Deus é maior!!!!!!!!!!!!!!

Junior é professor de geografia, Geógrafo, maranhense, católico, flamenguista, motense, amante da velocidade. Guia das Oficinas de Oração e Vida para jovens e um brasileiro que nunca desiste .

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Professor atualizado

Participamos de uma sociedade pós-moderna onde, a partir do aperfeiçoamento das telecomunicações, as possibilidades de comunicação aumentaram cada vez mais e a informação, a produção e a circulação de imagens, passam a ser os eixos centrais, substituindo a antiga visão antropocêntrica do mundo por uma visão que tem na globalidade e na integração seus elementos mais significativos. Penso que o professor de atual tem um desafio muito maior que a sala de aula, é estar preparado, reciclado, renovado para a sala de aula. Desta forma a sala não é um simples lugar onde se estará se repassando conhecimento. O professor não é para repassar conhecimento, mas para construí-lo juntamente com seus alunos. É nesta construção que aparece o desafio ao professor, ser inovador. Ser inovador é estar atualizado com as novas tecnologias, com as novas formas de agir e de pensar dos alunos.

Para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo é necessário que o professor esteja constantemente passando por um processo de formação, e este se dar através da reflexão-ação-reflexão. O ofício do professor é moldado por sua ação. Se o professor se qualifica teoricamente e o coloca em prática, sua ação é inovadora. Contudo, se não há qualificação não tem como ser inovador. Desta forma o profissional da educação que se qualifica constantemente, leva o aluno a ser reflexivo em suas ações, a estar preparado para o mundo do trabalho e para os meios sociais em que vive.


 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O PODER DE UM CRACHÁ

Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro:
Preciso inspecionar sua fazenda. Há uma denúncia de plantação ilegal de maconha.
O fazendeiro diz: "Ok, mas não vá naquele campo ali." E aponta para uma determinada área.
O oficial p' da vida diz indignado: " O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?" e tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro:"Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero....e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? me fiz entender?"
O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.
Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado. O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:

"Seu CRACHÁ, mostra o seu CRACHÁ."

terça-feira, 4 de maio de 2010

TEMPO E CLIMA.

CLIMA E TEMPO
Clima: pode ser definido como a sucessão habitual dos diversos tipos de tempos atmosféricos registrados em uma região ao longo de pelo menos dez anos, considerando-se temperatura, pressão, umidade, regime de ventos, atuação das massas de ar, relevo, correntes marítimas, vegetação e o homem.

Tempo atmosférico: É considerado a média de variações das condições atmosféricas em determinado momento e lugar da superfície terrestre. Quem estuda o tempo é a meteorologia.


A interação entre os 20 km de atmosfera mais próximos da Terra e a camada superficial do planeta dá origem ao clima. Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície terrestre e absorvida. Outra parte é irradiada constantemente para a atmosfera (radiações infravermelhas) e a aquece pela base.

Como a Terra é arredondada, o ângulo de incidência dos raios solares não é igual em toda a superfície. Varia conforme a latitude, dando origem às regiões climáticas. O excesso de calor do Equador e o frio dos pólos são parcialmente compensados pelos movimentos circulatórios da atmosfera. Esses movimentos são determinados pela rotação da Terra e pela pressão atmosférica provocada pelo grau de aquecimento da massa gasosa.

Classificação das Nuvens
As nuvens nada mais são que a umidade do ar condensada, constituída por gotículas de água ou cristais de gelo, cujos diâmetros variam de 0,025 a 0,1 mm.
A classificação atual, usada no mundo inteiro, é conhecida como classificação internacional: CIRRUS, STRATUS e CÚMULUS, além do NIMBUS.
Cirrus: São as mais altas, ralas, raras e brancas. Não provocam chuvas.
• Cúmulos: Aparecem em altitudes superiores a 2000 metros de altitude e lembram flocos de algodão.
• Stratus: Aparecem no crepúsculo, entre 500 e 100 metros de altitude, em forma de filamentos paralelos.
• Nimbus: São as mais baixas e escuras. Provocam mais chuvas imediatas.

Precipitações Atmosféricas
Correspondem às diferentes maneiras pela quais o vapor de água após condensar-se chega à superfície terrestre. A neve, o granizo e as chuvas são as principais formas de precipitações atmosféricas.
A neve: Nas zonas temperadas e nas zonas frias, quando a temperatura atmosférica está abaixo de zero, o apor de água contido no ar se congela, ou seja, vira gelo. Quando isso acontece, minúsculos flocos de gelo se precipitam lentamente.
O granizo: Mais conhecido como "chuva de pedra", o granizo consiste na queda de "pedras de gelo" que se forma no interior de cúmulos-nimbus. A formação de granizo ocorre quando nuvens carregadas de gotículas de água encontram uma massa de ar muito fria. Esse encontro provoca o congelamento das gotas, que acabam formando pedrinhas de gelo. As nuvens muito altas em geral contêm pedras de gelo.
A chuva: É a precipitação líquida na forma de gotas de água que caem das nuvens. Os tipos de chuvas são:
• Frontais ou de Frente
Resultam do choque entre duas diferentes massas de ar: uma quente e úmida e a outra fria e seca. Por ser mais pesado o ar úmido faz o ar quente subir na atmosfera. Este ar quente e úmido se resfria e com isso o vapor d´água se condensa, provocando chuvas demoradas. São também chamadas de chuvas ciclonicas ou de advecção e são muito mais freqüentes no inverno acompanhadas de queda de temperatura.

