Ele sempre cumpre o que promete! Experimente.
1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”.
(Clique aqui e ganhe de presente uma Foto, já benta, do Sagrado Coração de Jesus para se beneficiar desta promessa em sua casa.)
2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.”
3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.
4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.
5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.
6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhose empreendimentos”.
7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”.
8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.
9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.”
10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos ”.
11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu Coração”.
12ª Promessa: “A todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.
(site: http://www.asc.org.br/)
Deus é maior!!!!!!!!!!!!!!
domingo, 9 de março de 2008
A terceira profecia de Fátima
Encontrei no site catolicismo:
Em 1989 a História virou mais uma página. Em meados daquele ano, a Irmã Lúcia começou a julgar válida a consagração efetuada por João Paulo II em 25-3-1984. Até então, ela própria a considerava inválida, do ponto de vista do pedido de Nossa Senhora. Para esta mudança, a Irmã Lúcia não aduziu nenhuma revelação sobrenatural, deixando claro que estava formulando uma opinião pessoal.
Esse aspecto do entardecer da vida da Irmã Lúcia não oblitera o fato essencial: ela cumpriu sua obrigação de comunicar ao Papa o pedido de Nossa Senhora, de consagrar explicitamente a Rússia e estabelecer a devoção ao seu Imaculado Coração.
Hora dos castigos divinos?
Quanto ao restante da Mensagem, pode-se supor que a concretização dos misericordiosos mas terríveis lances finais, previstos em Fátima, estão por ocorrer. Eles visam à conversão da humanidade pecadora, que não atendeu como devia os incessantes e renovados avisos, pedidos e advertências de Nossa Senhora no sentido de uma mudança de vida.
Para tentar lançar luzes sobre esses misteriosos acontecimentos, poder-se-ia indagar se há fatos no horizonte do acontecer humano que os prenunciam.
Fatos que abonam a hipótese
O recente e devastador tsunami, no oceano Índico, não terá sido a ouverture da etapa final dos castigos previstos em Fátima? A furiosa ofensiva muçulmana contra os restos de Civilização Cristã ainda existentes, não é um acontecimento que vai também nessa linha? Nos quatro cantos da Terra, constatam-se perseguições sangrentas a católicos, com milhares de mártires por ano.
Os erros socialistas e comunistas espalhados pela Rússia no mundo, e portanto no Brasil, geraram uma inimaginável onda de hostilidades contra o que resta da ordem cristã e contra a própria Igreja Católica. Aborto, eutanásia, “casamento” homossexual, laicismo beligerante, experiências genéticas anti-naturais e clonagem humana, demolição da propriedade, extinção das legítimas tradições... A lista é longa.
Limitemo-nos a um exemplo. A Espanha sofreu sanguinária guerra civil, atiçada pelo socialismo e comunismo internacional, entre 1936 e 1939. Em 4-5-1943, a Irmã Lúcia enviou um recado de Nosso Senhor aos bispos espanhóis, para que “determinem uma reforma no povo, clero e ordens religiosas. [...] Se os Srs. Bispos da Espanha não atenderem aos seus desejos, ela [a Rússia] será mais uma vez ainda o açoite com que Deus os pune”.(8)
Tampouco este aviso foi ouvido. Mas, humanamente falando, nada fazia supor semelhante flagelo. Pois, desde o fim da guerra civil, a Espanha trilhou uma senda rumo à prosperidade, em que os conflitos ideológicos pareciam hibernados para sempre. Até que, em 11-3-2004, o Islã revolucionário desferiu feroz atentado terrorista, o socialismo assumiu o poder e desencadeou desapiedada ofensiva contra o catolicismo. E isso realizou-se a ponto de o Primaz da Espanha, D. Antonio Cañizares, Arcebispo de Toledo, afirmar que os poderes públicos e a mídia estão “dispostos a despedaçar” a Igreja e fazê-la “desaparecer”, pela “eliminação física” e pelo “ataque moral”.(9)
Temores da Irmã Lúcia
Imagem de Nossa Senhora de Fátima
Fontes dignas de crédito afirmaram em Portugal que a Irmã Lúcia desejava ir a Lisboa para orar especialmente na recente eleição que concedeu maioria absoluta ao socialismo no Parlamento do país. O gesto teria sido inaudito.
