato, faz balanço da gestão da diretoria do Sinproesemma e aponta a linha de ação para os anos seguintes.
"A participação de todos os trabalhadores em educação do Estado, principalmente durante as assembléias dos núcleos, será fundamental e decisiva na construção e realização do 3° Congresso da nossa categoria", conclamou o presidente do Sinproesemma, Odair José.
Os delegados que participarão do CONTEMA serão eleitos em assembléias dos núcleos municipais do sindicato em todo o Estado.
Mais informações podem ser encontradas no Regimento Interno do 3° CONTEMA, que está disponível na sede do SINPROESEMMA e em breve nas sedes dos núcleos municipais.
Professores, observe como age de má fé, a diretoria do SINPROESEMMA.
No TEXTO acima que foi copiado do site do sindicato, eles não evidenciam a principal razão da convocação do CONTEMA, que é eleger o nova diretoria, conforme estabelece o art. 16, alinea a, do estatuto do sindicato.
Veja:
Art. 16 - Compete ao Congresso do SINPROESEMMA:
a) Eleger a Diretoria Geral e Conselho Fiscal:
b) Eleger a Mesa Diretora dos trabalhos, entre os delegados participantes, bem como seu Regimento Interno;
c) Avaliar a realidade da categoria, a situação política, econômica e social do estado e do país e apresentar e aprovar proposições para seu enfrentamento;
d) Definir a linha de ação do Sindicato, firmando o seu planejamento estratégico, bem como suas relações intersindicais e seu plano de luta;
e) Apreciar e votar propostas de alterações estatutárias inclusive no tocante à administração da Entidade;
f) Definir a carta de princípios da entidade ou alterá-la;
g) Autorizar a alienação de bens imóveis do Sindicato;
h) Decidir, em última instância, a aplicação de punições a associados e integrantes da Diretoria e das Delegacias Sindicais;
i) Decidir sobre a perda de mandato de Diretor que infrinja as regras deste Estatuto;
Porque será que não disponibilizam o regimento interno do CONTEMA no site do sindicato, para que os professores interessados em participar desse importante momento da categoria, possam dar sua contribuição?
Ah! provavelmente, como o congresso ocorrerá nos dias 13,14e 15 de fevereiro, eles já realizaram a escolha dos delegados nos núcleos,pois esta deve ser realizada num período de até 90 dias antes da realização do CONGRESSO. e aí perguntamos, porque não divulgaram essa informação? Aqui na capital, a categoria não foi informada da realização de nenhuma assembléia p/ escolha dos delegados.Será que eles farão o congresso sem a participação dos delegados de São Luis? claro que não, isso não é possível.Mas então, como foi feita a escolha dos delegados aqui na capital? Mistério!
O pior é que eles irão aparecer com a ata da assembléia em que os delegados de São Luis foram eleitos.É só esperar pra ver!
Atenção! Professor(a), divulgue essa informação em sua escola e veja se algum professsor aí da sua comunidade escolar, participou ou conhece alguém que tenha participado da assembléia que escolheu os delegados de São Luis, pois serão eles que nos representarão e consequentemente ajudarão a escolher a nova diretoria do sindicato.
É necessário ficarmos de olho em todo o desenrolar desse processo.
Saudações a todos!
LEIAM COM ATENÇÃO.
Eleição DA DIRETORIA DO SINPROESEMMA SERÁ EM FEVEREIRO.
3° Congresso do Sinproesemma já tem data definida
Por: SINPROESEMMA
Data de Publicação: 13 de novembro de 2008
A diretoria do SINPROESEMMA definiu os dias em que será realizado o 3° Congresso dos Trabalhadores em Educação Básica e Pública do Estado do Maranhão (CONTEMA). O evento será nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro de 2009 em São Luís.
Realizado de quatro em quatro anos, o CONTEMA avalia a situação da educação, discute o Estatuto do Sindicato, faz balanço da gestão da diretoria do Sinproesemma e aponta a linha de ação para os anos seguintes.
"A participação de todos os trabalhadores em educação do Estado, principalmente durante as assembléias dos núcleos, será fundamental e decisiva na construção e realização do 3° Congresso da nossa categoria", conclamou o presidente do Sinproesemma, Odair José.
Os delegados que participarão do CONTEMA serão eleitos em assembléias dos núcleos municipais do sindicato em todo o Estado.
Mais informações podem ser encontradas no Regimento Interno do 3° CONTEMA, que está disponível na sede do SINPROESEMMA e em breve nas sedes dos núcleos municipais.
Professores, observe como age de má fé, a diretoria do SINPROESEMMA.
No TEXTO acima que foi copiado do site do sindicato, eles não evidenciam a principal razão da convocação do CONTEMA, que é eleger o nova diretoria, conforme estabelece o art. 16, alinea a, do estatuto do sindicato.
Veja:
Art. 16 - Compete ao Congresso do SINPROESEMMA:
a) Eleger a Diretoria Geral e Conselho Fiscal:
b) Eleger a Mesa Diretora dos trabalhos, entre os delegados participantes, bem como seu Regimento Interno;
c) Avaliar a realidade da categoria, a situação política, econômica e social do estado e do país e apresentar e aprovar proposições para seu enfrentamento;
d) Definir a linha de ação do Sindicato, firmando o seu planejamento estratégico, bem como suas relações intersindicais e seu plano de luta;
e) Apreciar e votar propostas de alterações estatutárias inclusive no tocante à administração da Entidade;
f) Definir a carta de princípios da entidade ou alterá-la;
g) Autorizar a alienação de bens imóveis do Sindicato;
h) Decidir, em última instância, a aplicação de punições a associados e integrantes da Diretoria e das Delegacias Sindicais;
i) Decidir sobre a perda de mandato de Diretor que infrinja as regras deste Estatuto;
Porque será que não disponibilizam o regimento interno do CONTEMA no site do sindicato, para que os professores interessados em participar desse importante momento da categoria, possam dar sua contribuição?
Ah! provavelmente, como o congresso ocorrerá nos dias 13,14e 15 de fevereiro, eles já realizaram a escolha dos delegados nos núcleos,pois esta deve ser realizada num período de até 90 dias antes da realização do CONGRESSO. e aí perguntamos, porque não divulgaram essa informação? Aqui na capital, a categoria não foi informada da realização de nenhuma assembléia p/ escolha dos delegados.Será que eles farão o congresso sem a participação dos delegados de São Luis? claro que não, isso não é possível.Mas então, como foi feita a escolha dos delegados aqui na capital? Mistério!
O pior é que eles irão aparecer com a ata da assembléia em que os delegados de São Luis foram eleitos.É só esperar pra ver!
Atenção! Professor(a), divulgue essa informação em sua escola e veja se algum professsor aí da sua comunidade escolar, participou ou conhece alguém que tenha participado da assembléia que escolheu os delegados de São Luis, pois serão eles que nos representarão e consequentemente ajudarão a escolher a nova diretoria do sindicato.
É necessário ficarmos de olho em todo o desenrolar desse processo.
Saudações a todos!
FELIZ ANO NOVO
Qual é a chave? Qual é o segredo?
Que abre as portas do teu coração?
Porque não falar se Ele quer te ouvir,
Porque se esconder se Ele está aqui
Porque não aceitar se Ele quer te dar
Porque insistir em resistir
Pois Ele tem tanto pra te falar
Quer te amar te perdoar
Mas é você que tem que abrir o coração
Deixa Jesus te consolar
Deixa Jesus te abençoar
Deixa Jesus te dar a tua Salvação!!!
Que neste ano de 2009 Jesus seja sua e minha Salvação!!!!!!!!!
UM FELIZ ANO NOVO A TODOS OS BLOGUERREIROS, com a benção de Nosso Pai, com seu filho Jesus e Maria, nossa mãezinha!!!!
Feliz Ano Novo
Glückliches Neues Jahr
Nytar
Feliz Año Nuevo
Felicigan Novan Jaron
Heureuse Nouvelle Année
Feliz Aninovo
Shaná Tová
Happy New Year
Felice Nuovo Anno
Akemashite Omedetou Gozaimasu
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Engraçadinho se deu mal.
Uma professora universitária estava acabando de
dar as últimas orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria
no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de
nenhum aluno,com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum
parente próximo. Um engraçadinho que sentava no fundo da classe, perguntou com
aquele velho ar de cinismo:' Dentre esses motivos justificados, podemos incluir
o de extremo cansaço por atividade sexual?'A classe explodiu em gargalhadas, com
a professora aguardando pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Tão
logo isso ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:- ' Isto não é um
motivo justificado. Como a prova será em forma de múltipla escolha, você pode
vir para a classe e escrever com a outra mão...ou, se não puder sentar-se, pode
respondê-la em pé'.(fato verídico)
dar as últimas orientações para os alunos acerca da prova final que ocorreria
no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de
nenhum aluno,com exceção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum
parente próximo. Um engraçadinho que sentava no fundo da classe, perguntou com
aquele velho ar de cinismo:' Dentre esses motivos justificados, podemos incluir
o de extremo cansaço por atividade sexual?'A classe explodiu em gargalhadas, com
a professora aguardando pacientemente que o silêncio fosse restabelecido. Tão
logo isso ocorreu, ela olhou para o palhaço e respondeu:- ' Isto não é um
motivo justificado. Como a prova será em forma de múltipla escolha, você pode
vir para a classe e escrever com a outra mão...ou, se não puder sentar-se, pode
respondê-la em pé'.(fato verídico)
Atrasadas
Neste fina de mês de dezembro quase não tenho postado, tem muita coisa atrasada.
Por isso vou deixar de blablablá.
Nas fotinhas abaixo tem muita coisa, a começar pelo caos de São Luís....tinha ônibus parado de todo jeito. Num supermercado da capital o espumante era vendido sem preço. Uma senhora "lutou" com um caixa para saber o preço, mas a moçinha do caixa dizia para ela ir até um terminal de consulta...um absurdo. E a cassação de Jackson, virou briguinha de tv. São fatos. Tem o caso do Supermercado que tem a fotinha da sacola: uma senhorita foi fazer compras com 25 reais, a compa estava dando 40. O caixa (uma garota) ficou desdenhando da Senhorita, que envergonhada não levou as compras. Um cena ridícula. E o cara que plantou árvores no meio da rua? Hum!!!!!!!
Meus alunos pescam por bluetooth. Manda desligar.
COMEMORE OS ÚLTIMOS DIAS DE 2008.
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR:
Por isso vou deixar de blablablá.
Nas fotinhas abaixo tem muita coisa, a começar pelo caos de São Luís....tinha ônibus parado de todo jeito. Num supermercado da capital o espumante era vendido sem preço. Uma senhora "lutou" com um caixa para saber o preço, mas a moçinha do caixa dizia para ela ir até um terminal de consulta...um absurdo. E a cassação de Jackson, virou briguinha de tv. São fatos. Tem o caso do Supermercado que tem a fotinha da sacola: uma senhorita foi fazer compras com 25 reais, a compa estava dando 40. O caixa (uma garota) ficou desdenhando da Senhorita, que envergonhada não levou as compras. Um cena ridícula. E o cara que plantou árvores no meio da rua? Hum!!!!!!!
Meus alunos pescam por bluetooth. Manda desligar.
COMEMORE OS ÚLTIMOS DIAS DE 2008.
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR:
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
CORREÇÃO DE PROVA
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
SMTT - A indústria da Multa
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR.
Enquanto a Senhora com a criança luta para atravessar a avenida Pres. John Kennedy (av. Kennedy), dois agentes de trânsito conversam felizes e contentes, apenas impedindo que algum "desordeiro" estacione em frente ao prédio anexo da Secretaria Municipal da Fazenda. O que interessa é não deixar as "autoridades" sem vaguinha.
Quanto ao povo, hahahahahahahaha, se dane.
Dias antes vi uma discussão de um destes com um lojista. O sr. Agente meteu a caneta (multa) em um cliente seu, isso por que o rapaz colocou o carro dentro da loja de veículos e ficou cerca de 20 cm em cima da calçada.
Tem muitos deles gente boa, que estão na rua para educar e instruir, já outros, cumprem seu papel: MULTA, MULTA, MULTA (Isso engorda a conta de algúem?).
Isso é a Prefeitura de São Luís trabalhando por você.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
MATEMÁTICA DE MENDIGO
Recebi este e-mail. Achei muito interessante. O piso na cional da educação básica é menor que o valor que o mendigo, cumpridor de seu papel no mercado de trabalho, ou seria de mendicância. O nosso presidente precisa ler (se sabe), o nosso governdador também (anda muito ocupado com o processo de cassação). Si lá, queria mostrar para o mundo.
Preste atenção nessa interessante pesquisa de um estagiário...
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no Verde).. Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00.
Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem DOA nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1,00.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral DA História :
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo...
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.
Lembre-se :
Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrão.
Preste atenção nessa interessante pesquisa de um estagiário...
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no Verde).. Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00.
Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem DOA nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1,00.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral DA História :
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo...
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.
Lembre-se :
Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrão.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL
LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!!!
Leia esta mensagem e depois diga para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!
>
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!!!
Leia esta mensagem e depois diga para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!
>
Ação Social Arquidiocesana
Amigos/as, diante a catrastrofe ocorrida em Santa Catarina nos últimos dias, causionada pela intensa chuva, a Ação Social Arquidiocese (ASA) e as Ações Sociais Paroquiais estão lançando uma campanha em solidariedade aos atingidos pelas enchentes.
Solicitamos a participação de todos/as!!!
ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS
ASA (Ação Social Arquidiocesana)
Fui atingido pelas enchentes e me socorreste!
Prezados Irmãos e Irmãs,
Milhares de pessoas em nosso Estado estão sendo duramente atingidas pelas enchentes, principalmente em nosso litoral e no Vale do Itajaí. Inúmeras famílias choram seus mortos. Não poucas perderam tudo. Sabemos que, quando as águas baixarem, os problemas não só continuarão, como se agravarão. Mais do que nunca, é necessário escutarmos a voz do Senhor, que nos lembrava, domingo passado, na Solenidade de Cristo Rei, como será nosso julgamento: "Eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber... eu estava nu e me vestistes... Todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes" (Mateus 25,35-36.40).
Queremos manifestar nossa solidariedade com as famílias enlutadas. Que sua dor atraia os olhares do Bom Pastor e seja Ele próprio a fortalecê-las. Incentivamos as Paróquias que em suas dependências acolhem milhares de desabrigados a renovarem sua atenção e dedicação em favor dos que sofrem. Pedimos que as Ações Sociais Paroquiais, especialmente as das regiões não afetadas, se unam à ASA – Ação Social Arquidiocesana, na campanha em favor dos desabrigados.
A participação nessa Campanha poderá ser feita levando-se em conta o seguinte:
1ª) Doação de roupas (agasalhos, roupa de cama, roupa de banho etc.). Maneira de doá-las: lave-as, se for o caso, pois os desabrigados não terão condições de fazê-lo; coloque-as numa sacola ou pacote e escreva, por fora: (1) o que há dentro, (2) se é para homem ou mulher, e (3) para que idade servirá.
2ª) Doação de alimentos: não perecíveis.
3ª) Doação em dinheiro: depositar no BANCO DO BRASIL, Agência 3174-7, Conta 17611-7, em nome de Ação Social Arquidiocesana/Flagelados SC 2008. Favor comunicar sua doação por e-mail asa@arquifln.org.br ou por fax: (48) 3224.8776.
O que nos for entregue será repassado pela ASA e pelas Ações Sociais das Paróquias aos necessitados.
Locais para a entrega de roupas e alimentos:
Secretarias das Paróquias da Arquidiocese de Florianópolis (horário de expediente).
Duração desta Campanha: até o dia 15/12/08.
Florianópolis, 25 de novembro de 2008 – Dia de Santa Catarina de Alexandria, Padroeira Arquidiocesana e do Estado de Santa Catarina.
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis e
Presidente da ASA
Solicitamos a participação de todos/as!!!
ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS
ASA (Ação Social Arquidiocesana)
Fui atingido pelas enchentes e me socorreste!
Prezados Irmãos e Irmãs,
Milhares de pessoas em nosso Estado estão sendo duramente atingidas pelas enchentes, principalmente em nosso litoral e no Vale do Itajaí. Inúmeras famílias choram seus mortos. Não poucas perderam tudo. Sabemos que, quando as águas baixarem, os problemas não só continuarão, como se agravarão. Mais do que nunca, é necessário escutarmos a voz do Senhor, que nos lembrava, domingo passado, na Solenidade de Cristo Rei, como será nosso julgamento: "Eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber... eu estava nu e me vestistes... Todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes" (Mateus 25,35-36.40).
Queremos manifestar nossa solidariedade com as famílias enlutadas. Que sua dor atraia os olhares do Bom Pastor e seja Ele próprio a fortalecê-las. Incentivamos as Paróquias que em suas dependências acolhem milhares de desabrigados a renovarem sua atenção e dedicação em favor dos que sofrem. Pedimos que as Ações Sociais Paroquiais, especialmente as das regiões não afetadas, se unam à ASA – Ação Social Arquidiocesana, na campanha em favor dos desabrigados.
A participação nessa Campanha poderá ser feita levando-se em conta o seguinte:
1ª) Doação de roupas (agasalhos, roupa de cama, roupa de banho etc.). Maneira de doá-las: lave-as, se for o caso, pois os desabrigados não terão condições de fazê-lo; coloque-as numa sacola ou pacote e escreva, por fora: (1) o que há dentro, (2) se é para homem ou mulher, e (3) para que idade servirá.
2ª) Doação de alimentos: não perecíveis.
3ª) Doação em dinheiro: depositar no BANCO DO BRASIL, Agência 3174-7, Conta 17611-7, em nome de Ação Social Arquidiocesana/Flagelados SC 2008. Favor comunicar sua doação por e-mail asa@arquifln.org.br ou por fax: (48) 3224.8776.
O que nos for entregue será repassado pela ASA e pelas Ações Sociais das Paróquias aos necessitados.
Locais para a entrega de roupas e alimentos:
Secretarias das Paróquias da Arquidiocese de Florianópolis (horário de expediente).
Duração desta Campanha: até o dia 15/12/08.
Florianópolis, 25 de novembro de 2008 – Dia de Santa Catarina de Alexandria, Padroeira Arquidiocesana e do Estado de Santa Catarina.
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis e
Presidente da ASA
domingo, 30 de novembro de 2008
Gráfico Geopolítico
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Um Milagre Recente no Egito
Um muçulmano egípcio matou sua esposa porque ela estava lendo a Bíblia
e então a enterrou com seu bebê nascido há poucos dias e uma filha de
8 anos de idade.
As crianças foram enterradas vivas! Ele então disse à polícia que um
tio havia matado as crianças. Quinze dias mais tarde, outra pessoa da
família morreu. Quando foram enterra-la, encontraram as duas crianças
sob a areia - E VIVAS!
O país ficou em choque e o homem será executado. Perguntaram à menina
de 8 anos como ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo e ela
disse: 'Um homem que usava roupas brilhantes e com feridas que
sangravam em suas mãos, vinha todos os dias para nos alimentar. Ele
sempre acordava minha mãe para dar de mamar à minha irmã'.
Ela foi entrevistada no Egito numa Tv nacional por uma mulher
jornalista que tinha o rosto coberto.
Ela disse na Tv pública, 'Foi Jesus quem veio cuidar de nós, porque
ninguém mais faz coisas como essas!'
Os muçulmanos acreditam que Isa (Jesus) aparecerá para fazer coisas
desse tipo, mas as feridas em Suas mãos dão provas de que Ele
realmente foi crucificado e que Ele está vivo!