• Convectivas: Correspondem as chuvas ocasionadas pela subida do ar, fenômeno conhecido como ascensão ou convecção do ar, que se resfria em maior altitude, condensa o vapor de água, que forma nuvens e precipita-se como chuva. É característica das áreas intertropicais bastante aquecidas. Geralmente são chuvas fortes de curta duração e acompanhada de raios e trovões.

• Orográficas: Correspondem as chuvas causadas pelo choque das massas de ar úmido com o relevo. Esse tipo de chuva ocorre quando a massa úmida encontra uma área elevada e é impulsionada para maior altitude a fim de ultrapassar o obstáculo. Ao elevar-se a altitude, diminui a temperatura do ar, ocorrendo então a condensação do vapor d´água.

As Massas de Ar: É uma grande porção da atmosfera que se caracteriza ou se individualiza por suas qualidades de temperatura e umidade. Segundo a origem, é possível classificar as massas de ar em três grupos: equatoriais, tropicais e polares. Cada um desses grupos pode ainda ser dividido em dois grupos: os das massas oceânicas e os das massas continentais.

• Massas equatoriais: Formam-se ao longo da linha equatorial, entre 5ºN e 5ºS, portanto em baixas latitudes, e são quente e úmidas.
• Massas tropicais: Formam-se nas latitudes subtropicais. São massas bastante quentes, sendo a de origem oceânica bem mais úmida que a continental.
• Massas polares: Formam-se nas regiões próximas aos círculos Ártico e Antártico, sempre em latitudes superiores a 50º. São massas frias e úmidas (marítima) e frias e secas (continentais).

Quando duas ou mais massas de ar de características diferentes se encontram elas não se misturam. Forma-se entre elas uma faixa de transição, que recebe influências das massas envolvidas e que, por isso apresenta uma grande instabilidade meteorológica. Essa faixa de ar, bastante instável, denomina-se frente.
Circulação atmosférica: As massas de ar obedecem aos efeitos gerais da circulação atmosférica: uma massa adquire as suas propriedades a partir do contato com a superfície terrestre. Se uma massa de ar estacionar sobre uma região tropical do oceano com corrente marítima quente, isto é, com evaporação de muita água, ela será uma massa quente e úmida. Se parar sobre o Pólo, será fria e carregará a umidade do lugar.
Frentes frias – No inverno, o Pólo está mais frio e o ar mais denso. A pressão atmosférica aumenta e empurra a massa para os trópicos, onde a pressão está menor. São as chamadas frentes frias. Quando massas frias encontram massas quentes acontece a chuva frontal, devido à condensação da massa fria úmida.

TIPOS DE CLIMA
Podem ser divididos em cinco grandes grupos: quentes, secos, temperados, frios e montanhosos.
Quentes – Equatorial: domina as regiões próximas ao Equador. As temperaturas são altas, com médias anuais em torno de 25º C e muita chuva. Tropical: abrange a área intertropical. Excluindo-se a influência das altitudes, a temperatura média é superior a 20º C. As médias anuais de chuvas variam: quanto mais distante do oceano, menor a quantidade de chuvas. Subtropical: ocorre em áreas de latitudes superiores aos 23º C, tanto norte quanto sul. Apresenta verões quentes e invernos rigorosos, dependendo da ação das massas de ar. Compreende o litoral do golfo do México, nos EUA, região de Buenos Aires, na Argentina, litoral sudeste da Austrália e litoral sudeste da China.
Secos – Tropical árido: pode ser subdividido em dois grupos de acordo com a relação entre chuva e temperatura: de estepes ou semi-árido – típico de regiões de média latitude (como no oeste dos EUA, sul da Rússia e Ucrânia) e de baixa latitude, como no sertão do Nordeste brasileiro; de desertos ou árido – com índices de chuva inferiores à metade dos registrados nas estepes-, é característico do Saara, Arábia, centro da Austrália e Arizona, nos EUA. A amplitude anual de temperatura (variação entre a mínima e a máxima) é grande, com verões muito quentes e invernos frios. O volume de chuvas é baixo. Continental árido: apresenta as mesmas características do tropical árido, com a diferença de estar nas regiões temperadas.
Temperados – Mediterrâneo: localiza-se entre as latitudes tropicais e temperadas. Apresenta temperaturas médias entre 15º C e 20º C. Os verões são bem quentes e os invernos rigorosos e com chuvas. Abrange as áreas do litoral sul do Pacífico dos EUA, litoral do Chile, sul da Europa e norte da África. Oceânico: apresenta grande amplitude térmica anual. As estações do ano são bem definidas. Invernos rigorosos e verões quentes. Compreende o litoral noroeste da Europa. Continental: domina vastas áreas da América do Norte, interior da Europa e litoral nordeste da China. Os invernos são muito rigorosos com temperaturas médias de -10º C.
Frios – Continental frio: ocorre somente no hemisfério Norte, pois nessas latitudes o hemisfério Sul possui maior porção de superfícies oceânicas. O inverno é frio e o verão é quente. Abrange as áreas do norte do Canadá e vastas áreas da Sibéria (Rússia). Polar: domina extensas áreas do extremo norte do Canadá e Rússia e uma pequena parte da península Escandinava. Os verões têm temperatura média de 10º C. As chuvas são bastante escassas.
Montanhosos – Frio de montanha: quanto maior a altitude, mais baixa a temperatura. As áreas montanhosas possuem baixas temperaturas, com queda de 6º C a cada mil metros. As áreas dos Andes, Rochosas, Alpes, Atlas e Himalaia têm eterna neve nos cumes.