Previra ela, nessa votação, um sinal introdutório desta profecia da Bem-aventurada Jacinta: “Um terrível cataclismo de ordem social ameaça o nosso País e principalmente a cidade de Lisboa. Desencadear-se-á, segundo parece, uma guerra civil de caráter anarquista ou comunista, acompanhada de saques, morticínios, incêndios e devastações de toda espécie. A capital converter-se-á numa verdadeira imagem do inferno. Na ocasião em que a Divina Justiça ofendida infligir tão pavoroso castigo, todos aqueles que o puderem fazer fujam dessa cidade”.(10)
Se o socialismo português se alinhar com o socialismo espanhol, esta hipótese tornar-se-á especialmente verossímil.
Sinais de uma conversão?
Rumando numa direção inteiramente oposta, constata-se uma onda conservadora de âmbito universal, de retorno aos valores morais e às instituições tradicionais, como a família. O caso dos EUA é paradigmático, mas o fenômeno atinge o mundo todo. Não será ele fruto inicial de um trabalho da graça no cerne de inúmeras almas? Pode ser que ele prepare conversões, que estão na medula do triunfo do Imaculado Coração de Maria.
O falecimento da Irmã Lúcia encerrou um ciclo e abriu outro, talvez mais impressionante, na execução da Mensagem de Fátima. Neste ciclo, mais do que as especulações humanas, a Providência Divina, manifestando-se através dos fatos, dirá a palavra final.
É mais à linguagem dos acontecimentos que nós católicos devemos estar atentos, porque a sucessão dos avisos não produziu os misericordiosos efeitos desejados por Nossa Senhora.
Em 1989 a História virou mais uma página. Em meados daquele ano, a Irmã Lúcia começou a julgar válida a consagração efetuada por João Paulo II em 25-3-1984. Até então, ela própria a considerava inválida, do ponto de vista do pedido de Nossa Senhora. Para esta mudança, a Irmã Lúcia não aduziu nenhuma revelação sobrenatural, deixando claro que estava formulando uma opinião pessoal.
Esse aspecto do entardecer da vida da Irmã Lúcia não oblitera o fato essencial: ela cumpriu sua obrigação de comunicar ao Papa o pedido de Nossa Senhora, de consagrar explicitamente a Rússia e estabelecer a devoção ao seu Imaculado Coração.
Hora dos castigos divinos?
Quanto ao restante da Mensagem, pode-se supor que a concretização dos misericordiosos mas terríveis lances finais, previstos em Fátima, estão por ocorrer. Eles visam à conversão da humanidade pecadora, que não atendeu como devia os incessantes e renovados avisos, pedidos e advertências de Nossa Senhora no sentido de uma mudança de vida.
Para tentar lançar luzes sobre esses misteriosos acontecimentos, poder-se-ia indagar se há fatos no horizonte do acontecer humano que os prenunciam.
Fatos que abonam a hipótese
O recente e devastador tsunami, no oceano Índico, não terá sido a ouverture da etapa final dos castigos previstos em Fátima? A furiosa ofensiva muçulmana contra os restos de Civilização Cristã ainda existentes, não é um acontecimento que vai também nessa linha? Nos quatro cantos da Terra, constatam-se perseguições sangrentas a católicos, com milhares de mártires por ano.
Os erros socialistas e comunistas espalhados pela Rússia no mundo, e portanto no Brasil, geraram uma inimaginável onda de hostilidades contra o que resta da ordem cristã e contra a própria Igreja Católica. Aborto, eutanásia, “casamento” homossexual, laicismo beligerante, experiências genéticas anti-naturais e clonagem humana, demolição da propriedade, extinção das legítimas tradições... A lista é longa.