Mas também ficou claro que a criança não seria capaz de inventar essa
história e não seria possível que essas crianças vivessem sem um
milagre verdadeiro.
Os líderes muçulmanos terão muita dificuldade em lidar com essa
situação e a popularidade do filme 'Paixão de Cristo' não os ajuda!
Como o Egito está bem no centro da mídia e da educação do Oriente
Médio, você pode ter a certeza de que essa história vai se espalhar
rapidamente.
Jesus Cristo ainda está deixando o mundo de pernas pro ar! Por favor
espalhe esta história por todos os lugares. 'O Senhor diz, 'Abençoarei
a pessoa que colocar Sua confiança em Mim'' (Jeremias 17).
e então a enterrou com seu bebê nascido há poucos dias e uma filha de
8 anos de idade.
As crianças foram enterradas vivas! Ele então disse à polícia que um
tio havia matado as crianças. Quinze dias mais tarde, outra pessoa da
família morreu. Quando foram enterra-la, encontraram as duas crianças
sob a areia - E VIVAS!
O país ficou em choque e o homem será executado. Perguntaram à menina
de 8 anos como ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo e ela
disse: 'Um homem que usava roupas brilhantes e com feridas que
sangravam em suas mãos, vinha todos os dias para nos alimentar. Ele
sempre acordava minha mãe para dar de mamar à minha irmã'.
Ela foi entrevistada no Egito numa Tv nacional por uma mulher
jornalista que tinha o rosto coberto.
Ela disse na Tv pública, 'Foi Jesus quem veio cuidar de nós, porque
ninguém mais faz coisas como essas!'
Os muçulmanos acreditam que Isa (Jesus) aparecerá para fazer coisas
desse tipo, mas as feridas em Suas mãos dão provas de que Ele
realmente foi crucificado e que Ele está vivo!
Mas também ficou claro que a criança não seria capaz de inventar essa
história e não seria possível que essas crianças vivessem sem um
milagre verdadeiro.
Os líderes muçulmanos terão muita dificuldade em lidar com essa
situação e a popularidade do filme 'Paixão de Cristo' não os ajuda!
Como o Egito está bem no centro da mídia e da educação do Oriente
Médio, você pode ter a certeza de que essa história vai se espalhar
rapidamente.
Jesus Cristo ainda está deixando o mundo de pernas pro ar! Por favor
espalhe esta história por todos os lugares. 'O Senhor diz, 'Abençoarei
a pessoa que colocar Sua confiança em Mim'' (Jeremias 17).
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Se você pensa em dormir....
Não Toma Jeito Mesmo
A Igreja Universal parece o Jackson Lago, não toma jeito mesmo. Estava lendo o famosidades (msn) e vi a reportagem a seguir:
"Após decisão da juíza Flávia de Almeida Viveiros, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a Editora Gráfica Universal, que produz o “Jornal Folha Universal”, está proibida de veicular a imagem da apresentadora Xuxa Meneghel. O veículo publicou uma reportagem a respeito de um possível pacto entre a apresentadora e o diabo. O jornal afirmou, na edição 855, de 24 a 30 de agosto, que Xuxa teria vendido a alma ao demônio por US$ 100 milhões. As informações são do "Consultor Jurídico".
A apresentadora da Globo argumentou na ação, que não autorizou a publicação das fotos divulgadas em 3 milhões de exemplares. E também alegou que, nas fotos, havia os dizeres "meu rei EXUX". Caso a editora não respeite a decisão judicial, terá de pagar multa diária de R$ 500.
A juíza entendeu que "a imagem da autora foi usada e associada à figura do demônio. Tal vinculação é ofensiva, apelativa e desonrosa a qualquer pessoa".
O processo ainda continua, pois cabe recurso.
Xuxa pode ganhar até R$ 3 milhões da Igreja caso vença o processo."
Se Xuxa fez pacto ou não com o encardido isto é problema dela. Se não fez, demos glória ao Pai. O que não pode ocorrer é a Igreja Universal ficar divulgando fotos e inverdades apenas para abarcar mais fiéis em suas igrejas. Isto não é buscar Deus. creio eu, sem julgar a IURD, mas o que está fazendo é buscando o anti-Deus.
"Após decisão da juíza Flávia de Almeida Viveiros, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a Editora Gráfica Universal, que produz o “Jornal Folha Universal”, está proibida de veicular a imagem da apresentadora Xuxa Meneghel. O veículo publicou uma reportagem a respeito de um possível pacto entre a apresentadora e o diabo. O jornal afirmou, na edição 855, de 24 a 30 de agosto, que Xuxa teria vendido a alma ao demônio por US$ 100 milhões. As informações são do "Consultor Jurídico".
A apresentadora da Globo argumentou na ação, que não autorizou a publicação das fotos divulgadas em 3 milhões de exemplares. E também alegou que, nas fotos, havia os dizeres "meu rei EXUX". Caso a editora não respeite a decisão judicial, terá de pagar multa diária de R$ 500.
A juíza entendeu que "a imagem da autora foi usada e associada à figura do demônio. Tal vinculação é ofensiva, apelativa e desonrosa a qualquer pessoa".
O processo ainda continua, pois cabe recurso.
Xuxa pode ganhar até R$ 3 milhões da Igreja caso vença o processo."
Se Xuxa fez pacto ou não com o encardido isto é problema dela. Se não fez, demos glória ao Pai. O que não pode ocorrer é a Igreja Universal ficar divulgando fotos e inverdades apenas para abarcar mais fiéis em suas igrejas. Isto não é buscar Deus. creio eu, sem julgar a IURD, mas o que está fazendo é buscando o anti-Deus.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Recadinho do Mestre Sergio
Alou Pessoal. Semana que vem, estarei viajando para Juazeiro do Norte, representar oTambor de Crioula de Mestre Felipe no IV Encontro Mestres do Mundo e no IIISeminário Nacional de Culturas Populares. É isso aí, o MESTRE VIVE. Vai a programação do III Seminário e o site do IV Encontro. Dêemuma olhada. Dia 20 de dezembro, um sábado, faremos uma Festa de Tambor de Crioula, comoencerramento do ano. Como alguns já sabem, todo ano a Associação Folclórica eCultural Tambor de Crioula União de São Benedito, organiza três Festas deTambor de Crioula, sem participação do poder público, ou seja, somente com acontribuição dos "mais chegados", "admiradores" e "simpatizantes" dabrincadeira. A bebida e a comida são fartas, além de Tambor à vontade. Neste ano, com o falecimento do nosso querido Mestre, organizamos apenasum, no seu aniversário. O segundo que era para ser em julho, época em que DonaMudica, esposa de Mestre Felipe também faz aniversário, não foi possível,devido ao processo de internação e morte de Seo Felipe. Aos poucos estamos assimilando a falta que Felipe de Sibá nos faz, poisacostumar, não se acostuma. Mas o Tambor continua, cada vez mais firme e nosentido dos fundamentos do Mestre, já que o mesmo, com sua indiscutívelliderança, plantou bem plantado seu sotaque e este último cresce a cada dia. Em breve estamos veiculando a apresentação em Power Point, como semprefazemos, com alegres imagens do Mestre, convidando à todos para nosso Sarau deTambor. Na ocasião, como é do fundamento, teremos ladainha, Tambor dentro decasa, Tambor fora de casa, cerveja, caldo de feijão, refrigerante, cachaça paraquem é chegado, café, chocolate e bolo de tapioca no final para ninguém sairtropeçando nas pernas. Como sempre o Mestre fazia: "mulheres, não esqueçam de levar as saias",pois pedir emprestado não é coisa legal. Quando der vontade de dançar, é sócolocar e ...punga...nas mulheres, nos homens, no tambor e na vida. Abraços em todos e todas e...sim, vão avisando a todos que conheçem.Estamos esperando vocês lá na casa do Mestre, na Vila Conceição, Bairro Coroadinho.
Prezado Senhor,
Sergio Luis Aguiar da Costa
O Tambor de Crioula Pelas Mãos do Mestre Felipe – Maranhão
Cumprimentando-o cordialmente, a MIDIAMIX – Mídia Mix Comunicação Viva está organizando o IV Encontro Mestres do Mundo, uma promoção do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura - SECULT em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, que acontece de 02 a 06 de dezembro do corrente ano nas cidades de Juazeiro do Norte e Crato na região do Cariri, Ceará.
Em sua quarta edição, contamos com a representação de 27 Estados brasileiros de todas as regiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste). Esse Encontro tem como principal objetivo celebrar e reconhecer os conhecimentos dos Mestres da Cultura do Mundo e debater sobre políticas públicas para a cultura popular.
Desta forma, contamos com sua valiosa contribuição no III Seminário Nacional de Culturas Populares que ocorrerá no Memorial Padre Cícero em Juazeiro do Norte, como convidado (a) para apresentar um breve relato da experiência referente ao seu saber artístico-cultural. A cada dia contaremos com sete convidados para apresentar sua experiência, com 15 (quinze) minutos para cada relato pessoal, os quais serão conduzidos por um mediador. Sua participação está prevista para o dia 04 de dezembro (quinta) no período da tarde, conforme programação anexo. Na oportunidade, solicitamos ainda o envio de um breve currículo (06 linhas) e foto (300 dpi) para divulgação junto a imprensa.
Desde já agradecemos sua participação e ficamos na expectativa de vossa presença,
Fortaleza, 17 de novembro de 2008.
Valéria Cordeiro
Diretora de Produção - Mídia Mix Comunicação Viva
(85) 3262 5011/ 0841/ 9987 8979
III Seminário Nacional de Culturas Populares
Dia 03/Dez (quarta)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Coco de Roda Alto do Cruzeiro: Lucilene da Conceição da Silva - União dos Palmares (AL);
- Cooperativa de Artista Populares Filho da Terra do Padre Cícero: Maria Auxiliadora Evangelista - Juazeiro do Norte (CE);
- Iniciativa Educacional de Manutenção das Identidades Culturais Guimarães: Marcelino Azevedo (MA);
- Grupo Folclórico Marujada de N. Sra.do Rosário de Serro: Joaquim da Silva (MG);
- Tribo Indígena Flecha Negra: Luiz Pereira da Silva - Santa Rita (PB);
- Museu Vivo do Fandango: Daniella da Cunha Gramani - Pinhais (PR);
- Manifestações Culturais de Olímpia: O anônimo se faz público 2007: Antonio José Scarpinetti - Olímpia (SP).
Dia 04/Dez (quinta)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Guerreiro Asa Branca de Arapiraca: Elias Fortunato de Souza (AL)
- Lei dos Tesouros Vivos da Cultura: Francisco Auto Filho (CE)
- O Tambor de Crioula Pelas Mãos do Mestre Felipe: Sergio Luis Aguiar da Costa - São Luís (MA);
- Folclore Capixaba em Imagens: Eliomar Carlos Mazzoco - Vitória (ES);
- Lutheria Rio Acima - Viola Caipira e Rabeca: Leonardo Palma Avelar - Montes Claros (MG);
- Clube de Orquestra Ciganos de Esplanada:Marcos Antonio dos Santos - João Pessoa (PB);
- Folia de Reis do São Brás: Marco Aurélio Correia de Ramos - Curitiba (PR).
Dia 05/Dez (sexta)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Dança Regional Brotinhos de ATZ:Francisco Touceira da Costa - Autazes (AM)
- Sons de Canudos: Marcelo Amado Rabelo – Canudos (BA);
- O Drama em Cena: Ana Maria Conceição/Maria do Amparo Moreira dos Santos – Tianguá (CE);
- Remédios de Encantados e Voduns: Raimundo Muniz Carvalho - Santa Rita (MA);
- Teatro Popular Solano Trindade: Raquel Trindade de Souza/Vitor Israel Trindade de Souza – Embu (SP);
- 1º Oficina de Multiplicadores da Cultura Afro Brasileira Mukando Kandondo nas Comunidades Quilombolas Rurais e Urbanas do MS;
Sandro Marcos Anunciação - Campo Grande (MS);
- Boi Bumbá Boi de Todo Ano: João Fabiano Balera / Sandra Maria Balera Correia – Belém (PA).
Dia 06/Dez (sábado)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Cavalo Marinho do Bombo: José Evangelista de Carvalho - Glória do Goitá (PE);
- Oficina do Brinquedo Magico (Itinerante) e Espetáculos de Teatro de Bonecos Popular (Mamulengo ou Casimiro Coco): Afonso Miguel Aguiar (PI);
- Grupo do Rei de Congo de Major Sales: Francisco de Assis Silva - Major Sales (RN);
- Grupo Cultural Cru de Teatro e Boi de Mamão: Fernando Pacheco – Jaguaruna (SC);
- Manutenção do Grupo Folclórico – Chegança Almirante Tamandaré: Jose Ronaldo de Menezes - Laranjeiras (SE);
- O Galo de Palmas – Desfile de Bonecos Gigantes da Aldeia Tabokagrande: Wertemberg Pereira Nunes - Palmas (TO);
- Jongo de Piquete Um novo Olhar: Gilberto Augusto da Silva - Piquete (SP).
Programação sujeita a alterações. Acesso gratuito
Confirmação, Informação e Inscrição:
Cristina do Vale
Produtora do Seminário
Contatos: (85) 3262-4312 / 3262-5011
E-mail:seminario@mestresdomundo2008.art.br
Prezado Senhor,
Sergio Luis Aguiar da Costa
O Tambor de Crioula Pelas Mãos do Mestre Felipe – Maranhão
Cumprimentando-o cordialmente, a MIDIAMIX – Mídia Mix Comunicação Viva está organizando o IV Encontro Mestres do Mundo, uma promoção do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura - SECULT em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, que acontece de 02 a 06 de dezembro do corrente ano nas cidades de Juazeiro do Norte e Crato na região do Cariri, Ceará.
Em sua quarta edição, contamos com a representação de 27 Estados brasileiros de todas as regiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste). Esse Encontro tem como principal objetivo celebrar e reconhecer os conhecimentos dos Mestres da Cultura do Mundo e debater sobre políticas públicas para a cultura popular.
Desta forma, contamos com sua valiosa contribuição no III Seminário Nacional de Culturas Populares que ocorrerá no Memorial Padre Cícero em Juazeiro do Norte, como convidado (a) para apresentar um breve relato da experiência referente ao seu saber artístico-cultural. A cada dia contaremos com sete convidados para apresentar sua experiência, com 15 (quinze) minutos para cada relato pessoal, os quais serão conduzidos por um mediador. Sua participação está prevista para o dia 04 de dezembro (quinta) no período da tarde, conforme programação anexo. Na oportunidade, solicitamos ainda o envio de um breve currículo (06 linhas) e foto (300 dpi) para divulgação junto a imprensa.
Desde já agradecemos sua participação e ficamos na expectativa de vossa presença,
Fortaleza, 17 de novembro de 2008.
Valéria Cordeiro
Diretora de Produção - Mídia Mix Comunicação Viva
(85) 3262 5011/ 0841/ 9987 8979
III Seminário Nacional de Culturas Populares
Dia 03/Dez (quarta)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Coco de Roda Alto do Cruzeiro: Lucilene da Conceição da Silva - União dos Palmares (AL);
- Cooperativa de Artista Populares Filho da Terra do Padre Cícero: Maria Auxiliadora Evangelista - Juazeiro do Norte (CE);
- Iniciativa Educacional de Manutenção das Identidades Culturais Guimarães: Marcelino Azevedo (MA);
- Grupo Folclórico Marujada de N. Sra.do Rosário de Serro: Joaquim da Silva (MG);
- Tribo Indígena Flecha Negra: Luiz Pereira da Silva - Santa Rita (PB);
- Museu Vivo do Fandango: Daniella da Cunha Gramani - Pinhais (PR);
- Manifestações Culturais de Olímpia: O anônimo se faz público 2007: Antonio José Scarpinetti - Olímpia (SP).
Dia 04/Dez (quinta)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Guerreiro Asa Branca de Arapiraca: Elias Fortunato de Souza (AL)
- Lei dos Tesouros Vivos da Cultura: Francisco Auto Filho (CE)
- O Tambor de Crioula Pelas Mãos do Mestre Felipe: Sergio Luis Aguiar da Costa - São Luís (MA);
- Folclore Capixaba em Imagens: Eliomar Carlos Mazzoco - Vitória (ES);
- Lutheria Rio Acima - Viola Caipira e Rabeca: Leonardo Palma Avelar - Montes Claros (MG);
- Clube de Orquestra Ciganos de Esplanada:Marcos Antonio dos Santos - João Pessoa (PB);
- Folia de Reis do São Brás: Marco Aurélio Correia de Ramos - Curitiba (PR).
Dia 05/Dez (sexta)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Dança Regional Brotinhos de ATZ:Francisco Touceira da Costa - Autazes (AM)
- Sons de Canudos: Marcelo Amado Rabelo – Canudos (BA);
- O Drama em Cena: Ana Maria Conceição/Maria do Amparo Moreira dos Santos – Tianguá (CE);
- Remédios de Encantados e Voduns: Raimundo Muniz Carvalho - Santa Rita (MA);
- Teatro Popular Solano Trindade: Raquel Trindade de Souza/Vitor Israel Trindade de Souza – Embu (SP);
- 1º Oficina de Multiplicadores da Cultura Afro Brasileira Mukando Kandondo nas Comunidades Quilombolas Rurais e Urbanas do MS;
Sandro Marcos Anunciação - Campo Grande (MS);
- Boi Bumbá Boi de Todo Ano: João Fabiano Balera / Sandra Maria Balera Correia – Belém (PA).
Dia 06/Dez (sábado)
14h30 ás 17h Apresentação dos Relatos de Experiência dos Mestres:
- Cavalo Marinho do Bombo: José Evangelista de Carvalho - Glória do Goitá (PE);
- Oficina do Brinquedo Magico (Itinerante) e Espetáculos de Teatro de Bonecos Popular (Mamulengo ou Casimiro Coco): Afonso Miguel Aguiar (PI);
- Grupo do Rei de Congo de Major Sales: Francisco de Assis Silva - Major Sales (RN);
- Grupo Cultural Cru de Teatro e Boi de Mamão: Fernando Pacheco – Jaguaruna (SC);
- Manutenção do Grupo Folclórico – Chegança Almirante Tamandaré: Jose Ronaldo de Menezes - Laranjeiras (SE);
- O Galo de Palmas – Desfile de Bonecos Gigantes da Aldeia Tabokagrande: Wertemberg Pereira Nunes - Palmas (TO);
- Jongo de Piquete Um novo Olhar: Gilberto Augusto da Silva - Piquete (SP).
Programação sujeita a alterações. Acesso gratuito
Confirmação, Informação e Inscrição:
Cristina do Vale
Produtora do Seminário
Contatos: (85) 3262-4312 / 3262-5011
E-mail:seminario@mestresdomundo2008.art.br
domingo, 23 de novembro de 2008
MRP - Professores
Blog do MRP.
Contra a atual gestão do SIMPROESSEMA.
Apoio total dos professores ao MRP
http://mrp-maranhao.blogspot.com/
Contra a atual gestão do SIMPROESSEMA.
Apoio total dos professores ao MRP
http://mrp-maranhao.blogspot.com/
CUIDADO, SRS. DIRETORES
Cadê a promessa do Sr. Governador sobre o aumento dos diretores?
Ouvir dizer que será apenas para algumas escolas.
Sr. Governador: qual o critério de seleção?
Por que não falas a verdade.
És um homem de meias palavras.
Cada dia que passa esse rapaz nos decepciona mais.
