Uma história de amor...

Pai, Avô, filho...Deus esteja com você.

Todos os dias, bem cedo, o Pai pega a Brasília, de cor vermelha, ano 1976 e pacientemente liga a engnição, espera a neta se arrumar. Enquanto o carro esquenta o motor, suas mãos agéis tira os últimos ciscos de areia que o vento da noite trouxe e pousou sobre o carro. A neta está com a avó arrumando-se para saír para a Escola. Colocar a farda, limpinha com cheiro de amaciante. A Avô na noite passada a deixou prontinha. Terminado o café neta e avó se dirirgem para o veículo estacionado na garagem. Com muito cuidado o avó abre a porta e pede para a netinha entrar e sentar no banco traseiro do carro. Então liga novamente o veículo, dá ré com muito cuidado e se dirige para uma escola do bairro, chamada Santa Teresinha. Essa escola tem seus anos de lutar, pelo que se ouviu dizer já ultrapassava os setenta anos. Contudo mantinha seu zelo pelos alunos.

O avó dirige pelo bairro sua brasília vermelha. Como sabe que o bairro não é seguro, ou seja impera a violência, o avó tem o cuidado de todos os dias deixar sua netinha na porta da Escola. Ele estaciona o carro e vai para o outro lado, retirar a neta. A deixa no portão da Escola, onde uma senhora, um pouco forte e de sorriso sempre aparente a espera. Ela entra e já ai brincar com os colegas. Enquanto isso, o avó volta para o carro, liga o som e se pôe a ouvir as notícias da manhã. Acabada a meia hora de notícias fecha o carro e se dirige para o banco dos taxistas. Bate um bom papo.

Logo depois, já por volta das oito da manhã, o avó certifica-se que o veículo está fechado e desce as ruas do bairro, a pé. Em casa ajuda a esposa nos afazeres domésticos e não domésticos, além de ir ao banco ou casa lotérica pagar as contas e a feira comprar os legumes. Sempre preocupado com a hora, olha com muito cuidado e zela para o relógio. Parece não querer perder a hora por algum motivo.

Onze horas. Apressado deixa o que está ou conclui suas tarefas. Se preciso for se asseia e coloca uma camisa limpa. Limpa os óculos e penteia o cabelo. Verifica a sandália. Está pronto. O avó começa seu retorno. Anda pelas ruas com uma certa pressa. Acha que vai se atrasar. Diz olá, bom dia, tudo bem e para para conversar com uns conhecidos, tudo muito rápido. Chega a Escola às onze e meia. Espera tranquilamente a netinha. Bate um papo, enquanto olha pacientemente a frete.

O sinal toca. Ela desce e a alegria invade o caração de ambos. O avó por ver s netinha feliz e a netinha por ver a segurança do avó.

Vai buscá-la. Os dois seguem para a Brasília vermelha. Descem as ruas do bairro. Vovô está esperndo com om saboroso almoço.



TEMPOS FELIZES!!!!!!!!!!!!!!!!!!