Limitemo-nos a um exemplo. A Espanha sofreu sanguinária guerra civil, atiçada pelo socialismo e comunismo internacional, entre 1936 e 1939. Em 4-5-1943, a Irmã Lúcia enviou um recado de Nosso Senhor aos bispos espanhóis, para que “determinem uma reforma no povo, clero e ordens religiosas. [...] Se os Srs. Bispos da Espanha não atenderem aos seus desejos, ela [a Rússia] será mais uma vez ainda o açoite com que Deus os pune”.(8)
Tampouco este aviso foi ouvido. Mas, humanamente falando, nada fazia supor semelhante flagelo. Pois, desde o fim da guerra civil, a Espanha trilhou uma senda rumo à prosperidade, em que os conflitos ideológicos pareciam hibernados para sempre. Até que, em 11-3-2004, o Islã revolucionário desferiu feroz atentado terrorista, o socialismo assumiu o poder e desencadeou desapiedada ofensiva contra o catolicismo. E isso realizou-se a ponto de o Primaz da Espanha, D. Antonio Cañizares, Arcebispo de Toledo, afirmar que os poderes públicos e a mídia estão “dispostos a despedaçar” a Igreja e fazê-la “desaparecer”, pela “eliminação física” e pelo “ataque moral”.(9)
Temores da Irmã Lúcia
Imagem de Nossa Senhora de Fátima
Fontes dignas de crédito afirmaram em Portugal que a Irmã Lúcia desejava ir a Lisboa para orar especialmente na recente eleição que concedeu maioria absoluta ao socialismo no Parlamento do país. O gesto teria sido inaudito.
Previra ela, nessa votação, um sinal introdutório desta profecia da Bem-aventurada Jacinta: “Um terrível cataclismo de ordem social ameaça o nosso País e principalmente a cidade de Lisboa. Desencadear-se-á, segundo parece, uma guerra civil de caráter anarquista ou comunista, acompanhada de saques, morticínios, incêndios e devastações de toda espécie. A capital converter-se-á numa verdadeira imagem do inferno. Na ocasião em que a Divina Justiça ofendida infligir tão pavoroso castigo, todos aqueles que o puderem fazer fujam dessa cidade”.(10)
Se o socialismo português se alinhar com o socialismo espanhol, esta hipótese tornar-se-á especialmente verossímil.
Sinais de uma conversão?
Rumando numa direção inteiramente oposta, constata-se uma onda conservadora de âmbito universal, de retorno aos valores morais e às instituições tradicionais, como a família. O caso dos EUA é paradigmático, mas o fenômeno atinge o mundo todo. Não será ele fruto inicial de um trabalho da graça no cerne de inúmeras almas? Pode ser que ele prepare conversões, que estão na medula do triunfo do Imaculado Coração de Maria.
O falecimento da Irmã Lúcia encerrou um ciclo e abriu outro, talvez mais impressionante, na execução da Mensagem de Fátima. Neste ciclo, mais do que as especulações humanas, a Providência Divina, manifestando-se através dos fatos, dirá a palavra final.
É mais à linguagem dos acontecimentos que nós católicos devemos estar atentos, porque a sucessão dos avisos não produziu os misericordiosos efeitos desejados por Nossa Senhora.
domingo, 2 de março de 2008
O silêncio de Cristo
> Silêncio de Cristo
>
> Uma antiga lenda norueguesa narra este episódio sobre um homem chamado
> Haakon, que cuidava de uma ermida à qual muita gente vinha para orar com
> devoção. Nesta ermida havia uma cruz muito antiga, e muitos vinham ali para
> pedir a Cristo que fizesse algum milagre. Certo dia, o eremita Haakon quis
> também pedir-lhe um favor. Impulsionava-o um sentimento generoso.
> Ajoelhou-se diante da cruz e disse:
> - Senhor, quero padecer por vós. Deixai-me ocupar o vosso lugar. Quero
> substituir-vos na Cruz.
> E permaneceu com o olhar pendente da cruz, como quem espera uma resposta.