Ouvir dizer que será apenas para algumas escolas.
Sr. Governador: qual o critério de seleção?
Por que não falas a verdade.
És um homem de meias palavras.
Cada dia que passa esse rapaz nos decepciona mais.
Segundo a "FOLHA", diminui o preconceito no Brasil
Li na folha e creio que é uma notícia boa. Mas precisamos mudar muito ainda.
Nova pesquisa Datafolha mostra que o racismo perdeu força no Brasil. Um novo levantamento reedita perguntas sobre o tema feitas há 13 anos e constata que uma fatia menor de pessoas declara seu preconceito contra negros (3% hoje contra 11% em 1995). No entanto, ainda há uma forte percepção de que o Brasil é um país racista (91%, praticamente a mesma porcentagem de 13 anos atrás). A reportagem completa está disponível apenas para assinantes da Folha de S.Paulo e do UOL.
A proporção dos entrevistados que se autodeclaram brancos caiu de 50% para 37%, enquanto a dos que se dizem pardos aumentou de 29% para 36%.
Indicadores de salário e escolaridade entre a população negra também tiveram melhora, contudo a média de anos de estudo de pretos e pardos é ainda menor que a de brancos em 1995.
Na questão de oportunidade de trabalho, cresceu a porcentagem dos pretos e pardos que dizem sofrer discriminação no trabalho/obtenção de emprego (de 45% em 1995 para 55% hoje). Também aumentou o número de entrevistados que se dizem discriminados no estudo/cultura (de 14% para 20%).
Nova pesquisa Datafolha mostra que o racismo perdeu força no Brasil. Um novo levantamento reedita perguntas sobre o tema feitas há 13 anos e constata que uma fatia menor de pessoas declara seu preconceito contra negros (3% hoje contra 11% em 1995). No entanto, ainda há uma forte percepção de que o Brasil é um país racista (91%, praticamente a mesma porcentagem de 13 anos atrás). A reportagem completa está disponível apenas para assinantes da Folha de S.Paulo e do UOL.
A proporção dos entrevistados que se autodeclaram brancos caiu de 50% para 37%, enquanto a dos que se dizem pardos aumentou de 29% para 36%.
Indicadores de salário e escolaridade entre a população negra também tiveram melhora, contudo a média de anos de estudo de pretos e pardos é ainda menor que a de brancos em 1995.
Na questão de oportunidade de trabalho, cresceu a porcentagem dos pretos e pardos que dizem sofrer discriminação no trabalho/obtenção de emprego (de 45% em 1995 para 55% hoje). Também aumentou o número de entrevistados que se dizem discriminados no estudo/cultura (de 14% para 20%).
terça-feira, 18 de novembro de 2008
MANIFESTAÇÕES CARNAVALESCAS DE SÃO LUIS
Meu amigo Sérgio, mandou isto. Achei muito interessante.
O Sérgio é professor de ED. Física e Capoeira. Amante dos esportes e das tradições culturais do Estado do Maranhão.
BARALHO
Cordão de várias pessoas que animava as ruas de São Luís nas épocas dos antigos carnavais. Formado em sua origem por grupos de negros que percorriam as ruas da cidade cantando músicas com letras picantes de duplo sentido, tocando castanholas, sanfona, pandeiros, reco-reco, clarinete e violão.
Estavam presentes também os tambores, que davam o ritmo, tocados por “crioulos nus da cintura pra cima”. Valia tudo quanto era fantasia: marinheiro de chegança, de caninha verde, terecô, bumba-meu-boi, roupas do Divino, fofão, Dominó e Cruz-diabo.
BLOCO AFRO
Bloco carnavalesco que utiliza em sua indumentária, ritmo e letra aspectos das culturas africanas. Sendo geralmente um grupo de pessoas com traços étnicos africanos que saem no carnaval revivendo as tradições africanas. Utilizando um
conjunto percussivo e vestimentas cuja temática das estampas estabelecem ligação com a África.
BLOCO ALTERNATIVO
Oriundos das antigas charangas e blocos de sujos, os Blocos Alternativos surgiram no início da década de 1990, incorporando estilos diversificados, tanto na sua parte musical, quanto na parte visual. Alguns são animados por bandas de música tradicionais, com instrumentos de sopros e percussão que tocam marchinhas carnavalescas e cujo som é amplificado por carros de sons (trios elétricos de pequeno e médio porte) e usam fantasias, confeccionadas artesanalmente, e/ou camisas coloridas pintadas com motivos carnavalescos, também conhecidas pelo nome baiano de abadás.
BLOCO TRADICIONAL
Considerados os grupos de grande popularidade entre os carnavalescos em nosso meio, antes denominados blocos de ritmo, desenvolvem o ritmo genuinamente maranhense utilizando os famosos contratempos, ritintas, cabaças, agogôs e reco-reco. Costumam desenvolver em seus temas apologias ao arlequim, fidalgos, pierrot, arautos e outras denominações, utilizando riquíssimas e luxuosas fantasias, executando em seus repertórios suas próprias canções e também composições em geral do repertório popular. O ideal é que se apresentem nos circuitos do carnaval com no mínimo 30 componentes na bateria, 15 a 20 balizas, cavaquinho, violão e cantor.
BLOCO ORGANIZADO
Outrora denominados “charangas”, os blocos organizados alcançaram o seu apogeu nos anos oitenta, nos disputadíssimos desfiles da segunda-feira de carnaval na Praça Deodoro. São blocos formados por grupos de 40 a 60 brincantes fantasiados com roupas de tecido estampado na mesma padronagem, animados por uma bateria levando para o local de apresentação um enredo. Apresentam-se no circuito carnavalesco com o mínimo de 30 ritmistas, cantor e cavaquinho.
CASINHA DA ROÇA
Retratando um típico casebre do nosso “caboclo”, a casinha da roça é uma outra brincadeira marcadamente maranhense. Trata-se de um carro alegórico montado na carroceria de um caminhão todo recoberto de palha com utensílios e características próprias de um casebre rural. Das janelas aparecem mulheres lavando louça e assando carne. No interior do casebre estilizado, um tambor de crioula toca e dança a medida que o carro se desloca pelas ruas. O carro alegórico transporta ainda a quebradeira de coco, uma mulher peneirando o arroz e outros “tipos” maranhenses. Ao redor do caminhão, os “índios” dançam e os “caçadores” exibem animais vivos.
CAPOEIRA
É uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.
CORDÕES DE URSO
É um auto popular apresentado no período carnavalesco, onde dois cordões de homens e mulheres, jovens e crianças se mostram fantasiados de caboclos, índios, soldados, curandeiros, médicos veterinários, baianas e ciganas. A apresentação tem, ao centro, três personagens mascarados que rebolam todo o tempo: um macaco, um cachorro e um urso. Ao som de marchinhas carnavalescas executadas por um grupo de tocadores de banjo, violino, pandeiro, tarol, agogô e triângulo, a brincadeira contagia os espectadores. O auto conta a estória de um caçador que vai caçar nas montanhas e, chegando a uma aldeia de índios, encontra os três animais. Após negociar com os índios a compra dos bichos, deixa os donos dos animais em prantos. Os animais ficam doentes, o que demanda a presença do veterinário, que não resolvendo o problema, tem de ceder lugar aos curandeiros, estes impedidos de atuar pelos policiais. Diante da situação criada, o chefe índio tenta reaver os animais criando um conflito com o caçador, o que resulta numa batalha entre o povo índio e o povo do caçador, cabendo a vitória ao grupo do caçador. No final da estória, os animais ficam curados e tudo acaba com muita dança. O Folião se fantasia de urso, vestido com um macacão de estopa (tecido grosseiro de cânhamo) esfiapado, de onde sai um rabo comprido. O urso
desfila preso a uma corrente puxada por um domador fantasiado de macaco. O domador, com um chicote na mão, força o urso a mostrar suas habilidades. O urso pára e dança na porta das casas, enquanto o macaco recolhe as gorjetas numa lata de goiabada vazia.
CORSO
Espécie de carro alegórico que desfilava depois das quatro horas da tarde pelas ruas da cidade, os corsos eram carros particulares das famílias tradicionais que desfilavam em automóveis V-8 e Studbaker e Baratinhas Ford, enfeitados de fitas e flores, de capota arriada, levando moças e rapazes jogando confetes, serpentinas e lança-perfumes nas pessoas. Os corsos em caminhões eram os populares. Nas barras de proteção da carroceria do caminhão eram colocadas tábuas para ficarem mais altas. O
traje era uma blusa com uma saia ramalhuda que cobria toda a barra da carroceria do caminhão, geralmente com um tema que determinava a fantasia. A orquestra era formada por três ou quatro músicos, sempre um ou dois instrumentos de sopro, indispensáveis para chamar a atenção. As moças vinham cantando e batendo pandeirinhos de brinquedo.
Na década de 50, os corsos exibiam grandes animais de madeira e papelão: águias, elefantes, jacarés, cavalos alados, pavão, ursos, figuras do mundo antigo, palácios e fontes com uma criatividade igual à dos carnavalescos da década de 70.
ESCOLA DE SAMBA
São agremiações de cunho popular, que se caracterizam pelo canto e dança do samba.
Grupos de foliões que, divididos em alas, se apresentam na passarela e circuitos dos bairros, fazendo evoluções com base num tema escolhido previamente. Em São Luís, esses grupos eram conhecidos, originariamente, como turmas. Nas apresentações dos circuitos do carnaval, normalmente apresentam-se com o mínimo de 50 ritmistas, casal de mestre-sala e porta-bandeira, baianas e alguns componentes de frente, além do seu intérprete oficial, cavaquinho e violão.
ESPETÁCULO TEATRAL DE RUA
São apresentações musicais teatrais ao ar livre que, no período do Carnaval de São Luís, se propõem a resgatar os antigos autos carnavalescos, como a chegança, uma manifestação de origem portuguesa. Num verdadeiro passeio por elementos tradicionais da nossa folia, são rememorados personagens e brincadeiras como colombina, corso, pierrot, baralho, dominó, arlequim, cruzdiabo e fofão. Com o elenco formado por músicos, cantores e atores o espetáculo tem um roteiro musical que mistura canções de cantores maranhenses e de outras regiões, diretamente relacionadas com o carnaval.
TURMA DE SAMBA TRADICIONAL
Conhecidos como a velha guarda das chamadas turmas de samba, são grupos de batucada do samba tradicional do carnaval maranhense, caracterizado pelo ritmo cadenciado da batucada com os instrumentos: surdo, tarol de mão, pandeiro, ganzá, retinta, cavaquinho, cabaça e cuíca que reproduzem os sons dos antigos carnavais. O figurino, assim como a batucada, chama a atenção pelo estilo clássico: os homens usam cartola e terno. As mulheres, as chamadas “pastoras”, não ficam de fora e completam a alegria.
TAMBOR DE CRIOULA
É uma dança praticada por descendentes de negros do Maranhão, em louvor a São Benedito. Marcada por muita descontração dos brincantes, a animação é feita com o canto puxado pelos homens, com acompanhamento das mulheres, chamadas de coreiras.
As dançantes se apresentam individualmente no interior de uma roda formada por um grupo de vários brincantes, incluindo dirigentes, dançantes, cantadores e tocadores. A brincante que está no centro é responsável pela demonstração coreográfica principal, mostrando sua forma individual de dançar. No centro da roda os movimentos são mais livres, mais intensos e bem acentuados. No Tambor de Crioula encontramos uma particularidade que se constitui o ponto mais alto da dança, a punga, entre as mulheres, se caracteriza como o convite para entrar na roda. Quando a brincante está no centro e quer sair, avança em direção à outra companheira, aplicando-lhe a punga, que consiste no toque com a barriga. A que estiver na roda vai para o centro para continuar a brincadeira.
TRIBO DE ÍNDIO
Brincadeira que surgiu, provavelmente, nos anos 40, imitando um ritual de cura conduzido por um pajé. A brincadeira é composta por meninos e adolescentes vestidos com trajes de índios norte-americanos, com pinturas pelo corpo, vestidos de saiote, tendo cocares sobre a cabeça e arco e flecha como adereços, nas mãos. A brincadeira utiliza muitos surdos (tambores enormes) ou tantãs e retintas. Os brincantes dançam ao som de uma batucada marcada por retintas e tambores de marcação. O ritmo desenvolve-se acelerado numa coreografia circular em volta do totem e das tendas utilizadas como cenário.
O Sérgio é professor de ED. Física e Capoeira. Amante dos esportes e das tradições culturais do Estado do Maranhão.
BARALHO
Cordão de várias pessoas que animava as ruas de São Luís nas épocas dos antigos carnavais. Formado em sua origem por grupos de negros que percorriam as ruas da cidade cantando músicas com letras picantes de duplo sentido, tocando castanholas, sanfona, pandeiros, reco-reco, clarinete e violão.
Estavam presentes também os tambores, que davam o ritmo, tocados por “crioulos nus da cintura pra cima”. Valia tudo quanto era fantasia: marinheiro de chegança, de caninha verde, terecô, bumba-meu-boi, roupas do Divino, fofão, Dominó e Cruz-diabo.
BLOCO AFRO
Bloco carnavalesco que utiliza em sua indumentária, ritmo e letra aspectos das culturas africanas. Sendo geralmente um grupo de pessoas com traços étnicos africanos que saem no carnaval revivendo as tradições africanas. Utilizando um
conjunto percussivo e vestimentas cuja temática das estampas estabelecem ligação com a África.
BLOCO ALTERNATIVO
Oriundos das antigas charangas e blocos de sujos, os Blocos Alternativos surgiram no início da década de 1990, incorporando estilos diversificados, tanto na sua parte musical, quanto na parte visual. Alguns são animados por bandas de música tradicionais, com instrumentos de sopros e percussão que tocam marchinhas carnavalescas e cujo som é amplificado por carros de sons (trios elétricos de pequeno e médio porte) e usam fantasias, confeccionadas artesanalmente, e/ou camisas coloridas pintadas com motivos carnavalescos, também conhecidas pelo nome baiano de abadás.
BLOCO TRADICIONAL
Considerados os grupos de grande popularidade entre os carnavalescos em nosso meio, antes denominados blocos de ritmo, desenvolvem o ritmo genuinamente maranhense utilizando os famosos contratempos, ritintas, cabaças, agogôs e reco-reco. Costumam desenvolver em seus temas apologias ao arlequim, fidalgos, pierrot, arautos e outras denominações, utilizando riquíssimas e luxuosas fantasias, executando em seus repertórios suas próprias canções e também composições em geral do repertório popular. O ideal é que se apresentem nos circuitos do carnaval com no mínimo 30 componentes na bateria, 15 a 20 balizas, cavaquinho, violão e cantor.
BLOCO ORGANIZADO
Outrora denominados “charangas”, os blocos organizados alcançaram o seu apogeu nos anos oitenta, nos disputadíssimos desfiles da segunda-feira de carnaval na Praça Deodoro. São blocos formados por grupos de 40 a 60 brincantes fantasiados com roupas de tecido estampado na mesma padronagem, animados por uma bateria levando para o local de apresentação um enredo. Apresentam-se no circuito carnavalesco com o mínimo de 30 ritmistas, cantor e cavaquinho.
CASINHA DA ROÇA
Retratando um típico casebre do nosso “caboclo”, a casinha da roça é uma outra brincadeira marcadamente maranhense. Trata-se de um carro alegórico montado na carroceria de um caminhão todo recoberto de palha com utensílios e características próprias de um casebre rural. Das janelas aparecem mulheres lavando louça e assando carne. No interior do casebre estilizado, um tambor de crioula toca e dança a medida que o carro se desloca pelas ruas. O carro alegórico transporta ainda a quebradeira de coco, uma mulher peneirando o arroz e outros “tipos” maranhenses. Ao redor do caminhão, os “índios” dançam e os “caçadores” exibem animais vivos.
CAPOEIRA
É uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.
CORDÕES DE URSO
É um auto popular apresentado no período carnavalesco, onde dois cordões de homens e mulheres, jovens e crianças se mostram fantasiados de caboclos, índios, soldados, curandeiros, médicos veterinários, baianas e ciganas. A apresentação tem, ao centro, três personagens mascarados que rebolam todo o tempo: um macaco, um cachorro e um urso. Ao som de marchinhas carnavalescas executadas por um grupo de tocadores de banjo, violino, pandeiro, tarol, agogô e triângulo, a brincadeira contagia os espectadores. O auto conta a estória de um caçador que vai caçar nas montanhas e, chegando a uma aldeia de índios, encontra os três animais. Após negociar com os índios a compra dos bichos, deixa os donos dos animais em prantos. Os animais ficam doentes, o que demanda a presença do veterinário, que não resolvendo o problema, tem de ceder lugar aos curandeiros, estes impedidos de atuar pelos policiais. Diante da situação criada, o chefe índio tenta reaver os animais criando um conflito com o caçador, o que resulta numa batalha entre o povo índio e o povo do caçador, cabendo a vitória ao grupo do caçador. No final da estória, os animais ficam curados e tudo acaba com muita dança. O Folião se fantasia de urso, vestido com um macacão de estopa (tecido grosseiro de cânhamo) esfiapado, de onde sai um rabo comprido. O urso
desfila preso a uma corrente puxada por um domador fantasiado de macaco. O domador, com um chicote na mão, força o urso a mostrar suas habilidades. O urso pára e dança na porta das casas, enquanto o macaco recolhe as gorjetas numa lata de goiabada vazia.
CORSO
Espécie de carro alegórico que desfilava depois das quatro horas da tarde pelas ruas da cidade, os corsos eram carros particulares das famílias tradicionais que desfilavam em automóveis V-8 e Studbaker e Baratinhas Ford, enfeitados de fitas e flores, de capota arriada, levando moças e rapazes jogando confetes, serpentinas e lança-perfumes nas pessoas. Os corsos em caminhões eram os populares. Nas barras de proteção da carroceria do caminhão eram colocadas tábuas para ficarem mais altas. O
traje era uma blusa com uma saia ramalhuda que cobria toda a barra da carroceria do caminhão, geralmente com um tema que determinava a fantasia. A orquestra era formada por três ou quatro músicos, sempre um ou dois instrumentos de sopro, indispensáveis para chamar a atenção. As moças vinham cantando e batendo pandeirinhos de brinquedo.
Na década de 50, os corsos exibiam grandes animais de madeira e papelão: águias, elefantes, jacarés, cavalos alados, pavão, ursos, figuras do mundo antigo, palácios e fontes com uma criatividade igual à dos carnavalescos da década de 70.
ESCOLA DE SAMBA
São agremiações de cunho popular, que se caracterizam pelo canto e dança do samba.
Grupos de foliões que, divididos em alas, se apresentam na passarela e circuitos dos bairros, fazendo evoluções com base num tema escolhido previamente. Em São Luís, esses grupos eram conhecidos, originariamente, como turmas. Nas apresentações dos circuitos do carnaval, normalmente apresentam-se com o mínimo de 50 ritmistas, casal de mestre-sala e porta-bandeira, baianas e alguns componentes de frente, além do seu intérprete oficial, cavaquinho e violão.
ESPETÁCULO TEATRAL DE RUA
São apresentações musicais teatrais ao ar livre que, no período do Carnaval de São Luís, se propõem a resgatar os antigos autos carnavalescos, como a chegança, uma manifestação de origem portuguesa. Num verdadeiro passeio por elementos tradicionais da nossa folia, são rememorados personagens e brincadeiras como colombina, corso, pierrot, baralho, dominó, arlequim, cruzdiabo e fofão. Com o elenco formado por músicos, cantores e atores o espetáculo tem um roteiro musical que mistura canções de cantores maranhenses e de outras regiões, diretamente relacionadas com o carnaval.
