→ CONCEITO: é troca de bens e serviços, visando lucro. Além de estimular a produção e consumo, o comercio promove a expansão de outras atividades como os transportes, as comunicações, o turismo, o intercâmbio cultural entre pessoas e comunidades.
→ ORIGEM: Inicialmente, o homem produzia tudo de que necessitasse em sua terra, o que excedia ele trocava com aqueles que produziam o que ele não tinha, entendido como o início do comércio.
Escambo (ou troca direta) consiste na troca de bens por outros bens consoante a necessidade dos proprietários dos bens, especialmente quando não existia a moeda.
→ MOEDA: meio de intermediar as trocas de produtos. O valor da moeda é muito importante. Se tiver baixo poder aquisitivo (moeda fraca), inibi as atividades comerciais. Se for uma moeda forte (alto poder aquisitivo), expande as atividades comerciais.
> Paridade Cambial: é a relação de uma moeda com outra (estrangeira).
> Paridade de Poder de Compra ou Aquisição: corresponde a quantidade de bens e serviços possíveis a serem adquiridos por ela.
EVOLUÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL
O sistema monetário internacional sofreu grandes transformações no século XX. Podemos dividi-lo em três fase:
1ª Fase: Da metade do Século XIX até a I Guerra Mundial o sistema monetário internacional esteve baseado no padrão ouro. O sistema do padrão ouro funcionou entre 1850 e 1914. Durante todo esse período o valor da moeda de cada país era determinado em termos de ouro. O padrão ouro foi bastante abalado pela I Guerra Mundial (1914-18). Antes da guerra o centro financeiro e, portanto, do padrão ouro estava em Londres. Após a I Guerra o domínio do império britânico foi colocado em cheque. Devido a uma série de movimentos especulativos de capital, a Inglaterra abandonou o padrão ouro e criou a área da Libra Esterlina. Em 1931 os Estados Unidos abandonaram o padrão ouro e o componente ouro do dólar foi reduzido em 50%.
2ª Fase: Foi convocada uma conferência internacional que teve lugar nos Estados Unidos em Bretton Woods, New Hampshire, de 1 a 22 de julho de 1944, para estabelecer um acordo internacional para o pós-guerra. Foi estabelecido o padrão ouro-dólar, ou seja o dólar norte-americano passou a ser a principal moeda internacional e cada país era obrigado a declarar o valor de sua moeda em dólar e em ouro para o FMI.
3ª Fase: Desde os anos 30 os Estados vinham acumulando ouro em reservas internacionais. No início da década de 50 temos uma importante mudança. Os superávits do balanço de pagamentos norte-americano começaram a diminuir e, ao mesmo tempo, os Estados Unidos aumentaram os seus gastos militares no exterior e as empresas norte-americanas aumentaram seus investimentos no exterior. Deste modo, os superávits do balanço de pagamentos foram transformados em déficits.
Durante os anos 60 o déficit americano continuou. Era o fim dos sistema de Bretton Woods. Depois do colapso do sistema de Bretton Woods todas as tentativas de reformulação do sistema financeiro internacional não deram resultado porque surgiram prioridades mais importantes: a partir de 1975 os países industrializados passaram a fazer frente ao aumento dos preços do petróleo; enfrentaram uma recessão dramática a partir de 1980, juntamente com a crise da dívida de alguns países subdesenvolvidos; e nos anos 90, o problema se tornou a transformação dos ex-países socialistas em economias de mercado.
Hoje, em vez de regras de Bretton Woods o sistema monetário internacional é gerido pelos bancos centrais dos países mais industrializados.
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