UM CASO REAL (CAPITULO 2)

A FAMÍLIA: (CAPITULO 2)
Após o primeiro ano de vida, pai e mãe demonstravam a alegria da vida de seu filho. O menino cresce em alegria e formosura. O Pai leva ao parque e passam tardes brincando. Em casa a Mãe o trata como a criança mais famosa do mundo. O menino ganha brinquedos, roupas, passeios e carinho dos pais.

Aos três anos de idade os pais resolvem colocá-lo em uma pré-escola. O primeiro dia há muito choro, tanto dos Pais, a mãe não esconde as lágrimas, já o Pais não deixa transparecer, como do filho. Assim os dias se seguem. Ao fim da primeira semana Densson parece que já está acostumado com a Escola. No final do primeiro mês já pede para a mãe levá-lo para a Escola. Dizia sempre: - vou ver o Carlinhos e o Lucas. Mamãe gosto da Escola.

Assim o ano se passou. Contudo quando Densson tinha quatro anos seus pais passaram a brigar com freqüência. As primeiras brigas foram trancados no quarto. Como se tornou uma rotina, as desavenças aconteciam na frente de Densson. Seu Pai saia de casa e só retornava no dia seguinte. Essas cenas estavam cada vez mais freqüentes na casa de Densson. Até quando num domingo quase meio dia depois de uma longa discussão seu pai deu um soco na sua mãe, que voou e arranhou o rosto dele por inteiro. Passaram o dia sem se falar. Cada um no seu lugar.

No dia das Mães não houve comemoração, apenas uma discussão. Comeram um frango assado comprado pronto. O Pai de Desson passou a tarde na frente da televisão. Assistiu um joga da seleção brasileira e tomou cinco latinhas de cerveja. Foi dormir cedo. Não jantou se quer. A Mãe, depois de lavar um balde roupas, esquentou o frango o arroz, almoçou depois foi dormir. No final da tarde banhou Densson e foi passear, conversou com algumas amigas e retornou as sete. Jantaram os dois juntos. Foram dormir no mesmo quarto.