TURMA DE SAMBA TRADICIONAL
Conhecidos como a velha guarda das chamadas turmas de samba, são grupos de batucada do samba tradicional do carnaval maranhense, caracterizado pelo ritmo cadenciado da batucada com os instrumentos: surdo, tarol de mão, pandeiro, ganzá, retinta, cavaquinho, cabaça e cuíca que reproduzem os sons dos antigos carnavais. O figurino, assim como a batucada, chama a atenção pelo estilo clássico: os homens usam cartola e terno. As mulheres, as chamadas “pastoras”, não ficam de fora e completam a alegria.
TAMBOR DE CRIOULA
É uma dança praticada por descendentes de negros do Maranhão, em louvor a São Benedito. Marcada por muita descontração dos brincantes, a animação é feita com o canto puxado pelos homens, com acompanhamento das mulheres, chamadas de coreiras.
As dançantes se apresentam individualmente no interior de uma roda formada por um grupo de vários brincantes, incluindo dirigentes, dançantes, cantadores e tocadores. A brincante que está no centro é responsável pela demonstração coreográfica principal, mostrando sua forma individual de dançar. No centro da roda os movimentos são mais livres, mais intensos e bem acentuados. No Tambor de Crioula encontramos uma particularidade que se constitui o ponto mais alto da dança, a punga, entre as mulheres, se caracteriza como o convite para entrar na roda. Quando a brincante está no centro e quer sair, avança em direção à outra companheira, aplicando-lhe a punga, que consiste no toque com a barriga. A que estiver na roda vai para o centro para continuar a brincadeira.
TRIBO DE ÍNDIO
Brincadeira que surgiu, provavelmente, nos anos 40, imitando um ritual de cura conduzido por um pajé. A brincadeira é composta por meninos e adolescentes vestidos com trajes de índios norte-americanos, com pinturas pelo corpo, vestidos de saiote, tendo cocares sobre a cabeça e arco e flecha como adereços, nas mãos. A brincadeira utiliza muitos surdos (tambores enormes) ou tantãs e retintas. Os brincantes dançam ao som de uma batucada marcada por retintas e tambores de marcação. O ritmo desenvolve-se acelerado numa coreografia circular em volta do totem e das tendas utilizadas como cenário.
Vamos nos informar....
COISAS QUE NINGUÉM CONTA PRA GENTE!
Pediram para ser repassado e eu achei muito bom.
Aí vai serviço.......
O Serviço 102 (Informações): Quando você precisar do serviço 102, que custa R$ 2,05. Lembre-se que agora existe o concorrente que cobra apenas R$ 0,29 por informação fone 0300-789-5900. Para informações da lista telefônica, use o nº 102030 que é gratuito, enquanto que o 102 e 144 são pagos e caros.
Correios: Se você tem por hábito utilizar os Correios, para enviar correspondência, observe que se enviar algo de pessoa física para pessoa física, numenvelope leve, ou seja, que contenha duas folhas mais ou menos, para qualquer lugar/Estado, e bem abaixo do local onde coloca o CEP escrever a frase 'Carta Social', você pagará somente R$0,01 por ela. Isso está nas Normas afixadas nas agências dos correios, mas é claro que não está escrito em letras graúdas e nem facilmente visível. O preço que se paga pela mesma carta, caso não se escreva 'Carta Social', conforme explicado acima custará em torno de R$0,27 (a grama). Agora imaginem no Brasil inteiro, quantas pessoas desconhecem este fato e pagam valores indevidos por uma carta pessoal diariamente?
Telefone Fixo para Celular:
A MELHOR DE TODAS!!!Se você ligar de um telefone fixo da sua casa para um telefone celular, será cobrada sempre uma taxa a mais do que uma ligação normal, ou seja, decelular para celular. Mas se acrescentar um número a mais, durante a discagem,lhe será cobrada apenas a tarifa local normal. Resumindo: Ao ligar para um celular sempre repita o último dígito do número.
Exemplos:9XXX - 2522 + 2 / 9X7X - 1345 + 5
Atenção: o número a ser acrescido deverá ser sempre o último número do telefone celular chamado.
Serviços bancários pela Internet: Para quem acessa o Home Banking de casa. Vale a pena ler e se prevenir. Quando for fazer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site:
1 - Minimize a página. Se o teclado virtual for minimizado também, está correto. Se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.
2 - Sempre que entrar no site do banco, digite SUA SENHA ERRADA na primeira vez. Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não têm como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar asenha.
3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado; além disso clique 2 vezes sobre esse ícone;uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual.
Um grande abraço!
Pediram para ser repassado e eu achei muito bom.
Aí vai serviço.......
O Serviço 102 (Informações): Quando você precisar do serviço 102, que custa R$ 2,05. Lembre-se que agora existe o concorrente que cobra apenas R$ 0,29 por informação fone 0300-789-5900. Para informações da lista telefônica, use o nº 102030 que é gratuito, enquanto que o 102 e 144 são pagos e caros.
Correios: Se você tem por hábito utilizar os Correios, para enviar correspondência, observe que se enviar algo de pessoa física para pessoa física, numenvelope leve, ou seja, que contenha duas folhas mais ou menos, para qualquer lugar/Estado, e bem abaixo do local onde coloca o CEP escrever a frase 'Carta Social', você pagará somente R$0,01 por ela. Isso está nas Normas afixadas nas agências dos correios, mas é claro que não está escrito em letras graúdas e nem facilmente visível. O preço que se paga pela mesma carta, caso não se escreva 'Carta Social', conforme explicado acima custará em torno de R$0,27 (a grama). Agora imaginem no Brasil inteiro, quantas pessoas desconhecem este fato e pagam valores indevidos por uma carta pessoal diariamente?
Telefone Fixo para Celular:
A MELHOR DE TODAS!!!Se você ligar de um telefone fixo da sua casa para um telefone celular, será cobrada sempre uma taxa a mais do que uma ligação normal, ou seja, decelular para celular. Mas se acrescentar um número a mais, durante a discagem,lhe será cobrada apenas a tarifa local normal. Resumindo: Ao ligar para um celular sempre repita o último dígito do número.
Exemplos:9XXX - 2522 + 2 / 9X7X - 1345 + 5
Atenção: o número a ser acrescido deverá ser sempre o último número do telefone celular chamado.
Serviços bancários pela Internet: Para quem acessa o Home Banking de casa. Vale a pena ler e se prevenir. Quando for fazer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site:
1 - Minimize a página. Se o teclado virtual for minimizado também, está correto. Se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.
2 - Sempre que entrar no site do banco, digite SUA SENHA ERRADA na primeira vez. Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não têm como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar asenha.
3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado; além disso clique 2 vezes sobre esse ícone;uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual.
Um grande abraço!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
COMO ESTUDAR
DICAS DE BESTREADER
Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.
Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera.
Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. "Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).
Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.
Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.
Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.
Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases:
» Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema central.
» Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.
» Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.
» Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas.
Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.
Como tomar notas
A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
a. suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;
b. suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.
É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.
Como educar a memória
Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:
a. ler mentalmente e compreender o assunto;
b. reler em voz alta;
c. concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;
d. notar semelhanças, diferenças, relações;
e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);
f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;
g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.
Como estudar em grupo
Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se idéias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.
Dois princípios a serem pensados:
a. o estudo em conjunto deve refletir uma inteligente divisão de trabalho;
b. as sínteses não garantem plena compreensão, mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.
Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.
Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho no grupo:
» Cada um estuda partes diferentes de um assunto e traz para serem fundidas na reunião;
» Cada um estuda e consulta fontes sobre o mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento;
» Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois.
É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir auxílio.
Como fazer uma redação
Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser dito.
Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais, porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas, a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.
Na exposição de assunto científico ou de caráter interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar, provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar, também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.
Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.
Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera.
Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. "Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).
Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.
Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.
Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.
Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases:
» Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema central.
» Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.
» Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.
» Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas.
Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.
Como tomar notas
A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
a. suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;
b. suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.
É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.
Como educar a memória
Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:
a. ler mentalmente e compreender o assunto;
b. reler em voz alta;
c. concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;
d. notar semelhanças, diferenças, relações;
e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);
f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;
g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.
Como estudar em grupo
Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se idéias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.
Dois princípios a serem pensados:
a. o estudo em conjunto deve refletir uma inteligente divisão de trabalho;
b. as sínteses não garantem plena compreensão, mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.
Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.
Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho no grupo:
» Cada um estuda partes diferentes de um assunto e traz para serem fundidas na reunião;
» Cada um estuda e consulta fontes sobre o mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento;
» Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois.
É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir auxílio.
Como fazer uma redação
Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser dito.
Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais, porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas, a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.
Na exposição de assunto científico ou de caráter interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar, provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar, também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.
sábado, 15 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Enfim, acabou a guerra civil...
Sou otimista, creio que acabou a Guerra Civil norte-americana, como declarou um famoso apresentador de tv. A guerra civil ou guerra de secessão, ufa! enfim acabou na madrugada desta terça-feira. DEU OBAMA!
A Guerra Civil Americana consistiu na luta entre 11 Estados do Sul latifundiário,aristocrata e defensores da escravidão contra os Estados do Norte industrializado, onde a escravidão tinha um peso bem menor do que no Sul. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial, enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligada a necessidade de crescimento do mercado interno e do estabelecimento de barreiras protecionistas; o crescimento Sulista era baseado justamente no oposto, ou seja: o liberalismo econômico que abria todo o Mundo às agro-exportações e a mão de obra escrava (de origem africana).
Agora o poder dos negros americanos chegou depois de quase 165 anos.
VIVA O NOVO, mesmo que ele se chame "PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS".
A Guerra Civil Americana consistiu na luta entre 11 Estados do Sul latifundiário,aristocrata e defensores da escravidão contra os Estados do Norte industrializado, onde a escravidão tinha um peso bem menor do que no Sul. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial, enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligada a necessidade de crescimento do mercado interno e do estabelecimento de barreiras protecionistas; o crescimento Sulista era baseado justamente no oposto, ou seja: o liberalismo econômico que abria todo o Mundo às agro-exportações e a mão de obra escrava (de origem africana).
Agora o poder dos negros americanos chegou depois de quase 165 anos.
VIVA O NOVO, mesmo que ele se chame "PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS".
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Organismos Internacionais
→Fundo Monetário Internacional (FMI): é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de cambio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. Sua sede é em Washington (USA). foi criado em 1945 e tem como objetivo básico zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional, notadamente através da promoção da cooperação e da consulta em assuntos monetários entre os seus 185 países membros.
→Banco Mundial: é uma agência do sistema da ONU, fundada em 01/06/1944, por uma conferência de representantes de 44 governos em Bretton Woods, e que tinha como missão inicial financiar a reconstrução dos países devastados durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, sua missão principal é a luta contra a pobreza através de financiamento e empréstimos aos países em desenvolvimento. Seu funcionamento é garantido por quotizações definidas e reguladas pelos países membros. É composto por 184 países membros. Sede: Washington (USA)
→Organização Mundial do Comércio: é uma organização internacional que supervisiona um grande número de acordos sobre as "regras do comércio" entre os seus estados-membros. Foi criada em 1995 sob a forma de um secretariado para administrar o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), um tratado comercial que criou muito da fundação para a OMC.
→Banco Mundial: é uma agência do sistema da ONU, fundada em 01/06/1944, por uma conferência de representantes de 44 governos em Bretton Woods, e que tinha como missão inicial financiar a reconstrução dos países devastados durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, sua missão principal é a luta contra a pobreza através de financiamento e empréstimos aos países em desenvolvimento. Seu funcionamento é garantido por quotizações definidas e reguladas pelos países membros. É composto por 184 países membros. Sede: Washington (USA)
→Organização Mundial do Comércio: é uma organização internacional que supervisiona um grande número de acordos sobre as "regras do comércio" entre os seus estados-membros. Foi criada em 1995 sob a forma de um secretariado para administrar o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), um tratado comercial que criou muito da fundação para a OMC.
O COMÉRCIO MUNDIAL
→ CONCEITO: é troca de bens e serviços, visando lucro. Além de estimular a produção e consumo, o comercio promove a expansão de outras atividades como os transportes, as comunicações, o turismo, o intercâmbio cultural entre pessoas e comunidades.
→ ORIGEM: Inicialmente, o homem produzia tudo de que necessitasse em sua terra, o que excedia ele trocava com aqueles que produziam o que ele não tinha, entendido como o início do comércio.
Escambo (ou troca direta) consiste na troca de bens por outros bens consoante a necessidade dos proprietários dos bens, especialmente quando não existia a moeda.
→ MOEDA: meio de intermediar as trocas de produtos. O valor da moeda é muito importante. Se tiver baixo poder aquisitivo (moeda fraca), inibi as atividades comerciais. Se for uma moeda forte (alto poder aquisitivo), expande as atividades comerciais.
> Paridade Cambial: é a relação de uma moeda com outra (estrangeira).
> Paridade de Poder de Compra ou Aquisição: corresponde a quantidade de bens e serviços possíveis a serem adquiridos por ela.
EVOLUÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL
O sistema monetário internacional sofreu grandes transformações no século XX. Podemos dividi-lo em três fase:
1ª Fase: Da metade do Século XIX até a I Guerra Mundial o sistema monetário internacional esteve baseado no padrão ouro. O sistema do padrão ouro funcionou entre 1850 e 1914. Durante todo esse período o valor da moeda de cada país era determinado em termos de ouro. O padrão ouro foi bastante abalado pela I Guerra Mundial (1914-18). Antes da guerra o centro financeiro e, portanto, do padrão ouro estava em Londres. Após a I Guerra o domínio do império britânico foi colocado em cheque. Devido a uma série de movimentos especulativos de capital, a Inglaterra abandonou o padrão ouro e criou a área da Libra Esterlina. Em 1931 os Estados Unidos abandonaram o padrão ouro e o componente ouro do dólar foi reduzido em 50%.
2ª Fase: Foi convocada uma conferência internacional que teve lugar nos Estados Unidos em Bretton Woods, New Hampshire, de 1 a 22 de julho de 1944, para estabelecer um acordo internacional para o pós-guerra. Foi estabelecido o padrão ouro-dólar, ou seja o dólar norte-americano passou a ser a principal moeda internacional e cada país era obrigado a declarar o valor de sua moeda em dólar e em ouro para o FMI.
3ª Fase: Desde os anos 30 os Estados vinham acumulando ouro em reservas internacionais. No início da década de 50 temos uma importante mudança. Os superávits do balanço de pagamentos norte-americano começaram a diminuir e, ao mesmo tempo, os Estados Unidos aumentaram os seus gastos militares no exterior e as empresas norte-americanas aumentaram seus investimentos no exterior. Deste modo, os superávits do balanço de pagamentos foram transformados em déficits.
Durante os anos 60 o déficit americano continuou. Era o fim dos sistema de Bretton Woods. Depois do colapso do sistema de Bretton Woods todas as tentativas de reformulação do sistema financeiro internacional não deram resultado porque surgiram prioridades mais importantes: a partir de 1975 os países industrializados passaram a fazer frente ao aumento dos preços do petróleo; enfrentaram uma recessão dramática a partir de 1980, juntamente com a crise da dívida de alguns países subdesenvolvidos; e nos anos 90, o problema se tornou a transformação dos ex-países socialistas em economias de mercado.
Hoje, em vez de regras de Bretton Woods o sistema monetário internacional é gerido pelos bancos centrais dos países mais industrializados.
→ ORIGEM: Inicialmente, o homem produzia tudo de que necessitasse em sua terra, o que excedia ele trocava com aqueles que produziam o que ele não tinha, entendido como o início do comércio.
Escambo (ou troca direta) consiste na troca de bens por outros bens consoante a necessidade dos proprietários dos bens, especialmente quando não existia a moeda.
→ MOEDA: meio de intermediar as trocas de produtos. O valor da moeda é muito importante. Se tiver baixo poder aquisitivo (moeda fraca), inibi as atividades comerciais. Se for uma moeda forte (alto poder aquisitivo), expande as atividades comerciais.
> Paridade Cambial: é a relação de uma moeda com outra (estrangeira).
> Paridade de Poder de Compra ou Aquisição: corresponde a quantidade de bens e serviços possíveis a serem adquiridos por ela.
EVOLUÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL
O sistema monetário internacional sofreu grandes transformações no século XX. Podemos dividi-lo em três fase:
1ª Fase: Da metade do Século XIX até a I Guerra Mundial o sistema monetário internacional esteve baseado no padrão ouro. O sistema do padrão ouro funcionou entre 1850 e 1914. Durante todo esse período o valor da moeda de cada país era determinado em termos de ouro. O padrão ouro foi bastante abalado pela I Guerra Mundial (1914-18). Antes da guerra o centro financeiro e, portanto, do padrão ouro estava em Londres. Após a I Guerra o domínio do império britânico foi colocado em cheque. Devido a uma série de movimentos especulativos de capital, a Inglaterra abandonou o padrão ouro e criou a área da Libra Esterlina. Em 1931 os Estados Unidos abandonaram o padrão ouro e o componente ouro do dólar foi reduzido em 50%.
2ª Fase: Foi convocada uma conferência internacional que teve lugar nos Estados Unidos em Bretton Woods, New Hampshire, de 1 a 22 de julho de 1944, para estabelecer um acordo internacional para o pós-guerra. Foi estabelecido o padrão ouro-dólar, ou seja o dólar norte-americano passou a ser a principal moeda internacional e cada país era obrigado a declarar o valor de sua moeda em dólar e em ouro para o FMI.
3ª Fase: Desde os anos 30 os Estados vinham acumulando ouro em reservas internacionais. No início da década de 50 temos uma importante mudança. Os superávits do balanço de pagamentos norte-americano começaram a diminuir e, ao mesmo tempo, os Estados Unidos aumentaram os seus gastos militares no exterior e as empresas norte-americanas aumentaram seus investimentos no exterior. Deste modo, os superávits do balanço de pagamentos foram transformados em déficits.
Durante os anos 60 o déficit americano continuou. Era o fim dos sistema de Bretton Woods. Depois do colapso do sistema de Bretton Woods todas as tentativas de reformulação do sistema financeiro internacional não deram resultado porque surgiram prioridades mais importantes: a partir de 1975 os países industrializados passaram a fazer frente ao aumento dos preços do petróleo; enfrentaram uma recessão dramática a partir de 1980, juntamente com a crise da dívida de alguns países subdesenvolvidos; e nos anos 90, o problema se tornou a transformação dos ex-países socialistas em economias de mercado.
Hoje, em vez de regras de Bretton Woods o sistema monetário internacional é gerido pelos bancos centrais dos países mais industrializados.
COMÉRCIO NO BRASIL
O comércio externo ou internacional resulta, basicamente, da impossibilidade de cada país produzir todos os bens e serviços de que necessita. Essa impossibilidade decorre de diferentes fatores, entre os quais se destacam a desigual distribuição geográfica dos recursos naturais (minerais, vegetais), as diferenças de clima, de solo, de desenvolvimento tecnológico e a especialização das economias nacionais.