> O Senhor abriu os lábios e falou. As suas palavras caíam do alto,
> sussurrantes e admoestadoras:
> - Meu servo, cedo ao teu desejo, mas com uma condição.
> - Qual é, Senhor?, perguntou com acento suplicante Haakon. É uma condição
> difícil? Estou disposto a cumpri-la com a tua ajuda!
> - Escuta-me: Aconteça o que acontecer, e vejas tu o que vires, deves guardar
> sempre o silêncio.
> Haakon respondeu:
> - Prometo-o, Senhor!
> E fizeram a troca sem que ninguém o percebesse.
> Ninguém reconheceu o eremita pendente da cruz; quanto ao Senhor, ocupava o
> lugar de Haakon.
> Durante muito tempo, este conseguiu cumprir o seu compromisso e não disse
> nada a ninguém.
> Certo dia, porém, chegou um rico. Depois de orar, deixou ali esquecida a sua
> bolsa. Haakon viu-o e calou.
> Também não disse nada quando um pobre, que veio duas horas mais tarde, se
> apropriou da bolsa do rico.
> E também não quando um rapaz se prostrou diante dele pouco depois para
> pedir-lhe a sua graça antes de empreender uma longa viagem.
> Nesse momento, porém, o rico tornou a entrar em busca da bolsa. Como não
> encontrasse, pensou que o rapaz se teria apropriado dela; voltou-se para ele
> e interpelou com raiva:
> - Dá-me a bolsa que me roubaste!
> O jovem, surpreso, replicou-lhe:
> - Não roubei nenhuma bolsa!
> - Não mintas; devolve-me já!
> - Repito que não apanhei nenhuma bolsa! O rico arremeteu furioso contra ele.
> Soou então uma voz forte:
> - Pára!
> O rico olhou para cima e viu que a imagem lhe falava. Haakon, que não
> conseguiu permanecer em silêncio diante daquela injustiça, gritou-lhe,
> defendeu o jovem e censurou o rico pela falsa acusação.
> Este ficou aniquilado e saiu da ermida.
> E o jovem saiu também porque tinha pressa para empreender a sua viagem.
> Quando a ermida ficou vazia, Cristo dirigiu-se ao seu servo e disse-lhe:
> - Desce da Cruz. Não serves para ocupar o meu lugar. Não soubeste guardar
> silêncio.
> - Mas, Senhor, como podia eu permitir essa injustiça?
> Trocaram de lugar. Cristo voltou a ocupar a cruz e o eremita permaneceu
> diante dela.
> O Senhor continuou a falar-lhe:
> - Tu não sabias que era conveniente para o rico perder a bolsa, pois trazia
> nela o preço da virgindade de uma jovem. O pobre, pelo contrário, tinha
> necessidade desse dinheiro e fez bem em levá-lo; quanto ao rapaz que ia
> receber os golpes, a suas feridas o teriam impedido de fazer a viagem que,
> para ele, foi fatal: faz uns minutos que o seu barco acaba de soçobrar e que
> ele se afogou. Tu também não sabias isto; mas eu sim. E por isso me calo.
> E o Senhor tornou a guardar silêncio.
> Muitas vezes nos perguntamos por que Deus não nos responde. Por que Deus se
> cala?
> Muitos de nós quereríamos que nos respondesse o que desejamos ouvir, mas Ele
> não o faz: responde-nos com o silêncio.
> Deveríamos aprender a escutar esse silêncio.
> O Divino Silêncio é uma palavra destinada a convencer-nos de que Ele, sim,
> sabe o que faz.
> Com o seu silêncio, diz-nos carinhosamente: "Confia em mim, sei o que é
> preciso fazer!"
>
> Uma antiga lenda norueguesa narra este episódio sobre um homem chamado
> Haakon, que cuidava de uma ermida à qual muita gente vinha para orar com
> devoção. Nesta ermida havia uma cruz muito antiga, e muitos vinham ali para
> pedir a Cristo que fizesse algum milagre. Certo dia, o eremita Haakon quis
> também pedir-lhe um favor. Impulsionava-o um sentimento generoso.
