A SEPARAÇÃO E VIDA EM FRENTE (CAPITULO 3)
Cenas de separação são cada vez mais freqüentes. Os pais já não saem juntos. Raramente estava em casa juntos para almoço ou jantar ou sair para eventos da escola de Densson. Aos seis anos Densson viu seus pais cada vez mais separados. Neste mesmo ano os Pais se separam. Cada um no seu lugar. Densson ficou dividido e não aceitava a separação. Foi morar com sua mãe. Os pais resolveram vender a casa e alguns móveis. Dividiram tudo.
A cada final de semana Densson ia para a casa dos avós paterno, passar com seu Pai. Domingo, finalzinho da tarde voltava para a casa da Mãe. Com o tempo o pai deixou de buscá-lo com freqüência, pois os afazeres e os novos romances não eram compatíveis com a situação. Contudo sempre pedia para algum membro de sua família pegar Densson na casa da Mãe, mesmo que Ele não estivesse em casa.
Alguns finais de semana ninguém apareceu. Mas a Mãe soube superar a ausência. Quanto a Mãe de Densson também cuidou de arrumar sua vida amorosa. Numa tarde de terça-feira ao chegar ao serviço olhou próximo ao balcão da recepção da maternidade que trabalhava um moço diferente. Tratava-se de Antônio Franco, um rapaz recém contratado pela maternidade. Era técnico em enfermagem. Um especialista em curativos e ferimentos. Os olhares se flexionaram como raios vindos do céu. Foi amor a primeira vista.
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