AS DEZ MAIORES POTENCIAS DO MUNDO EM 1996 (EM BILHOES DE DOLARES ANUAIS)
PAÍS EXPORTAÇOES IMPORTAÇOES SALDO
ESTADOS UNIDOS 575,4 814,8 -240,0
ALEMANHA 511,7 443,0 68,7
JAPÃO 410,4 347,4 63,0
FRANÇA 283,3 274,0 9,3
REINO UNIDO 259,0 283,6 -24,6
ITÁLIA 250,7 202,9 47,8
CANADÁ 199,0 170,2 28,8
HOLANDA 177,2 160,7 6,5
BÉLGICA 168,0 157,8 10,2
CHINA 151,0 138,8 12,2
BRASIL (27º) 47,1 53,7 -6,7
Comércio Externo e Desenvolvimento econômico do Brasil
O desenvolvimento econômico sempre esteve intimamente associado ao comércio externo. Até o inicio do século XX, a economia brasileira dependia quase totalmente do comércio externo. As exportações de alguns poucos produtos primários (açúcar, café) eram as principais fontes de renda, de emprego e também de recursos necessários à importação da maior parte dos bens consumidos no país.
Essa extrema dependência em relação ao comércio externo só começou a se modificar na década de 1930.
A balança comercial, que se mantivera favorável até o fim da Segunda Guerra, tornou-se desfavorável a partir da década de 1950.
BRASIL: DÍVÍDA EXTERNA E EXPORTAÇÕES (EM BILHÕES DE DÓLARES)
ANO DÍVIDA EXPORTAÇOES
1954 1,5 1,562
1960 2,5 1,269
1964 3,8 1,430
1970 5,3 2,739
1975 21,1 8,670
1980 53,8 20,132
1985 95,8 25,639
1990 121,0 31,414
1995 159,2 46,506
1998 243,1 51,140
A balança comercial permaneceu equilibrada até a década de 1970. Desde então e até o inicio da década de 1980, embora as exportações tenham aumentado, ela apresentou déficits muito elevados.
De 1983 a 1994 as importações mantiveram-se sempre inferiores às exportações.
A partir de 1995, a balança comercial tornou-se deficitária. Devido à desvalorização da moeda brasileira, as transações com o Mercosul caíram.
BRASIL: PRODUTOS E DESTINOS DAS EXPORTAÇOES (2000)
PRODUTOS DESTINOS
MINERIOS DE FERRO ECONCENTRADOS JAPÃO, ALEMANHA, ITÁLIA, CHINA
AVIÕES EUA, ILHAS CAYMAN, FRANÇA, REINO UNIDO
SOJA HOLANDA, CHINA, ESPANHA,ALEMANHA
PASTAS QUIMICAS DE MADEIRA EUA, BELGICA, LUXEMBURGO, JAPÃO, ITÁLIA
AUTOMOVEIS DE PASSAGEIROS ARGENTINA, MEXICO, ITÁLIA,EUA
BRASIL: PARCEIROS E PRINCIPAIS PRODUTOS DE EXPORTAÇOES (2000)
PARCEIRO %DO TOTAL PRINCIPAIS PRODUTOS
EUA 27,7 AVIÕES, CALÇADOS, SEMIMANUFATURADOS DE FERRO OU AÇO,APARELHOS TRANSMISSORES
ARGENTINA 11,1 AUTOMÓVEIS, APARELHOS TRANSMISSORES OU RECEPTORES, AUTOPEÇAS, VEÍCULOS DE CARGA
HOLANDA 5,2 SOJA, SUCO DE LARANJA, ALUMÍNIO BRUTO
ALEMANHA 4,7 MINÉRIO DE FERRO CAFÉ, SOJA, MOTORES
JAPÃO 4,6 MINÉRIO DE FERRO, CAFÉ, ALUMINIO BRUTO, PASTAS QUÍMICAS DE MADEIRA
Importações brasileiras: produtos e áreas fornecedoras
Os principais produtos importados em 1999 foram bens de capital (material de transporte; veículos, automóveis, tratores), matéria- primas (cereais e produtos de industria de moagem; trigo; adubos e fertilizantes; produtos químicos; ferro fundido e aço; metais não – ferroso; carvão), máquinas e material elétrico e bens de consumo (alimentos, vestuários).
BRASIL: PRINCIPAIS PARCEIROS E PRODUTOS DE IMPORTAÇAO (2000)
PARCEIRO %DO TOTAL PRINCIPAIS PRODUTOS
EUA 23,3 CIRCUITOS INTEGRADOS, PRODUTOS ELTRONICOS, REATORES, HARDWARE
ARGENTINA 12,6 PETROLEO, TRIGO, AUTOMOVEIS, VEICULOS DE CARGA
ALEMANHA 8,3 AUTOPEÇAS, MOTORES, GERADORES, TRANSFORMADORES, MEDICAMENTOS
JAPÃO 5,6 APARELHOS TRANSMISSORES, CIRCUITOS INTEGRADOS, PRODUTOS ELETROELETRONICOS, AUTOPEÇAS
ITÁLIA 3,1 AUTOPEÇAS, MOTORES, APARELHOS DE TELECOMUNICAÇOES, MEDICAMENTOS
Comércio interno: o mercado de trabalho
A crise econômica das ultimas décadas atingiu o mercado interno e provocou a expansão do comercio informal. Este comércio é constituído pela população subempregada (camelôs, vendedores ambulantes), trabalhadores que não participam do sistema tributário (não pagam impostos), sem carteira de trabalho assinada nem acesso aos direitos trabalhistas.
O IBGE considera três categorias para classificar o setor comercial:
• Comércio de veículos e motocicletas e varejistas de combustíveis;
• Comércio atacadista - que vende em grandes quantidades; e
• Comércio varejista - que negocia em pequenas quantidades.
AS DEZ MAIORES POTENCIAS DO MUNDO EM 1996 (EM BILHOES DE DOLARES ANUAIS)
PAÍS EXPORTAÇOES IMPORTAÇOES SALDO
ESTADOS UNIDOS 575,4 814,8 -240,0
ALEMANHA 511,7 443,0 68,7
JAPÃO 410,4 347,4 63,0
FRANÇA 283,3 274,0 9,3
REINO UNIDO 259,0 283,6 -24,6
ITÁLIA 250,7 202,9 47,8
CANADÁ 199,0 170,2 28,8
HOLANDA 177,2 160,7 6,5
BÉLGICA 168,0 157,8 10,2
CHINA 151,0 138,8 12,2
BRASIL (27º) 47,1 53,7 -6,7
Comércio Externo e Desenvolvimento econômico do Brasil
O desenvolvimento econômico sempre esteve intimamente associado ao comércio externo. Até o inicio do século XX, a economia brasileira dependia quase totalmente do comércio externo. As exportações de alguns poucos produtos primários (açúcar, café) eram as principais fontes de renda, de emprego e também de recursos necessários à importação da maior parte dos bens consumidos no país.
Essa extrema dependência em relação ao comércio externo só começou a se modificar na década de 1930.
A balança comercial, que se mantivera favorável até o fim da Segunda Guerra, tornou-se desfavorável a partir da década de 1950.
BRASIL: DÍVÍDA EXTERNA E EXPORTAÇÕES (EM BILHÕES DE DÓLARES)
ANO DÍVIDA EXPORTAÇOES
1954 1,5 1,562
1960 2,5 1,269
1964 3,8 1,430
1970 5,3 2,739
1975 21,1 8,670
1980 53,8 20,132
1985 95,8 25,639
1990 121,0 31,414
1995 159,2 46,506
1998 243,1 51,140
A balança comercial permaneceu equilibrada até a década de 1970. Desde então e até o inicio da década de 1980, embora as exportações tenham aumentado, ela apresentou déficits muito elevados.
De 1983 a 1994 as importações mantiveram-se sempre inferiores às exportações.
A partir de 1995, a balança comercial tornou-se deficitária. Devido à desvalorização da moeda brasileira, as transações com o Mercosul caíram.
BRASIL: PRODUTOS E DESTINOS DAS EXPORTAÇOES (2000)
PRODUTOS DESTINOS
MINERIOS DE FERRO ECONCENTRADOS JAPÃO, ALEMANHA, ITÁLIA, CHINA
AVIÕES EUA, ILHAS CAYMAN, FRANÇA, REINO UNIDO
SOJA HOLANDA, CHINA, ESPANHA,ALEMANHA
PASTAS QUIMICAS DE MADEIRA EUA, BELGICA, LUXEMBURGO, JAPÃO, ITÁLIA
AUTOMOVEIS DE PASSAGEIROS ARGENTINA, MEXICO, ITÁLIA,EUA
BRASIL: PARCEIROS E PRINCIPAIS PRODUTOS DE EXPORTAÇOES (2000)
PARCEIRO %DO TOTAL PRINCIPAIS PRODUTOS
EUA 27,7 AVIÕES, CALÇADOS, SEMIMANUFATURADOS DE FERRO OU AÇO,APARELHOS TRANSMISSORES
ARGENTINA 11,1 AUTOMÓVEIS, APARELHOS TRANSMISSORES OU RECEPTORES, AUTOPEÇAS, VEÍCULOS DE CARGA
HOLANDA 5,2 SOJA, SUCO DE LARANJA, ALUMÍNIO BRUTO
ALEMANHA 4,7 MINÉRIO DE FERRO CAFÉ, SOJA, MOTORES
JAPÃO 4,6 MINÉRIO DE FERRO, CAFÉ, ALUMINIO BRUTO, PASTAS QUÍMICAS DE MADEIRA
Importações brasileiras: produtos e áreas fornecedoras
Os principais produtos importados em 1999 foram bens de capital (material de transporte; veículos, automóveis, tratores), matéria- primas (cereais e produtos de industria de moagem; trigo; adubos e fertilizantes; produtos químicos; ferro fundido e aço; metais não – ferroso; carvão), máquinas e material elétrico e bens de consumo (alimentos, vestuários).
BRASIL: PRINCIPAIS PARCEIROS E PRODUTOS DE IMPORTAÇAO (2000)
PARCEIRO %DO TOTAL PRINCIPAIS PRODUTOS
EUA 23,3 CIRCUITOS INTEGRADOS, PRODUTOS ELTRONICOS, REATORES, HARDWARE
ARGENTINA 12,6 PETROLEO, TRIGO, AUTOMOVEIS, VEICULOS DE CARGA
ALEMANHA 8,3 AUTOPEÇAS, MOTORES, GERADORES, TRANSFORMADORES, MEDICAMENTOS
JAPÃO 5,6 APARELHOS TRANSMISSORES, CIRCUITOS INTEGRADOS, PRODUTOS ELETROELETRONICOS, AUTOPEÇAS
ITÁLIA 3,1 AUTOPEÇAS, MOTORES, APARELHOS DE TELECOMUNICAÇOES, MEDICAMENTOS
Comércio interno: o mercado de trabalho
A crise econômica das ultimas décadas atingiu o mercado interno e provocou a expansão do comercio informal. Este comércio é constituído pela população subempregada (camelôs, vendedores ambulantes), trabalhadores que não participam do sistema tributário (não pagam impostos), sem carteira de trabalho assinada nem acesso aos direitos trabalhistas.
O IBGE considera três categorias para classificar o setor comercial:
• Comércio de veículos e motocicletas e varejistas de combustíveis;
• Comércio atacadista - que vende em grandes quantidades; e
• Comércio varejista - que negocia em pequenas quantidades.
domingo, 2 de novembro de 2008
VALEU MASSA
Não foi desta vez, mas valeu a luta.
Se a Ferrari não tivesse errado tanto...
Mas em 2009, somos nós.
VALEU FELIPE MASSA!!!!!!!!!!!!!!
Se a Ferrari não tivesse errado tanto...
Mas em 2009, somos nós.
VALEU FELIPE MASSA!!!!!!!!!!!!!!
KIT FALTA DE VERGONHA
recebi este e-mail. Achei bem bolado ....
Vai transar? O governo dá camisinha.
Já transou? O governo dá a pílula do dia seguinte.
Engravidou? O governo dá o aborto.
Teve filho? O governo dá o Bolsa Família..
Tá desempregado? O governo dá Bolsa Desemprego.
Pegou Aids? O governo te dá tratamento e apoio.
Está preso? O governo te dá boa comida, Auxilio RECLUSÃO, repara os danos que você faz no presídio, te oferece direitos humanos.
Vai prestar vestibular? O governo dá o Bolsa Cota.
Não tem terra? O governo dá a Bolsa Invasão e ainda te aposenta.
MAS EXPERIMENTA TRABALHAR, ESTUDAR E ANDAR NA LINHA PRÁ VER O QUANTO DE IMPOSTO VOCÊ PAGA !
Vai transar? O governo dá camisinha.
Já transou? O governo dá a pílula do dia seguinte.
Engravidou? O governo dá o aborto.
Teve filho? O governo dá o Bolsa Família..
Tá desempregado? O governo dá Bolsa Desemprego.
Pegou Aids? O governo te dá tratamento e apoio.
Está preso? O governo te dá boa comida, Auxilio RECLUSÃO, repara os danos que você faz no presídio, te oferece direitos humanos.
Vai prestar vestibular? O governo dá o Bolsa Cota.
Não tem terra? O governo dá a Bolsa Invasão e ainda te aposenta.
MAS EXPERIMENTA TRABALHAR, ESTUDAR E ANDAR NA LINHA PRÁ VER O QUANTO DE IMPOSTO VOCÊ PAGA !
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Se depender do histórico do PSDB.........tá ruim!
O PSDB VAI COMPLETAR VINTE (20) ANOS.
Fundado há vinte anos atrás pelos políticos Mário Covas, Franco Montoro, FHC, Ruth Cardoso, Célio de Castro, Artur da Távola, José Serra e Renan Calheiros, várias histórias mancham o partido, apesar de tão novo.
Basta ver os governadores tucanos no poder:
Em São Paulo: as polícias suíça e francesa investigam pagamento de propinas milionárias a tucanos paulistas pela multinacional Alstom, a fim de garantir contratos caros e bastante lucrativos no Estado, em 1997. Entre esses contratos, hidrelétricas e metrôs. O valor das propinas superaria 5 milhões de dólares. Sim, milhões, e de dólares. Só pela propina. Pelo menos um ex-presidente da CESP (Companhia Energética de São Paulo) já admitiu ter recebido US$ 1,4 milhão da Alstom. Pelo menos dois doleiros foram usados para intermediar as transferências para os políticos tucanos, segundo as investigações. Quem governava o Estado à época era Mário Covas e seu vice era Geraldo Alckmin, que já foi governador de São Paulo e candidato à presidência da República pelo PSDB, durante seu governo, houve um escândalo significativo: o desvio de dinheiro da Nossa Caixa para aliados de Alckmin na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Na cidade paulista de Praia Grande, o prefeito tucano Alberto Mourão é acusado na Operação Santa Tereza (mais conhecida por enlamear o pedetista Paulinho da Força) de participação no desvio de recursos do BNDES.
No Rio Grande do Sul: a primeira tucana que governa o Estado gaúcho (desde 1988, quatro peemedebistas, um pedetista e um petista já tinham governado o RS), Yeda Crusius enfrenta uma crise enorme em um ano e meio de governo e já sofre ameaça de impeachment. Uma CPI montada pelos adversários políticos da tucana (lá é o oposto do cenário paulista: Yeda tem 23 aliados numa Assembléia de 55 deputados) vem investigando desvio de R$ 44 milhões do Detran. Seu próprio vice divulgou conversa em que o chefe da Casa Civil admitia uso de estatais para financiar campanha. Tucanos da alta cúpula caíram. O Estado está no vermelho e protestos pipocam freqüentemente exigindo a queda da governadora.
Em Alagoas: o governador Teotônio Vilela Filho foi acusado só por formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva no escândalo desbaratado durante a "Operação Navalha", da PF. A denúncia contra ele e mais 60 pessoas foi apresentada pelo Ministério Público em maio deste ano. A Polícia Federal registrou encontros entre ele e Zuleido Veras, dono da Gautama e pivô da máfia das obras.
Além disso, o número de homicídios no Estado aumentou em 47,8%: o número passou de 550 em 2006 para 813 em 2007. Isso pode ter a ver com a greve dos PMs, uma das várias que marcou a gestão, que anulou reajustes salariais e deixou os trabalhadores inconformados.
Na Paraíba: o governador Cássio Cunha Lima foi cassado pelo TRE em julho do ano passado, depois liminar do TSE anulou cassação, depois, em dezembro, foi cassado pelo TRE de novo (sob outra acusação), depois outra liminar do TSE anulou a cassação. Ou seja: ele se mantém no governo, há quase um ano, na base das liminares. Isso porque, segundo o TRE, entre outras atitudes de auto-promoção, o governador tucano distribuiu 35 mil cheques para a população em época de eleição – sem qualquer lei de assistência social que regulamentasse isso. Abusou só um pouquinho do poder, né?
Em Roraima: o governador José de Anchieta Júnior, que apareceu bastante nos jornais por causa dos conflitos para demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, quase foi cassado com menos de uma semana no poder. Ele assumiu o lugar do também tucano Ottomar Pinto, morto no fim de 2007, e os dois foram acusados pelo TRE de abusarem da máquina administrativa para se elegerem em 2006.
Em Minas Gerais: O governador Aécio Neves censura a imprensa, é uma verdadeira lei da mordaça. Já ganhou até vídeo. Feito pelo documentarista Daniel Florêncio, para a Current TV, o filme já foi exibido nos Estados Unidos e Inglaterra. Norte-americanos e ingleses puderam conhecer um pouco melhor do Aécio que não chega até Minas Gerais pela imprensa mineira.
Isso sem falar de Eduardo Azeredo, governador mineiro entre 1995 e 1999, que sempre figurou com importância no quadro tucano de Minas e agora foi sumariamente apagado da memória de todos. Para se ter uma idéia, ele era presidente nacional do PSDB e teve que pedir demissão. Por quê? Porque foi acusado pelo procurador-geral da República de lavagem de dinheiro e peculato, no chamado "mensalão tucano", que não ganhou as devidas proporções na imprensa mineira ou quaisquer outras. Mas foi devidamente coberto por este humilde blog.
Estes são só todos os governadores tucanos no poder. E todos estão envolvidos em escândalos políticos de maior ou menor gravidade.
Perdeu a moral.
Porque, vale lembrar, é claro que o PSDB já teve moral. Já teve grandes nomes da esquerda brasileira, filiados ao MDB, que faziam oposição real aos políticos da Arena. Querem um registro em vídeo? Procurem o DVD do Ernesto Varela, ótimo personagem de Marcelo Tas (que hoje faz o CQC Brasil), em que ele conversa com figuras políticas importantes, durante as Diretas-Já. O PSDB foi importante nesse processo de redemocratização, assim como o PT (a diferença, nesse momento, é que o PSDB surgiu da "intelectualidade" e dos políticos, ou seja, de cima para baixo; enquanto o PT foi fundado num processo mais horizontal, com intelectuais e trabalhadores). Mas também, assim como o partido de Lula, se desmoralizou no poder. Seguiu exemplos de partidos de caciques, como o DEM e o PTB e o PP de Maluf (esses dois últimos estão entre os piores). Virou escândalo.
O PSDB ainda não é o pior partido brasileiro, mas já contabiliza 20 anos de uma história de poucos orgulhos.
Com apoio de artigo da Revista NOVAE.
Fundado há vinte anos atrás pelos políticos Mário Covas, Franco Montoro, FHC, Ruth Cardoso, Célio de Castro, Artur da Távola, José Serra e Renan Calheiros, várias histórias mancham o partido, apesar de tão novo.