> Ajoelhou-se diante da cruz e disse:
> - Senhor, quero padecer por vós. Deixai-me ocupar o vosso lugar. Quero
> substituir-vos na Cruz.
> E permaneceu com o olhar pendente da cruz, como quem espera uma resposta.
> O Senhor abriu os lábios e falou. As suas palavras caíam do alto,
> sussurrantes e admoestadoras:
> - Meu servo, cedo ao teu desejo, mas com uma condição.
> - Qual é, Senhor?, perguntou com acento suplicante Haakon. É uma condição
> difícil? Estou disposto a cumpri-la com a tua ajuda!
> - Escuta-me: Aconteça o que acontecer, e vejas tu o que vires, deves guardar
> sempre o silêncio.
> Haakon respondeu:
> - Prometo-o, Senhor!
> E fizeram a troca sem que ninguém o percebesse.
> Ninguém reconheceu o eremita pendente da cruz; quanto ao Senhor, ocupava o
> lugar de Haakon.
> Durante muito tempo, este conseguiu cumprir o seu compromisso e não disse
> nada a ninguém.
> Certo dia, porém, chegou um rico. Depois de orar, deixou ali esquecida a sua
> bolsa. Haakon viu-o e calou.
> Também não disse nada quando um pobre, que veio duas horas mais tarde, se
> apropriou da bolsa do rico.
> E também não quando um rapaz se prostrou diante dele pouco depois para
> pedir-lhe a sua graça antes de empreender uma longa viagem.
> Nesse momento, porém, o rico tornou a entrar em busca da bolsa. Como não
> encontrasse, pensou que o rapaz se teria apropriado dela; voltou-se para ele
> e interpelou com raiva:
> - Dá-me a bolsa que me roubaste!
> O jovem, surpreso, replicou-lhe:
> - Não roubei nenhuma bolsa!
> - Não mintas; devolve-me já!
> - Repito que não apanhei nenhuma bolsa! O rico arremeteu furioso contra ele.
> Soou então uma voz forte:
> - Pára!
> O rico olhou para cima e viu que a imagem lhe falava. Haakon, que não
> conseguiu permanecer em silêncio diante daquela injustiça, gritou-lhe,
> defendeu o jovem e censurou o rico pela falsa acusação.
> Este ficou aniquilado e saiu da ermida.
> E o jovem saiu também porque tinha pressa para empreender a sua viagem.
> Quando a ermida ficou vazia, Cristo dirigiu-se ao seu servo e disse-lhe:
> - Desce da Cruz. Não serves para ocupar o meu lugar. Não soubeste guardar
> silêncio.
> - Mas, Senhor, como podia eu permitir essa injustiça?
> Trocaram de lugar. Cristo voltou a ocupar a cruz e o eremita permaneceu
> diante dela.
> O Senhor continuou a falar-lhe:
> - Tu não sabias que era conveniente para o rico perder a bolsa, pois trazia
> nela o preço da virgindade de uma jovem. O pobre, pelo contrário, tinha
> necessidade desse dinheiro e fez bem em levá-lo; quanto ao rapaz que ia
> receber os golpes, a suas feridas o teriam impedido de fazer a viagem que,
> para ele, foi fatal: faz uns minutos que o seu barco acaba de soçobrar e que
> ele se afogou. Tu também não sabias isto; mas eu sim. E por isso me calo.
> E o Senhor tornou a guardar silêncio.
> Muitas vezes nos perguntamos por que Deus não nos responde. Por que Deus se
> cala?
> Muitos de nós quereríamos que nos respondesse o que desejamos ouvir, mas Ele
> não o faz: responde-nos com o silêncio.
> Deveríamos aprender a escutar esse silêncio.
> O Divino Silêncio é uma palavra destinada a convencer-nos de que Ele, sim,
> sabe o que faz.
> Com o seu silêncio, diz-nos carinhosamente: "Confia em mim, sei o que é
> preciso fazer!"
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