Deus é maior!!!!!!!!!!!!!!

Junior é professor de geografia, Geógrafo, maranhense, católico, flamenguista, motense, amante da velocidade. Guia das Oficinas de Oração e Vida para jovens e um brasileiro que nunca desiste .

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Caso Battisti, Caso Cacciola, O réves.

Hoje estive lendo algumas revistas e também, antes já tinha lido em blog e site,como o G1 e Terra.

Vamos recordar:
Cesare Battisti é antigo dirigente do movimento dos "Proletários Armados para o Comunismo" (PAC), com 54 anos hoje, ele viveu 14 anos na França, de 1990 a 2004. Foi condenado em 1993 à revelia na Itália à prisão perpétua por inúmeros homicídios, dos quais sempre se declarou inocente. le fugiu da França e se refugiou no Brasil em 2004 quando a justiça francesa decidiu pôr fim à jurisprudência Mitterrand (François Mitterrand prometeu em 1985 não extraditar nenhum dos italianos procurados por terrorismo em seu país, desde que eles renunciassem a seu passado militante) que o protegia até então de uma extradição para a Itália. Ele foi detido no Rio de Janeiro, com ajuda da polícia francesa, em 18 de março de 2007.
O pedido de extradição de Battisti apresentado pela justiça italiana para "execução de penas" se fundamenta principalmente sobre duas penas de prisão perpétua decretadas contra ele em 1993 por vários assassinatos cometidos no fim dos anos 1970 em Milão, sobretudo de um policial, de um guarda de penitenciária e de um joalheiro.

No último dia 13 (janeiro) o Ministro da Justiça Tarso Genro concedeu asilo, político ao Italiano. A concessão foi feita com base na lei brasileira. Segundo o cmi Brasil o Ministro brasileiro (Tarso Genro) indicou o caminho da concórdia, consenso e cicatrização de feridas por meio da Anistia com a concessão de asilo político a Cesare Battisti; Itália deveria seguir nosso exemplo; reações contrárias demonstram revanchismo da Direita.

A reação italiana foi imediata. O ministro italiano da Defesa, Ignazio La Russa, fez um apelo ao povo brasileiro através da TV Globo e pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que reconsidere a decisão de conceder status de refugiado político a ex-militante de ultra-esquerda italiano, Cesare Battisti. Para protestar contra essa decisão, o senador da Liga Norte, Sergio Divina, vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado italiano, sugeriu aos italianos que apaguem o Brasil da lista de seus destinos de férias.
A Itália convocou o embaixador do Brasil, Adhemar Gabriel Bahadian, para protestar contra a decisão da justiça brasileira de conceder asilo político ao ex-ativista italiano de extrema-esquerda. O secretário-geral do ministério das Relações Exteriores da Itália, Giampiero Massolo, a pedido do chanceler Franco Frattini.

PORÉM OS ITALIANOS ESQUECERAM.

O banqueiro ítalo-brasileiro Salvatore Cacciola (para quem não lembra foi banqueiro que faliu o banco Marka, a partir da maxidesvalorização do real, no íncio de 1999. O Marka e outro banco, como o FonteCindam, apostaram na estabilidade do real, enquanto as demais instituições financeiras se prepararam para a alta do dólar. O Marka tinha contratos de venda no mercado de futuros de US$ 1,2 bilhão. Este valor era igual a 20 vezes o do seu patrimônio e todos apostaram na estabilidade cambial. Com a desvalorização, Cacciola ficou sem poder honrar os seus compromissos e pediu ao Banco Centraluma pequena ajuda. Para isso usou como intermediário Luiz Bragança, que era amigo de Francisco Lopes, na época, presidente do Banco Central. Então o Banco Central socorreu o Marka e o FonteCindam vendendo dólares com cotação abaixo do mercado. Isso evitaria a quebra dos Bnacos. A decisão foi bastante questionada e gerou a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). A CPI constaou que a ajuda aos bancos causou prejuízo aos cofres públicos.
Com a pressão popular, Cacciola, assim como Gonçalves , tiveram decisões desfavoráveis da CPI dos Bancos. Eles foram acusados de tráfico de influência, crime de gestão temerária e de dificultar o acesso a informações requisitadas pela CPI, entre outras irregularidades. A CPI recomendou, ainda, ao Tribunal de Contas da União que tomasse medidas para que os diretores do BC devolvessem os 1,5bilhão de reais que o governo gastou na operação de socorro aos bancos.

Em junho de 2000, Cacciola, tratava de perder alguns quilos no caríssimo spa Kur, no Rio Grande do Sul, enquanto planejava novos negócios (construção civil e importação de produtos de alta tecnologia) quando foi preso pela Polícia Federal. Transferido para o Rio de Janeiro, tornou-se o primeiro banqueiro do país a dormir na cadeia. Libertado após 37 dias, beneficiado por habeas corpus, concedido pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio de Mello, fugiu para a Itália onde passou a viver.

OS CASOS: por que, a pedido do Brasil, a Itália não concedeu extradição de Cacciola?
Será que o Brasil não pode usar sua própria soberania?
Vamos também dizer não aos Italianos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ah, bem lembrado essa historinha do Cacciola!

E gozado que a "imprensa grande" só fala em "barbeiragem diplomática" mas esquece dessa historinha do Salvatore!

Interessante!

Marcos Lima disse...

Tio Júnior,
Indiquei seu blog para o "Olha que blog maneiro!".

Passa lá no Senhor do Tempo e é só copiar o tópico substituindo pelos seus links.

Abração

http://senhor-do-tempo.blogspot.com/