Basta ver os governadores tucanos no poder:
Em São Paulo: as polícias suíça e francesa investigam pagamento de propinas milionárias a tucanos paulistas pela multinacional Alstom, a fim de garantir contratos caros e bastante lucrativos no Estado, em 1997. Entre esses contratos, hidrelétricas e metrôs. O valor das propinas superaria 5 milhões de dólares. Sim, milhões, e de dólares. Só pela propina. Pelo menos um ex-presidente da CESP (Companhia Energética de São Paulo) já admitiu ter recebido US$ 1,4 milhão da Alstom. Pelo menos dois doleiros foram usados para intermediar as transferências para os políticos tucanos, segundo as investigações. Quem governava o Estado à época era Mário Covas e seu vice era Geraldo Alckmin, que já foi governador de São Paulo e candidato à presidência da República pelo PSDB, durante seu governo, houve um escândalo significativo: o desvio de dinheiro da Nossa Caixa para aliados de Alckmin na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Na cidade paulista de Praia Grande, o prefeito tucano Alberto Mourão é acusado na Operação Santa Tereza (mais conhecida por enlamear o pedetista Paulinho da Força) de participação no desvio de recursos do BNDES.
No Rio Grande do Sul: a primeira tucana que governa o Estado gaúcho (desde 1988, quatro peemedebistas, um pedetista e um petista já tinham governado o RS), Yeda Crusius enfrenta uma crise enorme em um ano e meio de governo e já sofre ameaça de impeachment. Uma CPI montada pelos adversários políticos da tucana (lá é o oposto do cenário paulista: Yeda tem 23 aliados numa Assembléia de 55 deputados) vem investigando desvio de R$ 44 milhões do Detran. Seu próprio vice divulgou conversa em que o chefe da Casa Civil admitia uso de estatais para financiar campanha. Tucanos da alta cúpula caíram. O Estado está no vermelho e protestos pipocam freqüentemente exigindo a queda da governadora.
Em Alagoas: o governador Teotônio Vilela Filho foi acusado só por formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva no escândalo desbaratado durante a "Operação Navalha", da PF. A denúncia contra ele e mais 60 pessoas foi apresentada pelo Ministério Público em maio deste ano. A Polícia Federal registrou encontros entre ele e Zuleido Veras, dono da Gautama e pivô da máfia das obras.
Além disso, o número de homicídios no Estado aumentou em 47,8%: o número passou de 550 em 2006 para 813 em 2007. Isso pode ter a ver com a greve dos PMs, uma das várias que marcou a gestão, que anulou reajustes salariais e deixou os trabalhadores inconformados.
Na Paraíba: o governador Cássio Cunha Lima foi cassado pelo TRE em julho do ano passado, depois liminar do TSE anulou cassação, depois, em dezembro, foi cassado pelo TRE de novo (sob outra acusação), depois outra liminar do TSE anulou a cassação. Ou seja: ele se mantém no governo, há quase um ano, na base das liminares. Isso porque, segundo o TRE, entre outras atitudes de auto-promoção, o governador tucano distribuiu 35 mil cheques para a população em época de eleição – sem qualquer lei de assistência social que regulamentasse isso. Abusou só um pouquinho do poder, né?
Em Roraima: o governador José de Anchieta Júnior, que apareceu bastante nos jornais por causa dos conflitos para demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, quase foi cassado com menos de uma semana no poder. Ele assumiu o lugar do também tucano Ottomar Pinto, morto no fim de 2007, e os dois foram acusados pelo TRE de abusarem da máquina administrativa para se elegerem em 2006.
Em Minas Gerais: O governador Aécio Neves censura a imprensa, é uma verdadeira lei da mordaça. Já ganhou até vídeo. Feito pelo documentarista Daniel Florêncio, para a Current TV, o filme já foi exibido nos Estados Unidos e Inglaterra. Norte-americanos e ingleses puderam conhecer um pouco melhor do Aécio que não chega até Minas Gerais pela imprensa mineira.
Isso sem falar de Eduardo Azeredo, governador mineiro entre 1995 e 1999, que sempre figurou com importância no quadro tucano de Minas e agora foi sumariamente apagado da memória de todos. Para se ter uma idéia, ele era presidente nacional do PSDB e teve que pedir demissão. Por quê? Porque foi acusado pelo procurador-geral da República de lavagem de dinheiro e peculato, no chamado "mensalão tucano", que não ganhou as devidas proporções na imprensa mineira ou quaisquer outras. Mas foi devidamente coberto por este humilde blog.
Estes são só todos os governadores tucanos no poder. E todos estão envolvidos em escândalos políticos de maior ou menor gravidade.
Perdeu a moral.
Porque, vale lembrar, é claro que o PSDB já teve moral. Já teve grandes nomes da esquerda brasileira, filiados ao MDB, que faziam oposição real aos políticos da Arena. Querem um registro em vídeo? Procurem o DVD do Ernesto Varela, ótimo personagem de Marcelo Tas (que hoje faz o CQC Brasil), em que ele conversa com figuras políticas importantes, durante as Diretas-Já. O PSDB foi importante nesse processo de redemocratização, assim como o PT (a diferença, nesse momento, é que o PSDB surgiu da "intelectualidade" e dos políticos, ou seja, de cima para baixo; enquanto o PT foi fundado num processo mais horizontal, com intelectuais e trabalhadores). Mas também, assim como o partido de Lula, se desmoralizou no poder. Seguiu exemplos de partidos de caciques, como o DEM e o PTB e o PP de Maluf (esses dois últimos estão entre os piores). Virou escândalo.
O PSDB ainda não é o pior partido brasileiro, mas já contabiliza 20 anos de uma história de poucos orgulhos.
Com apoio de artigo da Revista NOVAE.
Péssimo.....Jornal brinca de novela.
Hoje me surpreendi com uma notícia no jornal Pequeno de São Luís, onde o título era: Morte de Laurixto é sobra do terror vivido na época do Governo Roseana. E o conteúdo ainda dizia: que é uma herança... Me deixou triste a notícia que trata muito mais de uma briga entre os repórteres da mirante e o próprio jornal (que a única coisa que faz é combater (e faz mal) o grupo Sarney).
O pior não é isso, é a forma como trata a morte de Laurixto e não lembra da reportagem do dia 19 de julho de 2007, onde implora com o seguinte texto:
"Agora, passados seis meses da derrota dos sarneisistas, os crimes de pistolagem voltam a assustar o Maranhão. O esforço dos democratas que se uniram para derrotar esse grupo foi também o esforço para pôr fim a tanta chacina e tanta impunidade.
É preciso que o Governo reaja com toda a força contra qualquer possibilidade da pistolagem e do crime organizado voltarem a imperar no Maranhão (JP de 19/07/07)".
Acho que esqueceram de avisa ao jornal pequeno que a pistolagem no Estado tem história antecedente a proclamação da república. O Brasil é controlado pelo crime organizado. O crime organizado domina o Brasil, elabora leis e controla os juízes. Nós sabemos disso.
JORNAL NÃO É PARA SE BRINCAR DE NOVELA.
O pior não é isso, é a forma como trata a morte de Laurixto e não lembra da reportagem do dia 19 de julho de 2007, onde implora com o seguinte texto:
"Agora, passados seis meses da derrota dos sarneisistas, os crimes de pistolagem voltam a assustar o Maranhão. O esforço dos democratas que se uniram para derrotar esse grupo foi também o esforço para pôr fim a tanta chacina e tanta impunidade.
É preciso que o Governo reaja com toda a força contra qualquer possibilidade da pistolagem e do crime organizado voltarem a imperar no Maranhão (JP de 19/07/07)".
Acho que esqueceram de avisa ao jornal pequeno que a pistolagem no Estado tem história antecedente a proclamação da república. O Brasil é controlado pelo crime organizado. O crime organizado domina o Brasil, elabora leis e controla os juízes. Nós sabemos disso.
JORNAL NÃO É PARA SE BRINCAR DE NOVELA.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O Velho Senado - Crônica de Machado de Assis
A propósito de algumas litografias de Sisson, tive há dias uma visão do Senado de 1860. Visões valem o mesmo que a retina em que se operam. Um político, tornando a ver aquele corpo, acharia nele a mesma alma dos seus correligionários extintos, e um historiador colheria elementos para a História. Um simples curioso não descobre mais que o pinturesco do tempo e a expressão das linhas com aquele tom geral que dão as cousas mortas e enterradas.
Nesse ano entrara eu para a imprensa. Uma noite, como saíssemos do Teatro Ginásio, Quintino Bocaiúva (1) e eu fomos tomar chá. Bocaiúva era então uma gentil figura de rapaz, delgado, tez macia, fino bigode e olhos serenos. Já então tinha os gestos lentos de hoje, e um pouco daquele ar distante que Taine achou em Mérimée. Disseram cousa análoga de Challemel-Lacour, que alguém ultimamente definia como très républicain de conviction et très aristocrate de tempérament. O nosso Bocaiúva era só a segunda parte, mas já então liberal bastante para dar um republicano convicto. Ao chá, conversamos primeiramente de letras, e pouco depois de política, matéria introduzida por ele, o que me espantou bastante, não era usual nas nossas práticas. Nem é exato dizer que conversamos de política, eu antes respondia às perguntas que Bocaiúva me ia fazendo, como se quisesse conhecer as minhas opiniões. Provavelmente não as teria fixas nem determinadas; mas, quaisquer que fossem, creio que as exprimi na proporção e com a precisão apenas adequadas ao que ele me ia oferecer. De fato, separamo-nos com prazo dado para o dia seguinte, na loja de Paula Brito, que era na antiga Praça da Constituição, lado do Teatro São Pedro, a meio caminho das Ruas do Cano e dos Ciganos. Relevai esta nomenclatura morta; é vício de memória velha. Na manhã seguinte, achei ali Bocaiúva escrevendo um bilhete. Tratava-se do Diário do Rio de Janeiro, que ia reaparecer, sob a direção política de Saldanha Marinho. Vinha dar-me um lugar na redação com ele e Henrique César Múzio.
Estas minudências, agradáveis de escrever, sê-lo-ão menos de ler. É difícil fugir a elas, quando se recordam cousas idas. Assim, dizendo que no mesmo ano, abertas as câmaras, fui para o Senado, como redator do Diário do Rio, não posso esquecer que nesse ou no outro ali estiveram comigo, Bernardo Guimarães, representante do Jornal do Comércio, e Pedro Luís, por parte do Correio Mercantil, nem as boas horas que vivemos os três. Posto que Bernardo Guimarães fosse mais velho que nós, partíamos irmamente o pão da intimidade. Descíamos juntos àquela Praça da Aclamação, que não era então o parque de hoje, mas um vasto espaço inculto e vazio como o Campo de São Cristóvão. Algumas vezes íamos jantar a um restaurante da Rua dos Latoeiros, hoje Gonçalves Dias, nome este que se lhe deu por indicação justamente no Diário do Rio; o poeta morara ali outrora, e foi Múzio, seu amigo, que pela nossa folha o pediu à Câmara Municipal. Pedro Luís não tinha só a paixão que pôs nos belos versos à Polônia e no discurso com que, pouco depois, entrou na Câmara dos Deputados, mas ainda a graça, o sarcasmo, a observação fina e aquele largo riso em que os grandes olhos se faziam maiores. Bernardo Guimarães não falava nem ria tanto, incumbia-se de pontuar o diálogo com um bom dito, um reparo, uma anedota. O Senado não se prestava menos que o resto do mundo à conversação dos três amigos.
Poucos membros restarão da velha casa. Paranaguá (2) e Sinimbu (3) carregam o peso dos anos com muita facilidade e graça, o que ainda mais admira em Sinimbu, que suponho mais idoso. Ouvi falar a este bastantes vezes; não apaixonava o debate, mas era simples, claro, interessante, e, fisicamente, não perdia a linha. Esta geração conhece a firmeza daquele homem político, que mais tarde foi presidente do Conselho e teve de lutar com oposições grandes. Um incidente dos últimos anos mostrará bem a natureza dele. Saindo da Câmara dos Deputados para a Secretaria da Agricultura, com o Visconde de Ouro Preto, (4) colega de gabinete, eram seguidos por enorme multidão de gente em assuada. O carro parou em frente à secretaria; os dois apearam-se e pararam alguns instantes, voltados para a multidão, que continuava a bradar e apupar, e então vi bem a diferença dos dois temperamentos. Ouro Preto fitava-a com a cabeça erguida e certo gesto de repto; Sinimbu parecia apenas mostrar ao colega um trecho de muro, indiferente. Tal era o homem que conheci no Senado.
Para avaliar bem a minha impressão diante daqueles homens que eu via ali juntos, todos os dias, é preciso não esquecer que não poucos eram contemporâneos da Maioridade, algum da Regência, do Primeiro Reinado e da Constituinte. Tinham feito ou visto fazer a história dos tempos iniciais do regimen, e eu era um adolescente espantado e curioso. Achava-lhes uma feição particular, metade militante, metade triunfante, um pouco de homens, outro pouco de instituição. Paralelamente, iamme lembrando os apodos e chufas que a paixão política desferia contra alguns deles, e sentia que as figuras serenas e respeitáveis que ali estavam agora naquelas cadeiras estreitas não tiveram outrora o respeito dos outros, nem provavelmente a serenidade própria. E tirava-lhes as cãs e as rugas, e fazia-os outra vez moços, árdegos e agitados. Comecei a aprender a parte do presente que há no passado, e vice-versa. Trazia comigo a oligarquia, o golpe de Estado de 1848, e outras notas da política em oposição ao domínio conservador, e ao ver os cabos deste partido, risonhos, familiares, gracejando entre si e com os outros, tomando juntos café e rapé, perguntava a mim mesmo se eram eles que podiam fazer, desfazer e refazer os elementos e governar com mão-de-ferro este país.
Os senadores compareciam regularmente ao trabalho. Era raro não haver sessão por falta de quorum. Uma particularidade do tempo é que muitos vinham em carruagem própria, como Zacarias (5), Monte Alegre (6), Abrantes (7), Caxias (8) e outros, começando pelo mais velho, que era o Marquês de Itanhaém (9). A idade deste fazia-o menos assíduo, mas ainda assim era-o mais do que cabia esperar dele. Mal se podia apear do carro, e subir as escadas; arrastava os pés até à cadeira, que ficava do lado direito da mesa. Era seco e mirrado, usava cabeleira e trazia óculos fortes. Nas cerimônias de abertura e encerramento agravava o aspecto com a farda de senador. Se usasse barba, poderia disfarçar o chupado e engelhado dos tecidos, a cara rapada acentuava-lhe a decrepitude; mas a cara rapada era o costume de outra quadra, que ainda existia na maioria do Senado. Uns, como Nabuco(10) e Zacarias, traziam a barba toda feita; outros deixavam pequenas suíças, como Abrantes e Paranhos (11), ou, como Olinda (12) e Eusébio (13), a barba em forma de colar; raros usavam bigodes, como Caxias e Montezuma (14), - um Montezuma de segunda maneira.
A figura de Itanhaém era uma razão visível contra a vitaliciedade do Senado, mas é também certo que a vitaliciedade dava àquela Casa uma consciência de duração perpétua, que parecia ler-se no rosto e no trato de seus membros. Tinham um ar de família, que se dispersava durante a estação calmosa, para ir às águas e outras diversões, e que se reunia depois, em prazo certo, anos e anos. Alguns não tornavam mais, e outros novos apareciam; mas também nas famílias se morre e nasce.
Dissentiam sempre, mas é próprio das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar; parece até que é a melhor prova de estar dentro da humanidade. Já então se evocavam contra a vitaliciedade do Senado os princípios liberais, como se fizera antes. Algumas vozes vibrantes cá fora, calavam-se lá dentro, é certo, mas o gérmen da reforma ia ficando, os programas o acolhiam, e, como em vários outros casos, os sucessos o fizeram lei.
Nenhum tumulto nas sessões. A atenção era grande e constante. Geralmente, as galerias não eram mui freqüentadas, e, para o fim da hora, poucos espectadores ficavam, alguns dormiam. Naturalmente, a discussão do voto de graças e outras chamavam mais gente. Nabuco e algum outro dos principais da Casa gozavam do privilégio de atrair grande auditório, quando se sabia que eles rompiam um debate ou respondiam a um discurso. Nessas ocasiões, mui excepcionalmente, eram admitidos ouvintes no próprio salão do Senado, como aliás era comum na Câmara temporária; como nesta, porém, os espectadores não intervinham com aplausos nas discussões. A presidência de Abaeté (15) redobrou a disciplina do regimento porventura menos apertada no tempo da presidência de Cavalcanti. (16)
Não faltavam oradores. Uma só vez ouvi falar a Eusébio de Queirós, e a impressão que me deixou foi viva; era fluente, abundante, claro, sem prejuízo do vigor e da energia. Não foi discurso de ataque, mas de defesa, falou na qualidade de chefe do Partido Conservador, ou papa; Itaboraí (17), Uruguai (18), Saião Lobato (19) e outros eram cardeais, e todos formavam o consistório, segundo a célebre definição de Otaviano no Correio Mercantil. Não reli o discurso, não teria agora tempo nem oportunidade de fazê-lo, mas estou que a impressão não haveria diminuído muito, posto lhe falte o efeito da própria voz do orador, que seduzia. A matéria era sobremodo ingrata: tratava-se de explicar e defender o acúmulo dos cargos públicos, acusação feita na imprensa da oposição. Era tarde da oligarquia, o crepúsculo do domínio conservador. As eleições de 1860, na capital, deram o primeiro golpe na situação; se também deram o último, não sei; os partidos nunca se entenderam bem acerca das causas imediatas da própria queda ou subida, salvo no ponto de serem alternadamente a violação ou a restauração da Carta constitucional. Quaisquer que fossem, então, a verdade é que as eleições da capital naquele ano podem ser contadas como uma vitória liberal. Elas trouxeram à minha imaginação adolescente uma visão rara e especial do poder das urnas. Não cabe inseri-la aqui; não direi o movimento geral e o calor sincero dos votantes, incitados pelos artigos da imprensa e pelos discursos de Teófilo Otôni(20), nem os lances, cenas e brados de tais dias. Não me esqueceu a maior parte deles; ainda guardo a impressão que me deu um obscuro votante que veio ter com Otôni, perto da matriz do Sacramento. Otôni não o conhecia, nem sei se o tornou a ver. Ele chegou-selhe e mostrou-lhe um maço de cédulas, que acabava de tirar às escondidas da algibeira de um agente contrário. O riso que acompanhou esta notícia nunca mais se me apagou da memória. No meio das mais ardentes reivindicações deste mundo, alguma vez me despontou ao longe aquela boca sem nome, acaso verídica e honesta em tudo o mais da vida, que ali viera confessar cândidamente, e sem outro prêmio pessoal, o fino roubo praticado. Não mofes desta insistência pueril da minha memória; eu a tempo advirto que as mais claras águas podem levar de enxurro alguma palha podre - se é que é podre, se é que é mesmo palha.
Eusébio de Queirós era justamente respeitado dos seus e dos contrários. Não tinha a figura esbelta de um Paranhos, mas ligava-se-lhe uma história particular e célebre, dessas que a crônica social e política de outros países escolhe e examina, mas que os nossos costumes - aliás demasiado soltos na palestra -, não consentem inserir no escrito. De resto, pouco valeria repetir agora o que se divulgava então, não podendo pôr aqui a própria e extremada beleza da pessoa que as ruas e salas desta cidade viram tantas vezes. Era alta e robusta; não me ficaram outros pormenores.
O Senado contava raras sessões ardentes; muitas, porém, eram animadas. Zacarias fazia reviver o debate pelo sarcasmo e pela presteza e vigor dos golpes. Tinha a palavra cortante, fina e rápida, com uns efeitos de sons guturais, que a tornavam mais penetrante e irritante. Quando ele se erguia, era quase certo que faria deitar sangue a alguém. Chegou até hoje a reputação de debater, como oposicionista, e como ministro e chefe de gabinete. Tinha audácias, como a da escolha "não acertada", que a nenhum outro acudiria, creio eu. Politicamente, era uma natureza seca e sobranceira. Um livro que foi de seu uso, uma História de Clarendon (History of the Rebellion and Civil Wars in England), marcado em partes, a lápis encarnado, tem uma sublinha nas seguintes palavras (vol. I, pág. 44) atribuídas ao Conde de Oxford, em resposta ao Duque de Buckingham, "que não buscava a sua amizade nem temia o seu ódio". É arriscado ver sentimentos pessoais nas simples notas ou lembranças postas em livros de estudo, mas aqui parece que o espírito de Zacarias achou o seu parceiro. Particularmente, ao contrário, e desde que se inclinasse a alguém, convidava fortemente a amá-lo; era lhano e simples, amigo e confiado. Pessoas que o freqüentavam, dizem e afirmam que, sob as suas árvores da Rua do Conde ou entre os seus livros, era um gosto ouvi-lo, e raro haverá esquecido a graça e a polidez dos seus obséquios. No Senado, sentava-se à esquerda da mesa, ao pé da janela, abaixo de Nabuco, com quem trocava os seus reparos e reflexões. Nabuco, outra das principais vozes do Senado, era especialmente orador para os debates solenes. Não tinha o sarcasmo agudo de Zacarias, nem o epigrama alegre de Cotejipe(21). Era então o centro dos conservadores moderados que, com Olinda e Zacarias, fundaram a liga e os partidos Progressista e Liberal. Joaquim Nabuco, com a eloqüência de escritor político e a afeição de filho, dirá toda essa história no livro que está consagrando à memória de seu ilustre pai. A palavra do velho Nabuco era modelada pelos oradores da tribuna liberal francesa. A minha impressão é que preparava os seus discursos, e a maneira por que os proferia realçava-lhes a matéria e a forma sólida e brilhante. Gostava das imagens literárias: uma dessas, a comparação do Poder Moderador à estátua de Glauco, fez então fortuna. O gesto não era vivo, como o de Zacarias, mas pousado, o busto cheio era tranqüilo, e a voz adquiria uma sonoridade que habitualmente não tinha.
Mas eis que todas as figuras se atropelam na evocação comum, as de grande peso, como Uruguai, com as de pequeno ou nenhum peso, como o Padre Vasconcelos,(22) Senador creio que pela Paraíba, um bom homem que ali achei e morreu pouco depois. Outro, que se podia incluir nesta segunda categoria, era um de quem só me lembram duas circunstâncias, as longas barbas grisalhas e sérias, e a cautela e pontualidade com que não votava os artigos de uma lei sem ter os olhos pregados em Itaboraí. Era um modo de cumprir a fidelidade política e obedecer ao chefe, que herdara o bastão de Eusébio. Como o recinto era pequeno, viam-se todos esses gestos, e quase se ouviam todas as palavras particulares. E, conquanto fosse assim pequeno, nunca vi rir a Itaboraí, creio que os seus músculos dificilmente ririam - o contrário de São Vicente, que ria com facilidade, um riso bom, mas que lhe não ia bem. Quaisquer que fossem, porém, as deselegâncias físicas do senador por São Paulo, e malgrado a palavra sem sonoridade, era ouvido com grande respeito, como Itaboraí. De Abrantes dizia-se que era um canário falando. Não sei até que ponto merece a definição; em verdade, achava-o fluente, acaso doce, e, para um povo mavioso como o nosso, a qualidade era preciosa; nem por isso Abrantes era popular. Também não o era Olinda, mas a autoridade deste sabe-se que era grande. Olinda aparecia-me envolvido na aurora remota do reinado, e na mais recente aurora liberal ou "situação nascente", mote de um dos chefes da liga, penso que Zacarias, que os conservadores glosaram por todos feitios, na tribuna e na imprensa. Mas não deslizemos a reminiscências de outra ordem; fiquemos na surdez de Olinda, que competia com Beethoven nesta qualidade, menos musical que política. Não seria tão surdo. Quando tinha de responder a alguém, ia sentar-se ao pé do orador, e escutava atento, cara de mármore, sem dar um aparte, sem fazer um gesto, sem tomar uma nota. E a resposta vinha logo; tão depressa, o adversário acabava, como ele principiava, e, ao que me ficou, lúcido e completo.
Um dia vi ali aparecer um homem alto, suíças e bigodes brancos e compridos. Era um dos remanescentes da Constituinte, nada menos que Montezuma, que voltava da Europa. Foi-me impossível reconhecer naquela cara barbada a cara rapada que eu conhecia da litografia Sisson; pessoalmente nunca o vira. Era, muito mais que Olinda, um tipo de velhice robusta. Ao meu espírito de rapaz afigurava-se que ele trazia ainda os rumores e os gestos da assembléia de 1823. Era o mesmo homem; mas foi preciso ouvi-lo agora para sentir toda a veemência dos seus ataques de outrora. Foi preciso ouvir-lhe a ironia de hoje para entender a ironia daquela retificação que ele pôs ao texto de uma pergunta ao Ministro do Império, na célebre sessão permanente de 11 a 12 de novembro: "Eu disse que o Sr. Ministro do Império, por estar ao lado de Sua Majestade, melhor conhecerá o 'espírito da tropa', e um dos senhores secretários escreveu 'o espírito de Sua Majestade', quando não disse tal, 'porque deste não duvido eu'."
Agora o que eu mais ouvia dizer dele, além do talento, eram as suas infidelidades, e sobre isto corriam anedotas; mas eu nada tenho com anedotas políticas. Que se não pudesse fiar muito em seus carinhos parlamentares, creio. Uma vez, por exemplo, encheu a alma de Sousa Franco(23) de grandes aleluias. Querendo criticar o Ministro da Fazenda (não me lembra quem era) começou por afirmar que nunca tivéramos ministros da Fazenda, mas tão-somente ministros do Tesouro. Encarecia com adjetivos: excelentes, ilustrados, conspícuos ministros do Tesouro, mas da Fazenda nenhum. "Um houve, Sr. Presidente, que nos deu alguma cousa do que deve ser um Ministro da Fazenda; foi o nobre senador pelo Pará". E Sousa Franco sorria alegre, deleitava-se com a exceção, que devia doer ao seu forte rival em finanças, Itaboraí; não passou muito tempo que não perdesse o gosto. De outra vez, Montezuma atacava a Sousa Franco, e este novamente sorria, mas agora a expressão não era alegre, parecia rir de desdém. Montezuma empina o busto, encara-o irritado, e com a voz e o gesto intima-lhe que recolha o riso; e passa a demonstrar as más críticas, uma por uma, com esta espécie de estribilho: "Recolha o riso o nobre senador!" Tudo isto aceso e torvo. Sousa Franco quis resistir; mas o riso recolheu-se por si mesmo. Era então um homem magro e cansado. Gozava ainda agora a popularidade ganha na Câmara dos Deputados, anos antes, pela campanha que sustentou, sozinho e parece que enfermo, contra o Partido Conservador.
Contrastando com Sousa Franco, vinha a figura de Paranhos, alta e forte. Não é preciso dizê-lo a uma geração que o conheceu e admirou, ainda belo e robusto na velhice. Nem é preciso lembrar que era uma das primeiras vozes do Senado. Eu trazia de cor as palavras que alguém me confiou haver dito, quando ele era simples estudante da Escola Central: "Sr. Paranhos, você ainda há de ser ministro." O estudante respondia modestamente, sorrindo; mas o profeta dos seus destinos tinha apanhado bem o valor e a direção da alma do moço.
Muitas recordações me vieram do Paranhos de então, discursos de ataque, discursos de defesa, mas, uma basta, a justificação do convênio de 20 de fevereiro. A notícia deste ato entrou no Rio de Janeiro, como as outras desse tempo, em que não havia telégrafo. Os sucessos do exterior chegavam-nos às braçadas, por atacado, e uma batalha, uma conspiração, um ato diplomático eram conhecidos com todos os seus pormenores. Por um paquete do Sul soubemos do convênio da vila da União. O pacto foi mal recebido, fez-se uma manifestação de rua, e um grupo de populares, com três ou quatro chefes à frente, foi pedir ao Governo a demissão do plenipotenciário. Paranhos foi demitido, e, aberta a sessão parlamentar, cuidou de produzir a sua defesa.
Tornei a ver aquele dia, e ainda agora me parece vê-lo. Galerias e tribunas estavam cheias de gente; ao salão do Senado foram admitidos muitos homens políticos ou simplesmente curiosos. Era uma hora da tarde quando o presidente deu a palavra ao Senador por Mato Grosso; começava a discussão do voto de graças. Paranhos costumava falar com moderação e pausa; firmava os dedos, erguia-os para o gesto lento e sóbrio, ou então para chamar os punhos da camisa, e a voz ia saindo meditada e colorida. Naquele dia, porém, a ânsia de produzir a defesa era tal, que as primeiras palavras foram antes bradadas que ditas: "Não a vaidade, Sr. Presidente..." Daí a um instante, a voz tornava ao diapasão habitual, e o discurso continuou como os outros dias. Eram nove horas da noite, quando ele acabou; estava como no princípio, nenhum sinal de fadiga nele nem no auditório, que o aplaudiu. Foi uma das mais fundas impressões que me deixou a eloqüência parlamentar. A agitação passara com os sucessos, a defesa estava feita. Anos depois do ataque, esta mesma cidade aclamava o autor da lei de 28 de setembro de 1871, como uma glória nacional; e ainda depois, quando ele tornou da Europa, foi recebê-lo e conduzi-lo até a casa. Ao clarão de um belo sol, rubro de comoção, levado pelo entusiasmo público, Paranhos seguia as mesmas ruas que, anos antes, voltando do Sul, pisara sozinho e condenado.
A visão do Senado foi-se-me assim alterando nos gestos e nas pessoas, como nos dias, e sempre remota e velha: era o Senado daqueles três anos. Outras figuras vieram vindo. Além dos cardeais, os Muritibas,(24) os Sousa e Melos,(25) vinham os de menor graduação política, o risonho Pena,(26) zeloso e miúdo em seus discursos, o Jobim,(27) que falava algumas vezes, o Ribeiro,(28) do Rio Grande do Sul, que não falava nunca - não me lembra, ao menos. Este, filósofo e filólogo, tinha junto a si, no tapete, encostado no pé da cadeira, um exemplar do dicionário de Morais. Era comum vê-lo consultar um e outro tomo, no correr de um debate, quando ouvia algum vocábulo, que lhe parecia de incerta origem ou duvidosa aceitação. Em contraste com a abstenção dele, eis aqui outro, Silveira da Mota,(29) assíduo na tribuna, oposicionista por temperamento, e este outro, D. Manuel de Assis Mascarenhas,(30) bom exemplar da geração que acabava. Era um homenzinho seco e baixo, cara lisa, cabelo raro e branco, tenaz, um tanto impertinente, creio que desligado de partidos. Da sua tenacidade dará idéia o que lhe vi fazer em relação a um projeto de subvenção ao Teatro Lírico, por meio de loterias. Não era novo; continuava o de anos anteriores. D. Manuel opunha-se por todos os meios à passagem dele, e fazia extensos discursos. A Mesa, para acabar com o projeto, já o incluía entre os primeiros na ordem do dia, mas nem assim desanimava o Senador. Um dia foi ele colocado antes de nenhum. D. Manuel pediu a palavra, e francamente declarou que era seu intuito falar toda a sessão; portanto, aqueles de seus colegas que tivessem algum negócio estranho e fora do Senado podiam retirar-se; não se discutiria mais nada. E falou até o fim da hora, consultando a miúdo o relógio para ver o tempo que lhe ia faltando. Naturalmente não haveria muito que dizer em tão escassa matéria, mas a resolução do orador e a liberdade do regimento davam-lhe meio de compor o discurso. Daí nascia uma infinidade de episódios, reminiscências, argumentos, explicações; por exemplo, não era recente a sua aversão às loterias, vinha do tempo em que, andando a viajar, foi ter a Hamburgo; ali ofereceram-lhe com tanta instância um bilhete de loteria, que ele foi obrigado a comprar, e o bilhete saiu branco. Esta anedota era contada com todas as minúcias necessárias para ampliá-la. Uma parte do tempo falou sentado, e acabou diante da mesa e três ou quatro colegas. Mas, imitando assim Catão, que também falou um dia inteiro para impedir uma petição de César, foi menos feliz que o seu colega romano. César retirou a petição, e aqui as loterias passavam, não me lembra se por fadiga ou omissão de D. Manuel; anuência é que não podia ser. Tais eram os costumes do tempo.
E após ele vieram outros, e ainda outros, Sapucaí,(31) Maranguape,(32) Itaúna,(33) e outros mais, até que se confundiram todos e desapareceu tudo, cousas e pessoas, como sucede às visões. Pareceu-me vê-los enfiar por um corredor escuro, cuja porta era fechada por um homem de capa preta, meias de seda preta, calções pretos e sapatos de fivela. Este era nada menos que o próprio porteiro do Senado, vestido segundo as praxes do tempo, nos dias de abertura e encerramento da assembléia geral. Quanta cousa obsoleta! Alguém ainda quis obstar à ação do porteiro, mas tinha o gesto tão cansado e vagaroso que não alcançou nada; aquele deu volta à chave, envolveu-se na capa, saiu por uma das janelas e esvaiu-se no ar, a caminho de algum cemitério, provavelmente. Se valesse a pena saber o nome do cemitério, iria eu catá-lo, mas não vale; todos os cemitérios se parecem.
achei no SENADO FEDERAL. Visite e veja com outros olhos.
Nesse ano entrara eu para a imprensa. Uma noite, como saíssemos do Teatro Ginásio, Quintino Bocaiúva (1) e eu fomos tomar chá. Bocaiúva era então uma gentil figura de rapaz, delgado, tez macia, fino bigode e olhos serenos. Já então tinha os gestos lentos de hoje, e um pouco daquele ar distante que Taine achou em Mérimée. Disseram cousa análoga de Challemel-Lacour, que alguém ultimamente definia como très républicain de conviction et très aristocrate de tempérament. O nosso Bocaiúva era só a segunda parte, mas já então liberal bastante para dar um republicano convicto. Ao chá, conversamos primeiramente de letras, e pouco depois de política, matéria introduzida por ele, o que me espantou bastante, não era usual nas nossas práticas. Nem é exato dizer que conversamos de política, eu antes respondia às perguntas que Bocaiúva me ia fazendo, como se quisesse conhecer as minhas opiniões. Provavelmente não as teria fixas nem determinadas; mas, quaisquer que fossem, creio que as exprimi na proporção e com a precisão apenas adequadas ao que ele me ia oferecer. De fato, separamo-nos com prazo dado para o dia seguinte, na loja de Paula Brito, que era na antiga Praça da Constituição, lado do Teatro São Pedro, a meio caminho das Ruas do Cano e dos Ciganos. Relevai esta nomenclatura morta; é vício de memória velha. Na manhã seguinte, achei ali Bocaiúva escrevendo um bilhete. Tratava-se do Diário do Rio de Janeiro, que ia reaparecer, sob a direção política de Saldanha Marinho. Vinha dar-me um lugar na redação com ele e Henrique César Múzio.
Estas minudências, agradáveis de escrever, sê-lo-ão menos de ler. É difícil fugir a elas, quando se recordam cousas idas. Assim, dizendo que no mesmo ano, abertas as câmaras, fui para o Senado, como redator do Diário do Rio, não posso esquecer que nesse ou no outro ali estiveram comigo, Bernardo Guimarães, representante do Jornal do Comércio, e Pedro Luís, por parte do Correio Mercantil, nem as boas horas que vivemos os três. Posto que Bernardo Guimarães fosse mais velho que nós, partíamos irmamente o pão da intimidade. Descíamos juntos àquela Praça da Aclamação, que não era então o parque de hoje, mas um vasto espaço inculto e vazio como o Campo de São Cristóvão. Algumas vezes íamos jantar a um restaurante da Rua dos Latoeiros, hoje Gonçalves Dias, nome este que se lhe deu por indicação justamente no Diário do Rio; o poeta morara ali outrora, e foi Múzio, seu amigo, que pela nossa folha o pediu à Câmara Municipal. Pedro Luís não tinha só a paixão que pôs nos belos versos à Polônia e no discurso com que, pouco depois, entrou na Câmara dos Deputados, mas ainda a graça, o sarcasmo, a observação fina e aquele largo riso em que os grandes olhos se faziam maiores. Bernardo Guimarães não falava nem ria tanto, incumbia-se de pontuar o diálogo com um bom dito, um reparo, uma anedota. O Senado não se prestava menos que o resto do mundo à conversação dos três amigos.
Poucos membros restarão da velha casa. Paranaguá (2) e Sinimbu (3) carregam o peso dos anos com muita facilidade e graça, o que ainda mais admira em Sinimbu, que suponho mais idoso. Ouvi falar a este bastantes vezes; não apaixonava o debate, mas era simples, claro, interessante, e, fisicamente, não perdia a linha. Esta geração conhece a firmeza daquele homem político, que mais tarde foi presidente do Conselho e teve de lutar com oposições grandes. Um incidente dos últimos anos mostrará bem a natureza dele. Saindo da Câmara dos Deputados para a Secretaria da Agricultura, com o Visconde de Ouro Preto, (4) colega de gabinete, eram seguidos por enorme multidão de gente em assuada. O carro parou em frente à secretaria; os dois apearam-se e pararam alguns instantes, voltados para a multidão, que continuava a bradar e apupar, e então vi bem a diferença dos dois temperamentos. Ouro Preto fitava-a com a cabeça erguida e certo gesto de repto; Sinimbu parecia apenas mostrar ao colega um trecho de muro, indiferente. Tal era o homem que conheci no Senado.
Para avaliar bem a minha impressão diante daqueles homens que eu via ali juntos, todos os dias, é preciso não esquecer que não poucos eram contemporâneos da Maioridade, algum da Regência, do Primeiro Reinado e da Constituinte. Tinham feito ou visto fazer a história dos tempos iniciais do regimen, e eu era um adolescente espantado e curioso. Achava-lhes uma feição particular, metade militante, metade triunfante, um pouco de homens, outro pouco de instituição. Paralelamente, iamme lembrando os apodos e chufas que a paixão política desferia contra alguns deles, e sentia que as figuras serenas e respeitáveis que ali estavam agora naquelas cadeiras estreitas não tiveram outrora o respeito dos outros, nem provavelmente a serenidade própria. E tirava-lhes as cãs e as rugas, e fazia-os outra vez moços, árdegos e agitados. Comecei a aprender a parte do presente que há no passado, e vice-versa. Trazia comigo a oligarquia, o golpe de Estado de 1848, e outras notas da política em oposição ao domínio conservador, e ao ver os cabos deste partido, risonhos, familiares, gracejando entre si e com os outros, tomando juntos café e rapé, perguntava a mim mesmo se eram eles que podiam fazer, desfazer e refazer os elementos e governar com mão-de-ferro este país.
Os senadores compareciam regularmente ao trabalho. Era raro não haver sessão por falta de quorum. Uma particularidade do tempo é que muitos vinham em carruagem própria, como Zacarias (5), Monte Alegre (6), Abrantes (7), Caxias (8) e outros, começando pelo mais velho, que era o Marquês de Itanhaém (9). A idade deste fazia-o menos assíduo, mas ainda assim era-o mais do que cabia esperar dele. Mal se podia apear do carro, e subir as escadas; arrastava os pés até à cadeira, que ficava do lado direito da mesa. Era seco e mirrado, usava cabeleira e trazia óculos fortes. Nas cerimônias de abertura e encerramento agravava o aspecto com a farda de senador. Se usasse barba, poderia disfarçar o chupado e engelhado dos tecidos, a cara rapada acentuava-lhe a decrepitude; mas a cara rapada era o costume de outra quadra, que ainda existia na maioria do Senado. Uns, como Nabuco(10) e Zacarias, traziam a barba toda feita; outros deixavam pequenas suíças, como Abrantes e Paranhos (11), ou, como Olinda (12) e Eusébio (13), a barba em forma de colar; raros usavam bigodes, como Caxias e Montezuma (14), - um Montezuma de segunda maneira.
A figura de Itanhaém era uma razão visível contra a vitaliciedade do Senado, mas é também certo que a vitaliciedade dava àquela Casa uma consciência de duração perpétua, que parecia ler-se no rosto e no trato de seus membros. Tinham um ar de família, que se dispersava durante a estação calmosa, para ir às águas e outras diversões, e que se reunia depois, em prazo certo, anos e anos. Alguns não tornavam mais, e outros novos apareciam; mas também nas famílias se morre e nasce.
Dissentiam sempre, mas é próprio das famílias numerosas brigarem, fazerem as pazes e tornarem a brigar; parece até que é a melhor prova de estar dentro da humanidade. Já então se evocavam contra a vitaliciedade do Senado os princípios liberais, como se fizera antes. Algumas vozes vibrantes cá fora, calavam-se lá dentro, é certo, mas o gérmen da reforma ia ficando, os programas o acolhiam, e, como em vários outros casos, os sucessos o fizeram lei.
Nenhum tumulto nas sessões. A atenção era grande e constante. Geralmente, as galerias não eram mui freqüentadas, e, para o fim da hora, poucos espectadores ficavam, alguns dormiam. Naturalmente, a discussão do voto de graças e outras chamavam mais gente. Nabuco e algum outro dos principais da Casa gozavam do privilégio de atrair grande auditório, quando se sabia que eles rompiam um debate ou respondiam a um discurso. Nessas ocasiões, mui excepcionalmente, eram admitidos ouvintes no próprio salão do Senado, como aliás era comum na Câmara temporária; como nesta, porém, os espectadores não intervinham com aplausos nas discussões. A presidência de Abaeté (15) redobrou a disciplina do regimento porventura menos apertada no tempo da presidência de Cavalcanti. (16)
Não faltavam oradores. Uma só vez ouvi falar a Eusébio de Queirós, e a impressão que me deixou foi viva; era fluente, abundante, claro, sem prejuízo do vigor e da energia. Não foi discurso de ataque, mas de defesa, falou na qualidade de chefe do Partido Conservador, ou papa; Itaboraí (17), Uruguai (18), Saião Lobato (19) e outros eram cardeais, e todos formavam o consistório, segundo a célebre definição de Otaviano no Correio Mercantil. Não reli o discurso, não teria agora tempo nem oportunidade de fazê-lo, mas estou que a impressão não haveria diminuído muito, posto lhe falte o efeito da própria voz do orador, que seduzia. A matéria era sobremodo ingrata: tratava-se de explicar e defender o acúmulo dos cargos públicos, acusação feita na imprensa da oposição. Era tarde da oligarquia, o crepúsculo do domínio conservador. As eleições de 1860, na capital, deram o primeiro golpe na situação; se também deram o último, não sei; os partidos nunca se entenderam bem acerca das causas imediatas da própria queda ou subida, salvo no ponto de serem alternadamente a violação ou a restauração da Carta constitucional. Quaisquer que fossem, então, a verdade é que as eleições da capital naquele ano podem ser contadas como uma vitória liberal. Elas trouxeram à minha imaginação adolescente uma visão rara e especial do poder das urnas. Não cabe inseri-la aqui; não direi o movimento geral e o calor sincero dos votantes, incitados pelos artigos da imprensa e pelos discursos de Teófilo Otôni(20), nem os lances, cenas e brados de tais dias. Não me esqueceu a maior parte deles; ainda guardo a impressão que me deu um obscuro votante que veio ter com Otôni, perto da matriz do Sacramento. Otôni não o conhecia, nem sei se o tornou a ver. Ele chegou-selhe e mostrou-lhe um maço de cédulas, que acabava de tirar às escondidas da algibeira de um agente contrário. O riso que acompanhou esta notícia nunca mais se me apagou da memória. No meio das mais ardentes reivindicações deste mundo, alguma vez me despontou ao longe aquela boca sem nome, acaso verídica e honesta em tudo o mais da vida, que ali viera confessar cândidamente, e sem outro prêmio pessoal, o fino roubo praticado. Não mofes desta insistência pueril da minha memória; eu a tempo advirto que as mais claras águas podem levar de enxurro alguma palha podre - se é que é podre, se é que é mesmo palha.
Eusébio de Queirós era justamente respeitado dos seus e dos contrários. Não tinha a figura esbelta de um Paranhos, mas ligava-se-lhe uma história particular e célebre, dessas que a crônica social e política de outros países escolhe e examina, mas que os nossos costumes - aliás demasiado soltos na palestra -, não consentem inserir no escrito. De resto, pouco valeria repetir agora o que se divulgava então, não podendo pôr aqui a própria e extremada beleza da pessoa que as ruas e salas desta cidade viram tantas vezes. Era alta e robusta; não me ficaram outros pormenores.
O Senado contava raras sessões ardentes; muitas, porém, eram animadas. Zacarias fazia reviver o debate pelo sarcasmo e pela presteza e vigor dos golpes. Tinha a palavra cortante, fina e rápida, com uns efeitos de sons guturais, que a tornavam mais penetrante e irritante. Quando ele se erguia, era quase certo que faria deitar sangue a alguém. Chegou até hoje a reputação de debater, como oposicionista, e como ministro e chefe de gabinete. Tinha audácias, como a da escolha "não acertada", que a nenhum outro acudiria, creio eu. Politicamente, era uma natureza seca e sobranceira. Um livro que foi de seu uso, uma História de Clarendon (History of the Rebellion and Civil Wars in England), marcado em partes, a lápis encarnado, tem uma sublinha nas seguintes palavras (vol. I, pág. 44) atribuídas ao Conde de Oxford, em resposta ao Duque de Buckingham, "que não buscava a sua amizade nem temia o seu ódio". É arriscado ver sentimentos pessoais nas simples notas ou lembranças postas em livros de estudo, mas aqui parece que o espírito de Zacarias achou o seu parceiro. Particularmente, ao contrário, e desde que se inclinasse a alguém, convidava fortemente a amá-lo; era lhano e simples, amigo e confiado. Pessoas que o freqüentavam, dizem e afirmam que, sob as suas árvores da Rua do Conde ou entre os seus livros, era um gosto ouvi-lo, e raro haverá esquecido a graça e a polidez dos seus obséquios. No Senado, sentava-se à esquerda da mesa, ao pé da janela, abaixo de Nabuco, com quem trocava os seus reparos e reflexões. Nabuco, outra das principais vozes do Senado, era especialmente orador para os debates solenes. Não tinha o sarcasmo agudo de Zacarias, nem o epigrama alegre de Cotejipe(21). Era então o centro dos conservadores moderados que, com Olinda e Zacarias, fundaram a liga e os partidos Progressista e Liberal. Joaquim Nabuco, com a eloqüência de escritor político e a afeição de filho, dirá toda essa história no livro que está consagrando à memória de seu ilustre pai. A palavra do velho Nabuco era modelada pelos oradores da tribuna liberal francesa. A minha impressão é que preparava os seus discursos, e a maneira por que os proferia realçava-lhes a matéria e a forma sólida e brilhante. Gostava das imagens literárias: uma dessas, a comparação do Poder Moderador à estátua de Glauco, fez então fortuna. O gesto não era vivo, como o de Zacarias, mas pousado, o busto cheio era tranqüilo, e a voz adquiria uma sonoridade que habitualmente não tinha.
Mas eis que todas as figuras se atropelam na evocação comum, as de grande peso, como Uruguai, com as de pequeno ou nenhum peso, como o Padre Vasconcelos,(22) Senador creio que pela Paraíba, um bom homem que ali achei e morreu pouco depois. Outro, que se podia incluir nesta segunda categoria, era um de quem só me lembram duas circunstâncias, as longas barbas grisalhas e sérias, e a cautela e pontualidade com que não votava os artigos de uma lei sem ter os olhos pregados em Itaboraí. Era um modo de cumprir a fidelidade política e obedecer ao chefe, que herdara o bastão de Eusébio. Como o recinto era pequeno, viam-se todos esses gestos, e quase se ouviam todas as palavras particulares. E, conquanto fosse assim pequeno, nunca vi rir a Itaboraí, creio que os seus músculos dificilmente ririam - o contrário de São Vicente, que ria com facilidade, um riso bom, mas que lhe não ia bem. Quaisquer que fossem, porém, as deselegâncias físicas do senador por São Paulo, e malgrado a palavra sem sonoridade, era ouvido com grande respeito, como Itaboraí. De Abrantes dizia-se que era um canário falando. Não sei até que ponto merece a definição; em verdade, achava-o fluente, acaso doce, e, para um povo mavioso como o nosso, a qualidade era preciosa; nem por isso Abrantes era popular. Também não o era Olinda, mas a autoridade deste sabe-se que era grande. Olinda aparecia-me envolvido na aurora remota do reinado, e na mais recente aurora liberal ou "situação nascente", mote de um dos chefes da liga, penso que Zacarias, que os conservadores glosaram por todos feitios, na tribuna e na imprensa. Mas não deslizemos a reminiscências de outra ordem; fiquemos na surdez de Olinda, que competia com Beethoven nesta qualidade, menos musical que política. Não seria tão surdo. Quando tinha de responder a alguém, ia sentar-se ao pé do orador, e escutava atento, cara de mármore, sem dar um aparte, sem fazer um gesto, sem tomar uma nota. E a resposta vinha logo; tão depressa, o adversário acabava, como ele principiava, e, ao que me ficou, lúcido e completo.
Um dia vi ali aparecer um homem alto, suíças e bigodes brancos e compridos. Era um dos remanescentes da Constituinte, nada menos que Montezuma, que voltava da Europa. Foi-me impossível reconhecer naquela cara barbada a cara rapada que eu conhecia da litografia Sisson; pessoalmente nunca o vira. Era, muito mais que Olinda, um tipo de velhice robusta. Ao meu espírito de rapaz afigurava-se que ele trazia ainda os rumores e os gestos da assembléia de 1823. Era o mesmo homem; mas foi preciso ouvi-lo agora para sentir toda a veemência dos seus ataques de outrora. Foi preciso ouvir-lhe a ironia de hoje para entender a ironia daquela retificação que ele pôs ao texto de uma pergunta ao Ministro do Império, na célebre sessão permanente de 11 a 12 de novembro: "Eu disse que o Sr. Ministro do Império, por estar ao lado de Sua Majestade, melhor conhecerá o 'espírito da tropa', e um dos senhores secretários escreveu 'o espírito de Sua Majestade', quando não disse tal, 'porque deste não duvido eu'."
Agora o que eu mais ouvia dizer dele, além do talento, eram as suas infidelidades, e sobre isto corriam anedotas; mas eu nada tenho com anedotas políticas. Que se não pudesse fiar muito em seus carinhos parlamentares, creio. Uma vez, por exemplo, encheu a alma de Sousa Franco(23) de grandes aleluias. Querendo criticar o Ministro da Fazenda (não me lembra quem era) começou por afirmar que nunca tivéramos ministros da Fazenda, mas tão-somente ministros do Tesouro. Encarecia com adjetivos: excelentes, ilustrados, conspícuos ministros do Tesouro, mas da Fazenda nenhum. "Um houve, Sr. Presidente, que nos deu alguma cousa do que deve ser um Ministro da Fazenda; foi o nobre senador pelo Pará". E Sousa Franco sorria alegre, deleitava-se com a exceção, que devia doer ao seu forte rival em finanças, Itaboraí; não passou muito tempo que não perdesse o gosto. De outra vez, Montezuma atacava a Sousa Franco, e este novamente sorria, mas agora a expressão não era alegre, parecia rir de desdém. Montezuma empina o busto, encara-o irritado, e com a voz e o gesto intima-lhe que recolha o riso; e passa a demonstrar as más críticas, uma por uma, com esta espécie de estribilho: "Recolha o riso o nobre senador!" Tudo isto aceso e torvo. Sousa Franco quis resistir; mas o riso recolheu-se por si mesmo. Era então um homem magro e cansado. Gozava ainda agora a popularidade ganha na Câmara dos Deputados, anos antes, pela campanha que sustentou, sozinho e parece que enfermo, contra o Partido Conservador.
Contrastando com Sousa Franco, vinha a figura de Paranhos, alta e forte. Não é preciso dizê-lo a uma geração que o conheceu e admirou, ainda belo e robusto na velhice. Nem é preciso lembrar que era uma das primeiras vozes do Senado. Eu trazia de cor as palavras que alguém me confiou haver dito, quando ele era simples estudante da Escola Central: "Sr. Paranhos, você ainda há de ser ministro." O estudante respondia modestamente, sorrindo; mas o profeta dos seus destinos tinha apanhado bem o valor e a direção da alma do moço.
Muitas recordações me vieram do Paranhos de então, discursos de ataque, discursos de defesa, mas, uma basta, a justificação do convênio de 20 de fevereiro. A notícia deste ato entrou no Rio de Janeiro, como as outras desse tempo, em que não havia telégrafo. Os sucessos do exterior chegavam-nos às braçadas, por atacado, e uma batalha, uma conspiração, um ato diplomático eram conhecidos com todos os seus pormenores. Por um paquete do Sul soubemos do convênio da vila da União. O pacto foi mal recebido, fez-se uma manifestação de rua, e um grupo de populares, com três ou quatro chefes à frente, foi pedir ao Governo a demissão do plenipotenciário. Paranhos foi demitido, e, aberta a sessão parlamentar, cuidou de produzir a sua defesa.
Tornei a ver aquele dia, e ainda agora me parece vê-lo. Galerias e tribunas estavam cheias de gente; ao salão do Senado foram admitidos muitos homens políticos ou simplesmente curiosos. Era uma hora da tarde quando o presidente deu a palavra ao Senador por Mato Grosso; começava a discussão do voto de graças. Paranhos costumava falar com moderação e pausa; firmava os dedos, erguia-os para o gesto lento e sóbrio, ou então para chamar os punhos da camisa, e a voz ia saindo meditada e colorida. Naquele dia, porém, a ânsia de produzir a defesa era tal, que as primeiras palavras foram antes bradadas que ditas: "Não a vaidade, Sr. Presidente..." Daí a um instante, a voz tornava ao diapasão habitual, e o discurso continuou como os outros dias. Eram nove horas da noite, quando ele acabou; estava como no princípio, nenhum sinal de fadiga nele nem no auditório, que o aplaudiu. Foi uma das mais fundas impressões que me deixou a eloqüência parlamentar. A agitação passara com os sucessos, a defesa estava feita. Anos depois do ataque, esta mesma cidade aclamava o autor da lei de 28 de setembro de 1871, como uma glória nacional; e ainda depois, quando ele tornou da Europa, foi recebê-lo e conduzi-lo até a casa. Ao clarão de um belo sol, rubro de comoção, levado pelo entusiasmo público, Paranhos seguia as mesmas ruas que, anos antes, voltando do Sul, pisara sozinho e condenado.
A visão do Senado foi-se-me assim alterando nos gestos e nas pessoas, como nos dias, e sempre remota e velha: era o Senado daqueles três anos. Outras figuras vieram vindo. Além dos cardeais, os Muritibas,(24) os Sousa e Melos,(25) vinham os de menor graduação política, o risonho Pena,(26) zeloso e miúdo em seus discursos, o Jobim,(27) que falava algumas vezes, o Ribeiro,(28) do Rio Grande do Sul, que não falava nunca - não me lembra, ao menos. Este, filósofo e filólogo, tinha junto a si, no tapete, encostado no pé da cadeira, um exemplar do dicionário de Morais. Era comum vê-lo consultar um e outro tomo, no correr de um debate, quando ouvia algum vocábulo, que lhe parecia de incerta origem ou duvidosa aceitação. Em contraste com a abstenção dele, eis aqui outro, Silveira da Mota,(29) assíduo na tribuna, oposicionista por temperamento, e este outro, D. Manuel de Assis Mascarenhas,(30) bom exemplar da geração que acabava. Era um homenzinho seco e baixo, cara lisa, cabelo raro e branco, tenaz, um tanto impertinente, creio que desligado de partidos. Da sua tenacidade dará idéia o que lhe vi fazer em relação a um projeto de subvenção ao Teatro Lírico, por meio de loterias. Não era novo; continuava o de anos anteriores. D. Manuel opunha-se por todos os meios à passagem dele, e fazia extensos discursos. A Mesa, para acabar com o projeto, já o incluía entre os primeiros na ordem do dia, mas nem assim desanimava o Senador. Um dia foi ele colocado antes de nenhum. D. Manuel pediu a palavra, e francamente declarou que era seu intuito falar toda a sessão; portanto, aqueles de seus colegas que tivessem algum negócio estranho e fora do Senado podiam retirar-se; não se discutiria mais nada. E falou até o fim da hora, consultando a miúdo o relógio para ver o tempo que lhe ia faltando. Naturalmente não haveria muito que dizer em tão escassa matéria, mas a resolução do orador e a liberdade do regimento davam-lhe meio de compor o discurso. Daí nascia uma infinidade de episódios, reminiscências, argumentos, explicações; por exemplo, não era recente a sua aversão às loterias, vinha do tempo em que, andando a viajar, foi ter a Hamburgo; ali ofereceram-lhe com tanta instância um bilhete de loteria, que ele foi obrigado a comprar, e o bilhete saiu branco. Esta anedota era contada com todas as minúcias necessárias para ampliá-la. Uma parte do tempo falou sentado, e acabou diante da mesa e três ou quatro colegas. Mas, imitando assim Catão, que também falou um dia inteiro para impedir uma petição de César, foi menos feliz que o seu colega romano. César retirou a petição, e aqui as loterias passavam, não me lembra se por fadiga ou omissão de D. Manuel; anuência é que não podia ser. Tais eram os costumes do tempo.
E após ele vieram outros, e ainda outros, Sapucaí,(31) Maranguape,(32) Itaúna,(33) e outros mais, até que se confundiram todos e desapareceu tudo, cousas e pessoas, como sucede às visões. Pareceu-me vê-los enfiar por um corredor escuro, cuja porta era fechada por um homem de capa preta, meias de seda preta, calções pretos e sapatos de fivela. Este era nada menos que o próprio porteiro do Senado, vestido segundo as praxes do tempo, nos dias de abertura e encerramento da assembléia geral. Quanta cousa obsoleta! Alguém ainda quis obstar à ação do porteiro, mas tinha o gesto tão cansado e vagaroso que não alcançou nada; aquele deu volta à chave, envolveu-se na capa, saiu por uma das janelas e esvaiu-se no ar, a caminho de algum cemitério, provavelmente. Se valesse a pena saber o nome do cemitério, iria eu catá-lo, mas não vale; todos os cemitérios se parecem.
achei no SENADO FEDERAL. Visite e veja com outros olhos.
Assinar:
Postagens (Atom)